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Eu olhei para o Cadu, pelo jeito ele entendeu que eram problemas em casa.
Eliane: Tudo certo, meu amor? - me olhou de canto.
Samantha: Uhum! - assenti com a cabeça, levando uma garfada de comida a boca.

Cadu segurou minha mão, por debaixo da mesa, entrelacei nossos dedos, só o seu toque me deixava mais tranquila. Logo depois de almoçarmos, a Eliane colocou um bolo trufado na mesa.

Cadu: Eita, foi tu que fez veia? - passou a lingua nos lábios.
Eliane: Veia é a tua mãe! - fez careta pra ele.
Cadu: É tu mermo! - deu risada.
Samantha: Vai que tu é adotado, nego! - cutuquei ele, dando risada.
Eliane: Caraca, conta pra ele não! - piscou pra mim.
Mariana: Vai corta esse bolo, ou não? - suspirou impaciente.
Cadu: Vem cortar, Mariana, caralho! - olhou bravo pra ela.
Mariana: Vai se foder! - revirou os olhos.
Eliane: Ei! Mari, não começa! - arqueou as sobrancelhas.
Mariana: Tudo é eu! Vai pro inferno! - se levantou da mesa.
Eliane: Mariana! Vem cá! - alterou a voz.
A mesma deu as costas pra Eliane, indo em direção a rua. Fiquei meio sem graça, me senti culpada pela situação. E o Cadu percebeu.
Cadu: Nem da moral, pra essa otária! - alisou minhas costas, sussurrando no meu ouvido - Vamo pro meu quarto depois?
Samantha: Cadu - o repreendi com o olhar.
Cadu: Qual foi, caraí? - fez bico - Só quero namorar um pouco com tu! - sorriu malicioso.
Eliane: Meus amores - nos chamou, enquanto cortava o bolo - Vou lá chamar a Mariana, ela vai ver só! E vocês podem comer a vontade ai! - sorriu.
Cadu: Nem precisa falar, mãe! - riu.
Ele me serviu uma fatia de bolo, ficamos comendo e conversando.
Cadu: Bora pra minha casa ou quer ir no meu quarto? - me olhou, após comermos.
Samantha: Tu tem um quarto aqui? - olhei de canto.
Cadu: Tenho, pô! - sorriu.
Samantha: Ah vamos pra sua casa, quero conhecer lá! - sorri de canto, lhe dando um beijo no pescoço.
Cadu: Já vi que vai ser bom! - segurou minha nuca, mordendo os lábios com malícia.
Samantha: Para, bobo! - o empurrei - Sua mãe!
Cadu: Para, o que?! - mordeu meu lábio inferior - Ela não vai aparecer, vem cá, gata! - me beijou.

Iniciamos um beijo quente, sua lingua explorava cada canto da minha boca, me fazendo ficar excitada. Segurei sua nuca com força, aumentando a intensidade do beijo, fomos parando com selinhos, para recuperar o fôlego.
Cadu: Delicia! - mordeu meu pescoço - Bora?
Samantha: Vamos! - me levantei, meio sem-jeito.

Coloquei os pratos na pia, o Cadu foi ao banheiro enquanto isso, então fui esperar o mesmo na rua. A Mariana estava conversando com uma garota morena, as duas fizeram cara de nojo quando me viram. Eliane estava sentada na calçada, se levantou e veio falar comigo.

Eliane: Já vai, meu anjo? - sorriu.
Samantha: Já sim. Obrigada por tudo, estava tudo ótimo! - a abracei.
Eliane: Magina! Aparece de novo! - beijou meu rosto.
Cadu: Bora, Samantha - se aproximou, segurando minha cintura.
Samantha: Vamos! - sorri.
Cadu: Falou nega veia! - falou para a mãe, dando um beijo na testa da mesma.
Eliane: Tchau, moleque! Vê se toma juízo, hein! Pelo amor! - falou séria, retribuindo o beijo.
Cadu: É nois! - fez careta.

Me despedi dela mais uma vez, tentei falar 'tchau' para a Mariana, mas não queria ficar no vácuo. Entramos no carro e seguimos para a casa do Cadu. Não ficava tão longe, mas era na parte mais afastada da comunidade, realmente não tinha nada de sofisticado, só era bem espaçosa.

Cadu: Fica a vontade, gata! - falou, jogando as chaves em cima da mesa, quando já havíamos entrado.
Samantha: Aham! - murmurei, me sentando no sofá.
Cadu: Vamo pro meu quarto, vem! - me puxou pelo pulso.
Sorri maliciosa e me levantei, ele me puxou até o quarto, me jogando na cama.
Cadu: Escuro ou claro? - perguntou se referindo a luz do ambiente.
Samantha: Escuro! - respondi, me ajeitando na cama.
O mesmo fechou as cortinas, e a porta, deixando o quarto completamente escuro.
Cadu: Jaé! E agora vai ser minha? - perguntou, se jogando na cama, e subindo em cima de mim.

Não respondi, fiz melhor, lhe dando um beijo intenso. Ele estava explodindo de desejo, apertava meu corpo com muita força, me fazendo arrepiar, mordi seu lábio inferior, e desci os labios ate o seu pescoço, deixando evidentes marcas no mesmo. Sua mão direita alisou minha barriga, levantando minha blusinha e apalpando meus seios, soltei um gemido baixo.
Minhas mãos alisavam suas costas, aproveitei e tirei sua camiseta, ele fez o mesmo, tirando minha blusa. Sua lingua passeava pelo meu pescoço, e desceu pelo meu busto, abrindo o fecho do meu sutiãn, e me livrando do mesmo. Estava tudo indo rápido demais, mas eu queria, estava louca pra transar com ele.
Cadu caiu de boca nos meus seios, mamando literalmente, eu não conseguia me conter, e gemia sem pudor.

Cadu: Tá gostando, minha gostosa? - sussurrou no meu ouvido, e mordeu meu lóbulo.
Só consegui soltar outro gemido, em confirmação. Desci minha mão pelo fecho de sua bermuda, descendo o zíper da mesma, seu pau latejava na cueca, me deixando mais excitada ainda.
Tudo estava bom demais, se não fosse batidas estridentes na porta.
Cadu: QUEM É CARALHO? - alterou a voz, irritado.
XxXxX: Sou eu, porra! - uma voz masculina respondeu.
Cadu: Qual foi LF? - perguntou já mais calmo, dando mordidinhas no bico do meu seio.
LF: Pô, chapa. Tem um coroa na entrada do morro, falando que uma tal de Samantha ta aqui! Caraí, os moleque vai passar fogo nele! - falou entre risos.
Samantha: MEU PAI! - gritei.

AO SUBIR O MORRO (F!)Onde histórias criam vida. Descubra agora