I'm Yours

Her world goes on

Ola bebes, eu sou bem esforçada ta, escrevendo esse cap entre monte de trabalhos e provas. Deus me ajudaray! Boa leitura ;)

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Giovanna Povs

Sam estava arrasada. Ela era uma pessoa bem sensível, mas odiava admitir. Ela não gostava de mentiras e nem de que escondessem coisas dela, por isso odiava surpresa, e sempre ficava brava quando era a ultima, a saber, de um segredo. Não queria falar sobre assunto, nem me disse o que tinha acontecido, só contou que tinha brigado feio com o Bruno e que talvez - TALVEZ - não estaria mais juntos. Eu a ouvia chorando baixinho de noite, ficou assim por uma semana, mas essa nem é a pior noticia. Nos primeiros dias ela só comia sorvete e ficava assistindo filmes com finais tristes só pra poder ter uma desculpa pra chorar, como eu disse antes, ela é muito sensível.

- Sam... Eu não vou nem perguntar, eu sei que você não ta bem.

- Hm. - ela continuou folheando a revista, sempre comprava uma ELLEN pra ver todas as fotos e para saber se não tinha nenhum erro gritante de photoshop.

- Você me respondeu mesmo com "HM"? - estava em pé na cozinha fazendo um chá e ela estava sentada na bancada, continuou na posição que estava. - Olha só, já faz quase duas semanas... Você não conversou comigo sobre o assunto e eu estou me sentindo incomodada. "Irmãs compartilham tudo" se lembra? O juramento...

- É claro que lembro só que... Não quero... Você sabe. - fechou a revista devagar. - Não quero lembrar de coisas agora. Preciso de um tempo, pra pensar... Relaxar.

- Sam... Não quero pressionar você, mas eu não estou vendo isso. Você está ficando pálida e parece estar carregando um peso enorme nas costas. Seja o que for não vou te julgar nem julgar sua decisão... - me sentei do lado dela e parecia que tínhamos trocados de papel, era engraçado pois ela era quem sempre me aconselhava sobre os meus "rolos".

- Tá bom... - Sam respirou fundo, parecia que daria a pior noticia do mundo. Bom, eu espero que não seja.

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- Não Bruno, ela não quer falar com você. - Falei com a boca um pouco distante do telefone. A ligação estava no viva-voz e Sam estava ao meu lado.

- Eu preciso falar com ela, mas ela não que me atender... Nem conversar... Você não pode, sei lá, conversar com ela? - sua voz estava trêmula, parecia estar cansado.

- Eu não quero me envolver nesse problema de vocês. Dá um tempo pra ela, você sabe como ela é. - Samantha me olhou e me imitou sem emitir nenhum som.

- Você... Sabe?

- Ela me disse o que aconteceu, porém nisso eu não posso fazer nada, só posso avisar que você ligou é quer falar com ela... Sinto muito por não poder ajudar.

- Obrigado Vanna, você me ajudou muito. Até depois então.

- Até Bruno. - desliguei o telefone e observei Sam se levantar e andar de um lado pro outro.

- Que mentiroso que ele é... Ai que raiva! Eu não quero nem ver a cara dele. Agora fica dando uma de inocente... - bufou. - Eu sou muito burra mesmo.

- Você não é burra, só é ingênua. - tentei acalmar. - Será que dá pra você para de andar de um lado pro outro?

- É só mais uma das palavras para usar no lugar de "pessoa burra". E eu to inquieta demais pra ficar parada.