Freedom

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Gente gente, ces tão gostando? esse cap tbm tem muitos pontos de vistas mas é pq a sam nao estava acordada e esse momento é super necessario saber o que todo mundo ta pensando/fazendo aaaaaaaa. Boa leitura ;)

Obs: a mídia só assiste depois de ler o cap inteiro ;)

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09/11/16 05:30

BRUNO POVS

Cada dia que passava eu fumava mais ainda, andava nervoso, ocupado e cansado. Mesmo tendo Samantha nessa situação não pude parar com a minha vida; não porque não quis, mas os produtores e fãs pareciam não entender, me cobrando sempre a estréia do álbum novo. Não vou mentir e dizer que não estava animado com o álbum, mas isso era antes de acontecer o acidente com a Sam e ficar nessa situação. Depois de muita insistência deles eu resolvi publicar o disco mesmo assim, ficaram nessa insistência de dizer "que eu sou um artista e não posso me abalar com isso" e blá, blá, blá...

De três em três dias eu levava flores para Samantha. Bem, ela não via as flores, mas eu as colocava em um jarro do lado da cama porque o quarto era muito branco e bege, me deixava meio incomodado o fato de parecer um quarto de hospital - eu sei que estávamos em um quarto de hospital, mas ele não precisava parecer com um -, então eu sempre levava rosas ou cravos.

- Eu tenho que ir pro trabalho, mas a enfermeira já veio aqui hoje. - Giovanna se levantou do sofá, ela parecia estar cansada. - Qualquer coisa você me liga.

- Sim, claro. - respondi.

GIOVANNA POVS

A coisa mais difícil e chata de tudo era ter que lidar com as perguntas e os curiosos. Não era a mesma coisa no trabalho, eu passava a maior parte do tempo divagando e pensando em como eu poderia ter ajudado Sam. Eram sempre as mesmas perguntas "como ela está? Como está Bruno? Como esta...". Fingiam solidariedade só para saber se Samantha ainda continuava viva.

Estava todo mundo triste e para baixo, os pais de Sam passaram a meio que morar comigo agora, eu não me importo nem um pouco na verdade são uma ótima companhia e é maravilhoso já que eu não me sinto tão sozinha. Clara definitivamente era uma segunda mãe, sempre me perguntando se estava bem, se eu precisava de algo. Teve um dia que ela fez um almoço e mandou eu levar para o trabalho, como quando ela fazia para Samantha e eu na escola.

Agradeço a Deus por pelo menos ter alguém que compartilhasse a dor comigo, pelo menos naqueles primeiros momentos. Ester estava sendo um doce e estava super me ajudando a me manter centrada no trabalho, ela sempre passava pela minha mesa perguntando se eu queria alguma coisa.

- Já vai fazer dois mês. - eu disse olhando a xícara de chá bem na minha frente. - É estranho não ter ela aqui, é como se ela tivesse feito uma viagem e tivesse desaparecido, porém eu sempre a vejo no hospital.

- Ela vai acordar. - Ester me abraçou alisando minhas costas. - Só está fazendo aquele mistério todo que ela sempre faz.

- Não tenho tanta certeza disso.

CLARA POVS 

05/12/16 17:44

Estava sendo difícil ver minha filha naquela situação. Mais difícil que o câncer, mais difícil que tudo pelo que já passei nessa vida. Eu nunca imaginei que veria minha Sammy assim, e se eu pudesse estaria no lugar dela, entraria no lugar dela mil vezes se necessário. Ela não merecia isso, nunca mereceu isso.

Eu mal dormia e comia, passava as noites orando e rezando pedindo para Deus dá mais uma oportunidade para ela, era tão jovem só tinha vinte e sete anos, não poderia morrer agora. Tentei cuidar da minha saúde também, mesmo negligenciando às vezes eu tentava. Não poderia estar doente quando Sam voltasse.

I'm YoursOnde histórias criam vida. Descubra agora