Young Girl

1.2K 67 31
                                    

Boa leitura! ;)

************°°°************

SAMANTHA POV'S

Sábado 14:30

Acordei com o sol em meu rosto, estava com muita dor de cabeça parecia que eu tinha batido forte com ela. Sentei na cama com os olhos ainda fechados e toquei onde estava doendo, quando abri os olhos tomei um susto.

— ONDE. CARALHO. EU. TO? — estava confusa e com medo. Era um quarto muito grande e não parecia nem um pouco com o meu. Não conseguia me lembrar de muita coisa, nada na verdade a ultima coisa que lembro e de um esquisito na boate. — NÃO, NÃO, NÃO, NÃO... — por um momento achei que tinha ido pra casa de alguém e transado.

Então eu percebi que ainda estava vestida, fiquei aliviada. Acho que se pelo menos tivesse acontecido algo eu estaria nua. Só pensei em levantar e sair dali o mais rápido possível, estava na casa de um estranho, não iria ficar dando sopa por ai. Vi o pequeno criado mudo do lado da cama e peguei meu celular, ele estava descarregado.

Parecia um pesadelo. Não sabia a onde estava, com quem estava e o que tinha acontecido. Sai do quarto nas pontas dos pés com os saltos na mão tentando andar sem fazer barulho, ouvi vozes vindo de algum lugar. Parei e me escondi.

— Praticamente foi isso que aconteceu. — a voz que falou era masculina.

— Cara, que loucura, ainda bem que você estava lá, já pensou o que poderia acontecer com ela. — prestei bastante atenção e sabia que estavam falando de mim. — Já vou indo nessa, Urbana está me ligando.

— Vai lá. — ouvi um barulho de cadeira se arrastando e fiquei parada no corredor quando vi um homem batendo de frente comigo. Falamos "ai" ao mesmo tempo.

— Você acordou, já estava achando que estava morta. — ele falou e deu um sorriso, percebi que era o BRUNO MARS, bem na minha frente! "Eu estou na casa do Bruno Mars?" pensei. Fiquei tão nervosa e paralisada que eu não sabia como reagir e nem sabia direito o que estava acontecendo. — Você não é muda né? Está me ouvindo?

— Ah, desculpa... Que horas... Que horas são? — perguntei me enrolando nas palavras.

—São... — pausou para olhar no relógio de pulso. — 14:45.

— Isso só pode ser brincadeira. — disse sem pensar, as palavras simplesmente saíram. Tão trágico que chega a ser hilário. Estava na casa da pessoa que deveria fotografar HOJE, e pior: Estava atrasada.

— Algum problema? Você tá bem? — Bruno me perguntou tocando no meu braço esquerdo, toda vez que eu falava colocava as mãos na cabeça por causa da dor que estava sentindo quando movia o pescoço.

— É só dor... — tinha que falar pausadamente e isso estava me irritando.

— Vem aqui, vou ver se tenho algum remédio pra dor de cabeça.

Fomos até a cozinha e ele pegou uma caixinha de primeiros socorros em cima de um armário; achei engraçado o fato dele guardar os remédios na cozinha e não no banheiro. Ele revirou a caixinha e tirou de lá uma cartela que continha duas pílulas, retirou duas e guardou a caixinha no lugar. Foi até a geladeira pegou uma garrafa de água e veio em minha direção me entregando as pílulas e a garrafa.

— Obrigada. — assentiu com a cabeça e eu bebi as duas pílulas de uma vez, tentei ficar calma para ver se minha dor parasse ou pelo menos diminuísse de intensidade.

— Então... Será que agora você poderia me falar o seu nome? — ele sentou em um banco perto de mim e olhava. Nossa, os olhos dele eram enormes.

I'm YoursOnde histórias criam vida. Descubra agora