Capítulo 2

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Henrique

Quando eu cheguei em casa, encontrei a minha filha no colo da minha mãe, mas ela não estava com a cara nada boa.

-oi mãe

-oi filho, que dizer que agora eu tenho uma netinha.

-sim mãe, minha filha, minha pequena Ana vitória.

-ela é tão linda filho, ela tem o seu rosto, quando você era bebê.

Eu contei tudo para minha mãe, mas meu pai estava no escritório me esperando. Eu deixei minha mãe com a minha filha e fui até o escritório do meu pai e entrei.

-oi pai

-como você pode Henrique?

-eu não sabia pai, eu descobrir que era pai três horas atrás.

-eu te falei para você ficar longe daquela família e você não me ouviu como sempre.

- eu sei que o senhor me avisou pai, mas agora também sou pai e mãe, por que aquela mulher que colocou no mundo não quer saber dela.

-eles não têm coração filho, eu te falei que não queria nenhuma ligação com aquela família.

-eu sei pai, mas o que eu posso fazer?

- não sei devolver para mãe dela.

- de jeito nenhum pai, eles a abandonaram e se der de volta para eles, eles vão colocar ela no orfanato, eu jamais faria isso, eu vou cuida dela, ela é minha filha.

-então você vai ter escolher, porque eu disse para você, que eu não queria nenhum vínculo com aquela família.

Eu não estava acreditando que meu pai estava dizendo.

-o que senhor está dizendo pai, você quer que eu abandone a minha filha.

-não quero que você abandone sua filha, eu só quero que você entregue de volta para eles e eu te ajudarei a dar todo tipo de suporte para ela.

-e se eu não quiser fazer isso?

-você vai ter caçar o seu rumo, porque aqui ela não fica, sei que ela é minha neta, mas o outro avô dela já me prejudicou muito e fez uma coisa imperdoável.

-ela não pode pagar pelos erros, o que ele fez pai?

-eu sei, mas essa menina me faz lembrar o erro dele, eu não posso aceitá-la.

A minha cabeça estava a mil, mas já tinha tomado a minha decisão.

-pois bem pai, eu vou ficar com ela, ela é minha filha e não vou a abandonar como a mulher que deu a luz a ela.

-Então você vai sair da minha casa, sem levar nada que foi pago com meu dinheiro Henrique, quero ver você como vai se virar para criar essa criança, você é um irresponsável, você só saber curtir a vida e nunca trabalhou.

-eu sei pai que eu não sou o seu filho perfeito, e sei que nunca trabalhei, porque até agora não precisei, e não se preocupa que eu não vou levar nada que você pagou com seu dinheiro, então eu levarei só que verdadeiramente me pertencer, eu vou cuida da minha filha, vou dar o meu jeito.

-se você que assim, que seja assim.

-tchau pai

Sair batendo a porta do escritório, eu passei pela sala e minha mãe estava chorando e eu a abracei, se o meu pai quis assim então vai ser, o importante aqui é a minha filha.

Depois subi para meu quarto para pegar só as coisas que me pertencer, algumas roupas, só que eu comprei com meu próprio dinheiro e o ganhei do meu avô que nos deixou há um ano, eu sofri muito e ainda sofro, ele era único que me entendia, ele era pessoa simples, mas eu o amava muito. Eu peguei o que é meu e desci as escadas com minhas malas, peguei a chaves do meu carro entreguei para minha mãe, para ela entregar para meu pai e ela estava chorando.

O nosso presente ( concluído ) Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora