Capítulo 5

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Mirela

O que esta acontecendo comigo? Nem tem vinte quatro horas que eu o conheço. Mas meu coração acelera só dele olha para mim. Eu não sei o que é isso, só sei que não é ruim. Agora estamos aqui na casa que era dos avós dele, apesar de estar muito tempo que ninguém vem aqui, Ela está arrumada só precisa de uma limpeza para tira o pó e ampara um pouco as plantas lá fora, porque termos uma bebê e falado dela, ela é tão fofa ,quando em Henrique foi tenta fazer a mamadeira dela, ela sorriu para mim, o meu coração encheu de alegria, tão pequena e passado por tudo isso, o abandono da mãe e sendo negada pelos avôs, mas sorte dela que tem o pai dela e agora a mim, porque a partir de hoje vou cuida dela, nem que seja por pouco tempo, até seu pai arruma uma esposa e que cuida dela também, mas em quanto isso não acontece. Eu vou amar essa princesinha como se fosse a minha própria filha e nunca vou deixa ela sofrer o que eu sofri sem mãe.

Pego uma panela que encontrei no armário e lavei depois coloquei água para ferver e depois adicionei o leite que é para os bebês, coloquei na mamadeira e deixei esfriar um pouco na água até fica morna e levei para bebê.

Cheguei à sala o moço Henrique ainda estava com ela nos seus braços ninado ela, imagem é tão linda que daria uma bela foto. Parece que ele percebeu que estou olhando para ele e vira para onde estou e eu fico sem jeito.

- Oi.

-oi, aqui está.

-obrigado Mirela.

- de nada.

E entreguei a mamadeira para ele e me sentei perto dele e fico olhando para pequena vitória.

-ela esta com sono, mas ela não quer dormir.

-depois da mamadeira ela vai sim, os bebês sãos assim. Primeiro eles encher as barriguinha deles fofa e depois dormir como um anjinho.

- você gosta muito de crianças.

- sim Henrique, eu gosto muito de crianças, a minha vida até hoje foi no orfanato. No orfanato e as crianças eram como os meus irmãos que nunca tive e eles eram minha família e quando um deles ia ser adotado, meu coração dividia em dois, primeiro porque ele não estaria mais ali e eu sentiria saudade, mais feliz por ele ou ela ter encontrado uma família e que seria amado.

- e porque você não foi adotada? Você é tão calma e paciente.

- eu não sei, mas nem sempre fui assim moço, eu já fui uma menina travessa.

-Duvido.

- vamos dizer que eu me defendia e no final a culpa era minha, sendo que não era a minha culpa.

-mas por quê?

-tinha uma menina no orfanato que gostava de pegar no meu pé, ela tirava a minha paciência, até que dia ela me provocou tanto que eu revidei, eu e ela saímos no tapas até que uma freira apareceu e para o meu azar era a freira que não gostava de mim, sempre me maltratava mal e ainda era uma puxa saco da outra menina.

- e o que aconteceu?

-ela livrou a cara dela e eu fiquei de castigo todos os dias lavando a louça do orfanato durante um mês e que era muito para mim na aquela época. E tem vez que terminava só de noite e com isso eu perdia a hora da visita dos casais que queria adotar uma criança e isso durou por mais um ano até que um dia a menina entrou na biblioteca e me disse que foi adotada e que eu nunca seria adotada e que se meus próprios pais não me quis, quanto mais os outros e isso me machucou.

Mas ela foi embora e duas semanas depois a freira também saiu do orfanato, alegando que não queria ser mais freira. E depois que elas saíram eu tiver paz.

E os anos passaram e eu não fui adotada, mas aprendi muito até completar a maior idade e ter que sair do orfanato e hoje estou aqui começando a minha vida fora do orfanato.

Eu nem tinha percebido mais estava chorando.

-desculpa moço e que eu não gosto de me lembrar.

- não precisa perdi desculpa Mirela é os seus sentimentos, e eu entendo o que você passou, foi muito difícil pra você e não ficar triste, porque tudo tem a razão ou motivo.

Ele disse segurado a minha mão, mas quando ele tocou a minha mão, eu senti um choque que até me arrepiei e o meu coração que já estava acelerado, acelerou ainda mais e o seu toque me trouxe uma paz que nunca tinha sentido antes.

-obrigada.

- de nada menina, mas gosto de te ver sorrindo, não chorando e você não vai ficar mais sozinha, agora tem a mim e Ana Vitória. E obrigado por estar aqui, porque nem sei o que eu ia fazer sem você aqui Mirela.

E eu senti sinceridade em suas palavras.

- de nada, eu estou aqui para o que der e vier. Você me ajuda e eu te ajudo. E vai ser um prazer cuida dessa princesinha linda e eu só tenho que agradecer, porque eu nem sei para onde eu ia.

- mas agora você está aqui comigo e obrigado por confia em mim.

Ele deu um sorriso e que sorriso.

-eu vi que você era uma pessoa boa, se você não estivesse aqui eu estava perdido.

A gente parou de falar, mas os nossos olhar estava conectado e o meu estômago parecendo que tinha várias borboleta, mas eu nem sei que estava acontecendo comigo, mas eu tinha que quebrar isso é de repente eu falei:

-amigos?

E eu estendi a minha mão e ele segurou.

-amigos.

E de novo eu senti aquele arrepio e eu já estava ficando sem jeito.

-eu acho tem uma padaria aqui perto, eu vou lá ver, que dizer compra algumas coisas para a gente comer.

- deixa eu vou, Mirela, é perigoso você sair essa hora sozinha, faz assim fica aqui com a vitória e eu vou lá e já volto.

Ele me deu a bebê.

-tá bom.

E ele saiu, fiquei com bebê e ela dormiu e coloquei-a no bebê conforto.

E fiquei sentada no sofá olhando a bebê, até eu cair no sono também. 

O nosso presente ( concluído ) Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora