Capítulo 4

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Henrique

— Eu aceito

Quando me ela falou, o meu coração acelerou, eu nem sei o que deu em mim para fazer essa proposta para ela, mas fiquei feliz que ela aceitou. Por um lado acho meio que estranho eu nunca fui de agir desse jeito.

- Obrigado Mirela.

— Mas para onde vamos?

- Vamos para antiga casa dos meus avós.

- Mas vai demorar muito moço?

- Acho que duas horas chegamos lá.

- Tá bem e a bebê, ela já tomou mamadeira hoje?

- Sim, agora ela está dormindo.

- Que bom, ela é tão linda, ela tem muito de você.

- Obrigado e ainda bem, porque ela não merece a mãe que tem e eu vou fazer de tudo para minha filha não precisa dela.

- Eu acho bonito o jeito que você falar de sua filha e está lutando pela sua filha. Eu queria que os meus pais tivessem lutado por mim, mas não acharam mais fácil me abandonar.

— Me desculpa de te fazer lembrar o que aconteceu com você.

— Margina moço, é a verdade, mas não que quero falar disso agora.

Ela deu um sorriso para mim e seguimos viagem conversando, até chegar à casa que era dos meus avós.

Saímos do carro e olho para endereço em minha frente.

- É aqui?

Diz Mirela

— Eu acho que é aqui, mas está muito diferente desde da última vez que eu tiver aqui.

- E quando foi à última vez que você esteve aqui?

- Eu acho que faz dez anos, foi quando Meu pai não deixou mais eu vir aqui, e a parti da ir os meus avós que ia nós ver e era bem raro, porque Meu avô e meu pai nunca se deram bem. E quando o meu pai viajava, eles iam lá em casa. Foram assim durante esses dez anos, até que minha avó ficou doente e eles tiveram que alugar uma casa, porque ficava perto do hospital na cidade onde fica casa dos meus pais, eles podiam ficar lá em casa, mas meu avô não queria.

- E o que aconteceu?

- Aconteceu que minha avó não resistiu o tratamento e acabou falecendo, meu avô ficou arrasado, sofrendo a perda da minha avó. E eu também sofrendo com tudo que estava acontecendo, os meus avós era mais meus pais do que meus próprios pais.

Minha mãe cuidava de mim e do meu irmão, mas atenção dela era pouca. Ela passava mais tempo no hospital do que com a gente.

— Ela estava doente?

— Não, ela é médica e meu pai também é medico.

- Mas ela estava salvando vidas moço.

— É isso que me conformava Mirella, que meus pais estavam salvando vidas, mais em casa, era mais complicado, mas mesmo assim eu os amos. Tem coisa que a gente tenta esquecer. Mas a vida que segue e dois anos atrás meu avô faleceu de infarto. Eu sofri muito. Porque só meu avô que me entendia.

— Eu sinto muito pelos seus avós moço.

- Obrigado, mas agora vamos.

A Mirella pegou a minha princesinha no colo e eu peguei as nossas malas, eu abrir o portão e entramos, o quintal estava com mato alto, parecendo que tem muito tempo que ninguém vem aqui. Entramos na casa estava do mesmo jeito, ela era muito simples e estava do jeito que minha avó deixou, mas tudo estava coberto.

- Aqui é confortante.

Diz Mirela

- É, mas precisa de uma boa faxina, mas a casa não era para está assim, já que minha mãe ligava para uma mulher fazer uma limpeza aqui e pagava por isso, pelo jeito estava enganado a minha mãe.

- A gente dá um jeito, só precisamos de uma vassoura, rodo, panos e produtos de limpeza. E resolvemos isso.

- Mas também precisamos de comida, porque aqui não tem.

- Olha quem o acordou, oi bonequinha, esta com fome princesa.

- E acho que temos outro problema, temos que comprar um berço para ela.

- Eu acho que vi um mercado quando estava vindo para cá. Que horas são?

Diz Mirela, e eu olhei para tela do meu celular.

- É uma hora da tarde, acho que mercado está aberto.

- Esta bem, daqui a pouco a gente vai, mas primeiro precisamos dar mamadeira para bebê.

- Tá bom, eu vou fazer.

Eu peguei a mamadeira dela e coisa que tinha comprado e fui para cozinha, mas não tinha micro-onda e eu nem sei como fazer a mamadeira sem micro-onda. Eu acho que Mirela pode me ajuda.

Eu fui até a sala e lá estava Mirela e a minha princesinha, Mirela estava cantado para minha filha e fiquei um pouco admirando elas, Mirela é tão linda, tão delicada e atenção que ela dar para minha filha, parecendo que ela é a mãe da minha filha. De repente ela olha para mim e eu fico sem jeito.

- Oi

- Oi

- Aconteceu alguma coisa Henrique?

- Sabe é que, É que eu não sei fazer a mamadeira sem ser no, Micro-onda.

- Isso que dizer que você não saber mexer com o fogão?

- É isso.

- Então segura a bebê, que eu vou fazer tá bem.

- Tá bom.

Ela me deu a bebê, mas os nossos olhares ficaram conectados um no outro por alguns segundo, até Mirela o quebrar a conexão e olha para min há filha.

- Eu acho que eu vou fazer a mamadeira dela

— Tá bem.

E ela saiu para cozinha e eu olhei para minha filha.

- Oi minha princesa.

Segurei a sua mãozinha, e ela estava olhando para os lados.

— Você viu princesa a nossa casa, você é tão linda minha filha, eu juro para você que nunca vou te abandonar, eu já te amo minha filhinha.

Eu beijei a sua testa e ela me dar um sorrisinho lindo sem dente para mim.

- Que sorriso lindo minha princesa, essa vai ser nossa nova vida. Eu, você e a Mirela.

- Você gosta dela minha princesinha

E ela dar mais um sorriso

- Eu também gosto dela filhinha.

Eu não sei que está acontecendo comigo, mas Mirela me traz paz e eu sinto essa paz, eu sei que é cedo, mas tem alguma coisa mais, mas eu não sei o que é, mas é um sentimento bom e eu sinto isso.

O nosso presente ( concluído ) Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora