capítulo 41

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Mirela

Acordei, pensando que tudo era um pesadelo, mas é tudo real, estou sem a minha filha e logo vou perder a minha liberdade, por causa de uma mentira, eu estou me sentindo culpada, era para eu ter indo embora antes que isso acontecesse. Mas meu amor por Henrique e aninha é muito maior e agora estou fazendo ele sofrer, deixando ele sozinho sem aninha e sem mim e isso está doendo muito. Eu estou sem vontade para nada sendo que as dez horas, eu tenho que está  nessa clínica. Agora  estou olhando para Henrique ele dormindo.

-perdão meu amor

Ele abriu os seus olhos.

-eu não  tenho que te perdoar meu amor, não foi sua culpa.

-foi sim

-não foi

E ele me abraçou

-eu vou tirar você daquela clínica, você não é louca, eles que deveria está lá, não você.

-o que pode acontecer meu amor?

-eu não sei, mas você não vai ficar lá por muito tempo.

-calma meu amor, se tudo foi uma armadilha, a verdade vai aparecer e tudo vai ser resolver, só precisamos ter calma.

- eu estou perdido meu amor.

- olha para mim meu amor, seja forte por nós três , eu não sei o que eles vão fazer comigo, porque na última vez foi horrível, mas seja forte meu amor, eu te amo, amo aninha, neste momento pense e não haja por impulso. Eu confio em você, e em Deus, tenho certeza que é só mais uma fase.

-tomara meu amor.

Ele me abraçou e beijou a minha testa.

-te amo

-te amo

Depois fomos se arrumar para ir hospital psiquiátrico. Eu fiz uma pequena mala e peguei o meu colar de coração que tem fotos de nós três.

Mas quando eu cheguei à sala e tinha um oficial de justiça, um homem e uma mulher de branco.

-o que está acontecendo?

-viemos leva senhorita para o hospital.

-mas eu  já estava indo.

-eu já ia levar ela.

-estamos aqui para acompanhar  ela até o hospital.

-mas não precisava.

- só estamos cumprindo a lei.

-mas primeiro ela vai tomar café

-a gente espera.

-eu já perdi a fome meu amor. Vamos

-mas meu amor você não comeu nada ontem.

-eu não consigo meu amor, mas estou bem.

-vamos.

-desculpa senhor Henrique, mas você não pode acompanhar ela.

-por que não?

-ordem é ordem. Você só pode ver ela daqui uma semana, faz parte do tratamento.

-isso é maluquice.
Falou Henrique

-só deixa ele me acompanha até a porta do hospital.

-não podemos deixar

-mas eu posso, eu sou médica e ainda mãe dela.

-senhora tudo bem, vamos.

- só me dar um tempo com ele.

O nosso presente ( concluído ) Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora