Quebrando a Roda

Celebração em Winterfell

Com o General Eddard Stark à frente, ao lado da Comandante Daenerys Stark, um pouco mais atrás vinham o Coronel Robb Stark e o Tenente Jon Stark, o Exército Nortista caminhava triunfante de volta para Winterfell. Daenerys aproveitou o momento ao máximo, com orgulho ela se sentia uma verdadeira heroína ao lado dos homens de sua família. 

Entre a multidão que acompanhava a chegada do exército na cidade, ouvia-se gritando "Stark! Stark!". Aquilo já a deixou cheia de orgulho, afinal os Stark foram os que a acolheram e a aceitaram como uma filha entre eles. Além disso, seu casamento com Jon só reforçou essa ideia. Seu nome estava ligado não só a uma das famílias mais importantes do Norte, mas agora, mais do nunca, ela fazia parte da família que libertou Westeros e tinha trabalhado diretamente para essa Liberdade. 

Foi quando pensava nisso que começou a ouvir em meio à multidão: "Daenerys Stark! Daenerys Stark! Daenerys Stark!"

Seu coração quase explodiria de orgulho de si mesma. Aquele era o primeiro grande passo para que seu nome ficasse na História para sempre, assim como ela tanto almejava. Com um sorriso enorme, ela se virou para onde vinha o som de seu nome sendo chamado e acenou para a multidão com toda elegância e altivez.

Jon, muito pelo contrário da esposa, sentia-se extremamente acanhado de tamanha atenção de toda cidade. Ao ouvir o nome da amada no meio do seu sobrenome, não pôde deixar de sorrir e se orgulhar do reconhecimento dos esforços dela. Mas logo depois, teve a enorme vontade de cavalgar do lado dela, ou melhor, tirá-la logo daquele tumulto e protegê-la de toda aquela atenção exagerada. Com um certo pesar, Jon sabia que Daenerys estava amando tudo aquilo. Deixou então que a esposa tivesse aquele momento de fama.

Robb ao lado do irmão, não exibia o sorriso orgulhoso de sempre, mas expressava sua preocupação. Apesar de toda alegria, aquele conflito tinha sido o mais violento de todos e os horrores vivenciados acompanhariam a todos para sempre, naquele dia ele temeu por ele e por Roslin. Sua pobre esposa tinha feito um sacrifício se casando com um estranho e correu o risco de ficar viúva várias vezes. Roslin não merecia ficar sozinha. Se algo acontecesse a Robb, sua esposa não estaria desamparada, sua família os apoiaria. Mas ele não queria deixá-la. Ansiava por sua companhia mais que tudo. Robb cumpria suas promessas. E o tempo, em sua passagem, e quando ficou longe de Roslin, se encarregou de ajudá-lo a cumprir a promessa de que a amaria.

Eddard tinha pesar e alívio no coração. A Guerra estava vencida, o maior objetivo pelo qual tinha lutado nos últimos anos fora alcançado. Mas agora, o futuro era incerto. Ele sabia que as responsabilidades cairiam sobre ele, assim esperava conseguir manter toda a nação unida.

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Bran e Rickon espreitavam pela amurada da Fortaleza toda agitação da cidade. Ao longe conseguiam distinguir as figuras destacadas do pai, os irmãos e a cunhada.

-São eles!-Bran afirmou com toda certeza.

-Tem certeza? - Rickon questionou - está muito longe, não tem como saber que são eles.

-Olha com atenção irmãozinho-Bran aconselhou com paciência.

Rickon olhou fixamente para os soldados à frente e finalmente concordou com o irmào.

-Vem Bran temos que avisar a todos!-ele puxou o irmão com ansiedade.

Os meninos correram e rapidamente chegaram ao interior da mansão, encontrando Catelyn e Roslin juntas.

-Mãe, tia Roslin-Bran chamou-eles estão chegando.

Sem pensar duas vezes, Catelyn correu para a frente da mansào, Roslin em seu encalço. Logo Sansa e Arya se uniram a elas.