Hoje começo mais um ano como professor, só que dessa vez em outra faculdade.
Sou amigo do diretor, que depois de ter um imprevisto com o outro mestre, pediu minha ajuda.
Creio que será uma boa experiência.
Me chamo Arthur Monteiro e sou professor de psicologia, além de empresário no ramo de investimentos. Tenho 30 anos, alto, cabelos e olhos castanhos. Pelo fato de gostar muito de me exercitar nas horas vagas, tenho um bom porte físico.
Acordei cedo como de costume, tomei um banho revigorante, vesti meu terno e fui para a faculdade.
Estacionei meu carro e fui em direção à diretoria.
Esse lugar é bem estruturado e reconhecido em todo o mundo. Não são todos que tem a honra de estudar aqui e aos que não tem como arcar com os custos, devem ser muito esforçados, pois o processo seletivo exige dedicação e disciplina.
Não demoro muito a chegar e assim que me vê, Luís vem em minha direção com os braços abertos.
— Arthur, que bom ver você, já faz um bom tempo que não nos encontramos, não é?! -
— É bom ver você também. Realmente não nos encontramos a alguns meses. Como vai? - Pergunto.
— Graças à sua ajuda, com um problema a menos agora. Que bom que aceitou esse cargo de professor. Não sei como encontraria alguém tão bom quanto você em pouco tempo. - Diz.
— Que isso. Não te deixaria na mão. Então... Qual é minha sala?
— Ficará com a 305.
Ele sabe a paixão que tenho em ensinar e passar para frente o conhecimento, então nem se incomoda que nossa conversa não se estenda mais.
— Vou indo. Já está na hora. - Lhe estendo a mão.
—Tudo bem. Boa sorte. - Corresponde ao meu gesto. - Ah, o Miguel também começa hoje.
— Sim, nos encontramos mais tarde.
Miguel é o meu melhor amigo e é professor de matemática.
Me despeço de Luís e vou procurar minha sala.
Enquanto caminho pelos corredores, recebo vários olhares, principalmente das meninas.
Não que eu me gabe, mas sei que tenho uma boa aparência, porém não estou aqui para isso.
Me envolver com uma aluna está fora de questão.
Esse tipo de relação pode nos prejudicar e gerar problemas dos quais prefiro evitar.
Encontro meu mais novo local de trabalho. Chego exatamente no horário e todos entram comigo.
A sala parece completa, indicando que terei muitos alunos.
Observo os rostos atento a mim e me pronuncio:
— Bom dia. Sou o professor Arthur Monteiro e passaremos esse ano juntos. - Recebo alguns cumprimentos.— Como de costume, falarei brevemente sobre mim. Primeiro de tudo... não tolero atrasos, distrações, desculpas esfarrapadas e corpo mole. Se passei um trabalho, ou atividade, o mínimo que espero, é que façam. Caso contrário, não precisa me procurar para se lamentar, pois não adiantará. Quero responsabilidade. Continuando... - Falo sobre meu currículo, temas que serão abordados e minha forma de avaliação.
De repente, sou interrompido por alguém na entrada.
— Entre. - Autorizo.
Quando a porta se abre, posso ver uma moça incrivelmente linda, mas aparentemente envergonhada.
Seus cabelos são loiros e estão presos, além de olhos castanhos muito atraentes, devo admitir.
Mesmo que eu não deva, minha mente não consegue deixar de imaginar como seria deixar uma marca em sua pele exposta pelo pescoço livre.
— Posso ajudar senhorita? - Pergunto seriamente.
Ela me diz ser aluna da minha sala e descubro seu nome... Anne Ribeiro. Lhe cai muito bem.
Quando falo sobre seu atraso, seu rosto fica vermelho e mais encantador que antes.
Eu não devia pensar esse tipo de coisa.
Digo a ela que atrasos não me agradam de forma alguma e garante que não repetirá de novo. Acho bom que não aconteça mesmo.
— Pode se sentar. Continuaremos com a aula. - Digo.
Enquanto passa por mim, sinto seu perfume doce e suave.
Achando um lugar para si, começa a prestar atenção. Pelo menos isso.
Não consigo tirar meus olhos dela. É como se eu precisasse continuar minha aula, mas meu cérebro está mais interessado em outro ponto.
Quando um rapaz resolve tirar uma dúvida, volto a mim e continuo normalmente.
Com o passar do tempo, fico contente em ver que todos parecem interessados em que falo, principalmente ela. (Porra, Arthur! Parece que nunca viu uma mulher bonita antes).
Depois do término da aula, vou para sala dos professores e encontro com Miguel.
— Como foi o primeiro dia? - Pergunta.
— Produtivo. Ocorreu quase tudo perfeito. - Digo.
—Quase?! - Mexe em alguns papéis espalhados em cima da mesa. Não entendo como pode ser tão bagunceiro.
— Só uma aluna que chegou atrasada e me incomodou um pouco. (Na verdade não foi tão ruim).
— Você e sua noia de atrasos. Relaxa cara. Não vai dizer que deu um sermão de todo o tamanho na garota?! - Sorri.
—Não exatamente. Vou indo. - Me despeço.
Quando passo próximo à cantina, vejo a Senhorita Ribeiro em uma mesa, com os olhos atentos ao celular e não sei por qual motivo, decido me aproximar.
Chamo sua atenção e trocamos algumas palavras, das quais recebo um "chega para lá".
Um pouco petulante, eu diria. Vi em seu rosto que se vangloriou pela resposta.
Ela me dá um sorriso de lado como eu havia feito, o que achei muito sedutor. (Para de pensar isso Arthur).
Ela vai ter que se esforçar mais para conseguir baixar minha guarda.
Termino nossa breve conversa e vou em direção ao estacionamento.
Hoje é um bom dia para me exercitar e ocupar minha mente que não tira uma certa moça dela.
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MEU PROFESSOR
RomanceComo atrasar cinco minutos para uma aula pode mudar o rumo de sua vida!? É o que descobrirá junto com a Anne. Ela conhece um professor muito sexy e atraente, que se irrita com a falta de pontualidade da moça. De que forma isso terminará? Venha...