Quero seu perdão

24.5K 1.6K 247
                                    

Escrevo esse pequeno recadinho para avisar que, como ando bem atrasada na postagem vou liberar os próximos capítulos conforme for revisando. Assim, não deixo vocês esperando muito. 


* Arthur On


Ontem foi bem complicado.

Acabei discutindo com a Anne e pude ver em seus olhos o quão ficou chateada.

De um lado, ela me diz uma coisa e do outro, a Jenny conta uma história bem diferente.

Não quis dar a entender que não confiava em minha noiva, mas foi o que passei, ao fazer todas aquelas perguntas.

Como sou idiota.

Tenho que descobrir a verdade e ser justo com quem quer que seja.

Desço para a sala e encontro minha irmã e o Vitor, no sofá.

— Bom dia. — Digo.

— Bom dia. — Ambos, respondem. — Tudo bem? — Minha irmã, pergunta.

— Não, não está nada bem. — Sento à frente dos dois. — O que realmente aconteceu ontem a noite?

— Repetindo, a Anne teve uma crise de ciúme por causa da Manuela e tentei acalmá-la, já que todos estavam olhando o barraco. Nessa confusão, acabei derrubando meu vinho em seu vestido. — Explica.

— Não foi isso que me contou. Aliás, foi bem desnecessário apresentar as duas, não acha?

— Arthur, eu queria que conhecesse minhas amigas e a Manu estava lá. Não podia ignorá-la. O que a Anne disse? — Me olha atentamente.

— Que afirmou que não nos casaríamos e jogou todo o vinho nela, de propósito.

— Meu Deus. — Coloca a mão no peito, dramaticamente. — Não acredito. Não foi assim. Sua noiva inventou essa história só para que não a repreendesse pelo escândalo que nos fez passar. — Por que eu mentiria!?

— De qualquer forma, o vestido foi devolvido e está no meu quarto. — Digo.

— O quê!? — Franze a testa. — Além de mentirosa, também é ingrata!? Olha, você já teve gostos melhores.

— Chega, Jennifer! — Elevo minha voz. — Não admito que fale mal da minha noiva. A respeite, entendeu?

— Desculpa. É só que não precisava de tal desfeita. Comprei com tanto carinho e...

— Pare de falar. — A interrompo. — Sua voz está incomodando. Aliás, toda essa história.

— Não sou obrigada a aguentar seu mau humor. — Se levanta, irritada. — Vamos, Vitor.

Os dois sobem para o quarto e solto um longo suspiro, cansado.

— Oi. — Maria se aproxima e senta ao meu lado. — Tudo bem? — Maria se aproxima e senta ao meu lado.

— Infelizmente, não. — Digo.

— O que aconteceu? — Pergunta, preocupada.

Conto todo o ocorrido e o impasse que estou enfrentando.

— Isso é bem estranho. — Comenta.

— Sim. O pior é que fiz besteira e magoei a mulher que amo.

— Imagino como deva estar se sentindo. — Coloca a mão no meu ombro. — Não quero acusar sua irmã, mas não acredito que a Anne inventaria essas coisas. A Jennifer sempre teve o temperamento forte e nunca mediu as palavras.

MEU PROFESSOR Onde histórias criam vida. Descubra agora