MEU PROFESSOR

Presente "misterioso"

Acordei e não vi o Arthur ao meu lado, então fui ao banheiro, lavei o rosto, escovei os dentes e voltei a me deitar.

— Finalmente posso ganhar um beijo da mulher mais linda que conheço? — Ele chega com um sorriso no rosto.

— Espero que não, porque vou morrer de ciúmes. — Brinco.

— Não ficou claro que estava falando de você?! — Se aproxima e senta ao meu lado.

— Hum... — Finjo pensar. — Talvez possa me esclarecer fisicamente.

— Será um prazer.

Sinto seu perfume me invadir e automaticamente, abro um sorriso.

Esse cheiro parece impregnado nele e não posso negar que gostaria que ficasse em mim também.

Seus lábios encontram os meus, em um beijo intensamente apaixonado.

Afastando o lençol que me cobre para passar a mão pelo meu corpo, faz arrepiar cada centímetro que toca.

Seus beijos passam para meu pescoço, ao mesmo tempo que tira minha blusa, logo alcançando meus seios, onde suga, belisca, mordisca e me arranca suspiros de prazer.

Quando desce para minha intimidade, nos próximos minutos, contorço, chamo pelo seu nome, sentindo uma deliciosa sensação de libertação.

Ainda ofegante, busco pelo seu beijo apaixonado, que tanto amo.

Percorro minhas mãos pelo seu peitoral, braços fortes e abdômen.

Esse é o melhor caminho que já segui.

De forma rápida, tira o seu short e entra em mim.

Suas investidas começam devagar e vão se intensificando, fazendo nossos gemidos ecoarem pelo quarto.

Com os dedos, estimula meu ponto sensível e como resposta, desfaço em seus braços, tremendo e apertando minhas pernas em sua cintura.

Satisfeito com o que me causa, logo faz o mesmo.

Recobramos nossa respiração e tomamos um banho rápido, pois infelizmente temos que ir para a faculdade.

— Será que pode me ajudar com a gravata? — Pede, enquanto nos trocamos.

Lhe dou um sorriso gozador e me aproximo.

— Estou acostumada a tirá-la. Não sei se posso fazer o contrário. — Brinco.

— Eu te ensino. — Pega minhas mãos e me guia a fazer os movimentos para dar o nó.

Quando terminamos, apenas a ajeito para não ficar torta.

— Acho que minha ajuda foi inútil.

— Só queria você perto de mim. — Me beija.

— Como é espertinho o Senhor Monteiro. — Cruzo os braços.

Rimos com nossa brincadeira e descemos para tomar café, antes de irmos para a minha casa.

(...)

Chegando próximo à faculdade, para o carro uma rua antes, para que não nos vejam.

Caminho até a entrada e esbarro em alguém.

— Desculpe. — Aí que vejo quem é. — Lucas?!

— Oi, Anne.

— Estava distraída, por isso não te vi. — Tento puxar assunto.

—Tudo bem... Já vou indo. — Acena com a cabeça e sai.