Balada

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Em pleno domingo, acordei cedo.

Fazer o quê?!

É impressionante, porque durante a semana você quer dormir até metade do dia, mas quando pode, seu despertador interno, insiste em tocar e não te deixar pegar no sono, novamente.

Meu celular começa a tocar a atendo sem ver quem é.

Alô? - Digo.

Bom dia, minha linda. Desculpe te acordar. - É o Arthur.

Solto uma risada.

Não sei qual poder você tem, porque acabei de acordar. É vidente, lê pensamento, ou algo coisa do gênero.? - Brinco.

Talvez, eu leia os seus. - Será que lê, mesmo? — Não sei se possuo esse tipo. Só queria tomar café da manhã com você. Aceita? - Me convida.

Hum... Deixa eu pensar... Está bem... Aceito, mas só porque estou com fome. - Rio.

Quanta sinceridade. Passo aí em vinte minutos.

Talvez eu não esteja pronta. - Aviso.

Sei que pode se esforçar. Até depois.

Até. - Finalizo a chamada.

Escolho uma roupa e entro no banheiro, para tomar banho.

Termino e me visto.

Passo um rímel e a campainha toca.

Já?!

Demorei tanto assim no banho?

Saio do quarto para atendê-lo.

— Oi. - Se aproxima e me dá um beijo.

— Oi. Entra. - Lhe dou espaço.

— Vamos? - Pergunta.

— Não terminei ainda.

— Para mim, parece pronta. - Segura minha cintura.

— Tirando o fato de estar descalça, não é?! - Sorrio. Só vou calçar uma sandália e podemos ir. - Puxo sua mão, em direção ao quarto.

Nós entramos e me sento na cama, enquanto se encosta no batente da porta, me observando.

— Você não fica sem terno, não?! - Brinco.

— Sim. Já me viu sem. - Malicia.

— Não é disso que estou falando, Arthur. Quero dizer, roupa normal.

— Eu visto roupas.... Normais. - Enfatiza a última palavra. É que depois terei uma reunião.

Concordo com a cabeça e termino de pôr a sandália.

— Pronto. - Me aproximo dele.

— Que bom. Daqui a pouco, não precisamos ir tomar café e sim, almoçar. - Solta uma risada.

— Engraçadinho. - Dou um tapa em seu ombro.

Descemos as escadas, vou até o quarto da Kate, avisá-la que sairei e fomos para o carro.

(...)

Pouco tempo depois, para em frente a um café.

Pegando minha mão, encontramos uma mesa perto a janela.

Uma garçonete, nos atende e peço café e um croissant.

— E o problema na empresa?! Como está indo? - Pergunto.

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