Convite

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Chego à faculdade e vejo a Lisa e o Erick conversando.

Esses dois não se desgrudam e ainda tenho que escutar que não tem outros sentimentos pelo nosso "amigo".

Me aproximo e os cumprimento.

— Oi, Anne. - Respondem.

— Erick, será que pode nos dar licença. Preciso falar uma coisa com a Anne. - Lisa pede.

— Ah, claro. Não sirvo mais, não é!? Saiba que fere meus sentimentos. - Coloca a mão no peito e finge estar ofendido.

Rio com a situação.

— Deixa de ser idiota. Vai logo antes que o professor chegue. - Manda.

— Tá bom, tá bom. Seu pedido é uma ordem, Senhorita. - Diz de forma cortês.

Ele sai e e decido provocá-la.

— Que amor, ein!? - Sento em minha cadeira.

— Nem comece com esse assunto. Quero saber o que aconteceu ontem.

Para sua felicidade, satisfaço sua curiosidade.

— Então confessou que estava com ciúmes. Sabia. A Lisa aqui nunca erra. - Bate no peito.

Soltamos uma gargalhada.

— Qual a piada? Quero rir também. - Lucas chega e vai para o seu lugar.

— Ah, nada de mais. Estava rindo das palhaçadas da Lisa. - Invento. — Está mais calmo? Ontem foi embora irritado. - Pergunto, para mudar de assunto.

— Sim, já estou melhor. Vamos ver como será hoje.

— Vai dar tudo certo. - Digo.

Inesperadamente, pega minha mão e dá um sorriso cativante.

— Obrigado por se preocupar, Anne.

— Não precisa agradecer. - Puxo delicadamente minha mão.

Todos os alunos entram em sala e o Arthur chega, logo depois. Ele se vira para a turma e nos dá bom dia.

Quando seus olhos param em mim, dá um leve sorriso quase inotável, do qual retribuo da mesma forma.

A aula correu de forma normal, mas foi muito interessante.

(...)

Hoje é sábado e o dia em que eu poderia ficar na cama até mais tarde, acordei cedo e meu sono não voltou mais. Que beleza, não é mesmo?!

Nem tirei minha linda e sexy blusa enorme do Mickey. É brega? Sim, mas é confortável e isso que importa.

Lavei meu rosto, escovei os dentes e desci para a sala.

Como Kate ainda não acordou, ligo a TV para passar o tempo.

Depois de alguns minutos, alguém toca a campainha. Quem será?

Me levanto e vou atender.

— Arthur? - Fico surpresa em vê-lo na minha porta.

— Oi, Anne. Bom dia. - Desliza os olhos sobre meu corpo.— Te acordei? - Tem um sorrisinho no rosto.

Aí que me toco da roupa que estou usando.

Meu Deus, que vergonha. Meus cabelos devem estar bagunçados, por que nem penteei.

— Ah, não.... eu.... eu.... já me levantei a um tempo. É.. bom dia, entre. - Guaguejo.

Que constrangedor. Também, ele é a última pessoa que eu esperava bater à minha porta.

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