Saio da sala correndo.
Não queria ter chorado em sua frente, mas não consegui me segurar.
Vejo um táxi vindo e aceno para ele parar, já que pela hora, os ônibus já passaram.
Entro e passo o endereço da minha casa.
Me encosto no vidro da janela e minhas lágrimas continuam descendo.
Como pôde pensar que eu estava ficando com dois ao mesmo tempo? Jamais faria isso. E ainda tem a forma como falou comigo. Já estava me acusando sem ao menos me ouvir e mesmo depois de eu ter explicado, ainda desconfiava.
Sinto um aperto no peito e minha vontade de chorar só aumenta.
— Está tudo bem, moça? - O motorista olha pelo retrovisor.
— Está sim.
Depois de um tempo, chegamos ao nosso destino.
Como não tinha dinheiro suficiente para pagar a corrida, disse que voltaria.
Estou tão mal que os olhos embaçados, me atrapalham abrir a porta.
Finalmente consigo e entro.
— Anne, o que aconteceu? - Kate se levanta do sofá, assustada - Por que está chorando?
— O Arthur e eu, brigamos. - Digo.
— Oh, meu bem. - Me envolve em seus braços. — Como foi isso?
— Preciso pagar o taxista que está lá fora.
— Pode deixar. Fica aqui que resolvo isso. - Abre sua bolsa e tira a carteira lá de dentro.
Me jogo no sofá para esperá-la.
— Pronto. - Volta depois de algum tempo. — Me conta o que aconteceu. - Se senta ao meu lado.
Entre soluços, explico a situação.
— Como pôde pensar isso de você?! Acho que precisam conversar, mas de cabeça fria.
— Não sei se quero falar com ele, Kate. Estou muito chateada com a forma que me tratou. - Digo.
— Dá um tempo para vocês pensarem e quando estiver mais calma, se resolvam. Não quero te ver assim.
Lhe dou um sorriso carinhoso.
— Obrigada por sempre estar ao meu lado. - A abraço.
—Estarei sempre. - Diz. — Vamos comer?
— Estou sem fome. Vou subir e me deitar. - Me levanto.
— Se precisar de alguma coisa, é só chamar.
Subo para o quarto, jogo minha bolsa na cama e vou para o banheiro.
Depois de sair, visto minha roupa de dormir e me deito na cama, lembrando do nosso primeiro beijo.
Não esperava encontrá-lo naquela balada.... E também não imaginava que hoje estaria triste por uma briga nossa.
O que deve estar fazendo agora?
Talvez imaginando o pior de mim, ou é possível que nem em seus pensamentos, eu esteja.
Droga.
Minha mente está muito agitada.
Fico olhando para o teto por um bom tempo, mas nada do sono chegar.
Já é madrugada, então resolvo pegar meu livro e começar a ler.
(...)
Sou tirada do mundo da história, assim que o despertador toca.
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MEU PROFESSOR
RomanceComo atrasar cinco minutos para uma aula pode mudar o rumo de sua vida!? É o que descobrirá junto com a Anne. Ela conhece um professor muito sexy e atraente, que se irrita com a falta de pontualidade da moça. De que forma isso terminará? Venha...