— Bom dia, minha linda. Vamos acordar?
Sou despertada por uma voz doce em meu ouvido.
Abro os olhos com preguiça.
— Bom dia. — Vejo o relógio que fica ao lado da sua cama. — Ainda é cedo, Arthur.
— Sim. — Diz tranquilamente.
Percebo que está com roupa esportiva.
— Por que está vestido assim? — Faço uma pergunta idiota.
— Porque nós vamos malhar.
— Ah. — Meu cérebro finalmente carrega. — Nós? — Não me lembro de ter combinado isso. — Como assim? — Me viro para olhá-lo.
— Quero que vá malhar comigo. É simples. — Sorri.
Eu? Malhar? Tudo na mesma frase?
— Sabe o que é!? Não posso, eu... Não tenho roupas adequadas. — Invento uma desculpa.
Um sorrisinho diabólico aparece em seu rosto e se inclina para pegar algo ao meu lado.
— Providenciei para você. — Balança uma sacola em frente ao meu rosto.
Fico boquiaberta.
— O que eu faço com você, Arthur!?
Esganá-lo, talvez?
— De início, pode levantar e se trocar para irmos. — Estende a mão para mim.
— Não tem como fugir, não é mesmo!? — Lhe dou meu olhar mais piedoso.
Sua cabeça balança negativamente.
Solto um suspiro e correspondo ao seu gesto.
— Tenho certeza que gostará. — Diz, com um sorriso presunçoso.
— Claro. Estou amando acordar seis da manhã. — O tom irônico é presente em minha voz, obviamente.
Vou para o banheiro me arrumar para esse incrível passeio matinal.
Não demoro muito e volto a encontrá-lo.
— Você fica linda vestida assim. — Diz.
— Mesmo que esteja dizendo isso só para me agradar e proteger a própria pele, obrigada.
Descemos para a cozinha, fazemos um pequeno lanche e saímos do apartamento.
— Pensei que íamos na academia do prédio. — Comento, quando me guia para a rua.
— Primeiro, vamos dar uma corrida.
— Primeiro!? Vai ter segundo... Terceiro? — Paro, o fazendo olhar para mim.
— Isso é só o aquecimento. Se apresse. — Não me dá brecha para discussão e sai correndo.
Ah, meu Deus.
Como eu preferiria estar lá em cima naquela cama.
Agora o que me resta é participar do "treino".
Custo a alcançá-lo, mas ofegante, chego ao seu lado.
— Deve se esforçar mais, Senhorita Ribeiro. — Dá um sorrisinho de lado.
Reviro os olhos e não caio em sua provocação.
Damos duas voltas no quarteirão e já estou morrendo, mas ele parece intacto e tranquilo.
— Arthur, já está bom. Não aguento mais. — Apoio as mãos no joelho.
— Já!?
— Você olhou para mim!? Estou sem fôlego e toda suada. — Reclamo. — Podemos voltar? — Pergunto.
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MEU PROFESSOR
RomanceComo atrasar cinco minutos para uma aula pode mudar o rumo de sua vida!? É o que descobrirá junto com a Anne. Ela conhece um professor muito sexy e atraente, que se irrita com a falta de pontualidade da moça. De que forma isso terminará? Venha...