Conhecendo a cunhada

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Estou tão ansiosa.

A irmã do Arthur chegou cedo e iremos nos conhecer hoje a noite.

Espero que goste de mim.

Até me arrumei com antecedência, visto o horário que ele virá me buscar.

Optei por um vestido preto, próximo ao corpo, uma sandália da mesma cor e fiz uma maquiagem simples, como de costume.

— Oi, Anne. — Kate entra na sala e se sentando ao meu lado, no sofá.

— Tudo bem?

— Comigo sim, mas com você, nem tanto. O que está acontecendo? — Pergunta.

— Estou nervosa com o jantar.

— Suas mãos não tem culpa. — Olha, enquanto aperto uma na outra. — Relaxa. É claro que se darão bem.

— Tomara que esteja certa. — Digo.

Após alguns minutos, a campainha toca e levanto para atender.

— Oi, meu amor. — Me cumprimenta com um selinho. — Vamos? — Pergunta e concordo com a cabeça. — Oi, Kate.

— Tudo bem, Arthur? Boa noite para vocês.

Sorrimos para ela e saímos.

— Sua mão está fria. — Comenta.

— Estou um pouco ansiosa para conhecer sua irmã. — Paramos, antes de entrar no carro.

Pareço uma adolescente que vai conhecer os pais do namorado e não sabe se ganhará a aprovação deles.

— Não se preocupe, Anne. — Suas mãos tocam meu rosto. — Relaxa. — Vamos, pois estão nos esperando em casa.

No caminho, tentei não ficar pensando, ou só aumentaria minha tensão.

Depois de alguns minutos, chegamos ao seu apartamento e vejo duas pessoas no sofá da sala.

A mulher está de costas para nós e o homem, segura um copo de uísque.

— Chegamos. — Arthur, chama atenção para nós.

Os dois se levantam e posso vê-la melhor... Que linda.

Parece que é de família.

Os cabelos castanhos, com algumas luzes, levemente modelados, caem em seus ombros e seus olhos são como os do irmão. Para completar, veste um vestido perfeito que abraça suas curvas e lhe dá um ar sofisticado.

— Olá. Então, você é a Anne!? — Estende a mão para mim.

Pensei em um abraço, mas tudo bem.

— Oi. É um prazer conhecê-la. — Correspondo ao seu gesto.

— Esse aqui é meu namorado, Vitor. — Nos apresenta.

— Olá. — Se aproxima, me cumprimentando da mesma forma. — Prazer.

— O jantar está pronto. Vamos a mesa? — Jennifer, convida.

Concordamos e os sigamos, logo atrás.

Seus passos são fortes e precisos, assim como o irmão.

Nos acomodamos em nossos lugares e ficamos de frente, uma para a outra.

Por que me sinto tão desconfortável?

Percebo que seus olhos pesam em mim, como se me analisasse.

A Maria traz o jantar e volta para a cozinha.

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