Consequência de um estupro - Concluído

.36.

Depois de anos ela finalmente se lembrou de mim.
Há 8 anos atrás, me casei com uma mulher. No início ela era maravilhosa. Mas depois foi se mostrando e pude ver o quão ruim ela era.
Nosso casamento durou apenas 3 anos, pois descobri que ela só queria o meu dinheiro.
Ela me traiu com o todos os caras possíveis. Uma verdadeira piranha!
Fiquei totalmente perdido quando descobri a verdade!
Confesso que depois do divórcio, ela foi buscar algumas coisas na minha antiga casa e eu não resisti. Fodemos pela última vez. Depois disso, nunca mais nos falamos. Perdemos total contato.
Hoje posso afirmar que não sinto absolutamente nada por ela.
Depois de tudo que ela me fez, seria impossível continuar amando-a.
Ela foi a única mulher que amei verdadeiramente antes da Alina.

—Laura?—gelei.

—vejo que se lembra, meu amor!

—queria não lembrar!

— mas lembra!

— o que você quer?

—eu tenho uma surpresinha pra você!

— diz logo!

—algum dia eu passo na sua casa! E levo comigo seu presentinho!

—Não quero que dê as caras aqui!

—não me importo com o que você quer!

—vai pro inferno!

—espero que o seu filho nasça com saúde! De meus parabéns à Alina!

Como ela sabe sobre a Alina?
Quando eu ia perguntar, ela desligou!
Que surpresa é essa?
Porque só agora ela entrou em contato?
O que pode ter acontecido?
Se eu contar sobre Laura pra Alina, ela vai ficar muito puta por eu não ter contado antes. Mas eu não posso esconder mais uma coisa dela.

—quem era?— Alina apareceu na sala.

— ahm...— o que devo dizer? Esconder ou dizer a verdade?—ligaram errado!

— pelo tempo que você ficou aí não pareceu engano...—desconfiou.

—eu tive que convencer que era engano! O cara achou que eu tava mentindo!—ri falsamente.

—okay!—acreditou.—vou subir e me arrumar porque decidi ir ao shopping.

—vou com você!

—Não! Quero ir sozinha! Eu sei me virar!

—Ali... Com o Joseph por aqui, eu tenho medo!

—ele não faria nada comigo!

— nunca se sabe, Lin!

—okay! Eu chamo a Nick pra ir comigo!

—melhor do que sozinha!
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Alina

Essa história do telefonema tá estranho! Não só o telefonema, mas também o próprio Christian. Tá meio avoado.

Subi correndo e entrei sem bater no quarto da Nicole.

—vamos no shopping!—falei.

—Assim do nada?

—É! Vamos! Se arruma que eu vou trocar de roupa.

Fui pro meu quarto, joguei uma água fria no corpo. Passei hidratante, penteei o cabelo, pus um vestido azul bebê que marcava minha barriga.

— Oi bebê!— comecei a falar com o coisinha.— eu ainda não sei o que eu sinto por você! Amor ou odio... O Chris tem medo de que o Joe faça alguma coisa com a gente! Mas eu não! Na verdade eu tenho medo é do seu pai biológico! Tenho medo que ele reapareça! Medo que ele tenha vindo atrás de mim! Tenho medo que ele esteja mais perto da gente do que eu imagino! Espero que ele tenha se esquecido de mim! Espero que ele tenha ficado no Rio de janeiro!

— enquanto você estiver comigo, nada de ruim vai acontecer a você e ao meu filho!— Christian falou entrando no quarto e me dando um puta susto.

— caralho! Não sabe bater na porta?

— sei, mas não quis!

— idiota!

— não existe essa de pai biológico do bebê!— ele disse pondo a mão na minha barriga.— existe eu! É só eu! Eu sou o pai e acabou! Não importa se sou biológico ou não!

— eu sei, meu amor! Me perdoa!

— eu amo vocês!

— e a gente também te ama!— respondi.

— termina aí porque a Nick já tá pronta.

— tá!— sorri e ele saiu.

— viu bebê! Ele ama a gente.

Pus uma sapatilha rosa e fui pro quarto da Nicole.

— vamos?— perguntei.

— vamos!— ela levantou em um pulo.
Pegou a chave do carro e descemos.

Quando chegamos. Senti um aperto no peito logo assim que pisei fora do carro.
Ignorei esse sentimento e entrei no shopping junto a Nicole.

— o que a gente veio fazer aqui?— ela perguntou.

— comprar coisas pro bebê!

Ela soltou um grito de animação.

— para de gritar doida!

— eu tô animada pra comprar as coisas do meu sobrinho!

— ele já tem quase tudo, já que o Chris tá fazendo o quarto dele. Mas eu não quero perder essa fase da gravidez.

— então você tá animada pra comprar as coisinhas dele?

— talvez!

— tá siiiiim!!

Fomos em uma loja de bebês e compramos roupinhas, mantas, shampoo, sabonete, sapatinhos, fraudas de pano, fraudas descartáveis (muitas! Muitas mesmo!!!), Pentes, chupetas, conjunto de mamadeiras,e mais uma porrada de coisa.

A gente parecia aquelas mulheres viciadas em compras de tantas sacolas que estávamos carregando.

— eu tô faminta!— falei vendo a praça de alimentação.

— tô na mesma situação!

Fomos caminhando em passos largos.
De repente, uma mulher grita o nome da Nicole.

Olhamos para trás no mesmo instante. Era uma mulher loira, os cabelos batiam na metade das costas. Ela tinha um corpo mediano. Não era alta nem baixa. Olhos castanhos.

Nicole parecia nervosa. Ela apenas arregalou os olhos e disse:

— Laura?
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Estamos nos deparando com uma Karen 2 ? Ou será que essa vai ser pior?

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Bjuuuuuux
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