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Um mês depois:

Alina

Nesse mês que passou tudo ficou uma bagunça! Karen alugou um apartamento aqui perto e toda hora liga pra dizer que está com algum enjoo ou pra dizer que está com desejo. Tudo isso na esperança do Christian ir ver ela.

O exame de DNA já pode ser feito a partir do quarto mês. É uma coisa um tanto perigosa, pois o bebê ainda está na barriga, mas a Karen concordou.

Eu estou bastante pra baixo com essa história de Karen grávida do Chris e Laura com uma filha do mesmo. Minha cabeça tá quase estourando. Eu não sei como estou aguentando isso tudo.

— Chris...— deitada em seu peito,o chamei.— porque não pede um exame de DNA da suposta filha da Laura?

Sua resposta não saiu.

— Chris? Sei que me ouviu! Responde.— pedi.

— A Laura sumiu nesse último mês, talvez tenha nos deixado em paz. Isso só mostra que era tudo mentira. Vamos deixar isso quieto.

— Não! Você foi casado com ela! Aquela filha pode ser sua!

— Eu já disse que não há chances! Não volte a me encher com isso!— aumentou o tom de voz.

— você pode não se lembrar das chances, pode não enxergar as chances, mas isso não significa que elas não existiram!

Ele se levantou bruscamente me fazendo levantar junto, segurou meus braços, olhou nos meus olhos e disse:

— Não-hà-chances! Agora cala a porra da boca e fica quieta porque a minha paciência com você já está acabando.

Senti minhas bochechas queimarem, as lágrimas começarem a brotar nos meus olhos e um nó na garganta. Levantei da cama e saí do quarto.

Bati de frente com a anjinha da Karen.

Logo me recompus.

— tá fazendo o que aqui?— perguntei.

— vim falar com o pai do meu filho!— olhou debochada.

— ele está dormindo! Não quer a sua visita!

— Minha querida Alina... Preciso resolver coisas importantes sobre o nosso bebê. Coisas que não lhe dizem respeito. Pode por favor sair da frente e me deixar passar?

Meu sangue ferveu.
Mantive a paciência e respondi um simples

— Não!

— Sai da porra da frente! Vai procurar o que fazer! Sei lá... Procura o verdadeiro pai do seu filho! Mas toma cuidado com ele em...— riu.

Minha mão vibrou para dar um tapa em seu rosto, e foi exatamente o que eu fiz.

— você está louca, sua Puta!— ela disse.— dessa vez você rola dessa escada!

Puxou meu cabelo até a escada e me empurrou. Consegui me segurar no corrimão, mas ela veio com tudo de novo e dessa vez não consegui evitar. Soltei um grito.

Senti minhas costas, cabeça e barriga batendo nos degraus. Aquela escada parecia infinita.
Quando finalmente cheguei lá em baixo, minha visão foi ficando escura e a única coisa de que me lembro, foi de ver a Karen fugindo.
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Aaaaaaaa que odioooo
Chris sendo um babaca (normal) e Karen sendo uma desgraçada (normal tbm)

Se alguma coisa acontecer com o bebê, a Karen morreeee

Consequência de um estupro - ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora