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Eu estava sentindo nojo de mim, como se eu tivesse sido estuprada novamente, mas não foi isso que aconteceu! Eu quis!

Eu não respeitei meus próprios limites por causa de um homem... Eu me coloquei abaixo de um maldito homem que não merece um pingo do meu amor.

Depois do banho, saí do banheiro enrolada no roupão e fui para o closet.
Coloquei uma camisa larga e um short curto e confortável.

Christian ainda estava dormindo.

É a minha chance!

Fui até o quarto da Cice e a peguei.
Não arrumei bolsa alguma, apenas desci.
Eu não sabia pra onde iria, só precisava sair dali!
Andei devagar até a porta de entrada.
Tentei abrir e estava trancada. Procurei a chave na mesinha ao lado da porta. Ela sempre fica ali, mas dessa vez não estava. Abri as gavetas pequenas e ainda não havia encontrado.

Logo ouvi uma voz grave atrás de mim.

- Ta procurando isso aqui?

Me virei no susto e vi Christian no pé da escada apenas com um short segurando a chave.

- Eu realmente acreditei em você, Alina...- seu olhar estava sombrio.- depois de agir como uma vadiazinha na cama, decidiu fugir?

Suas palavras foram frias. Meu coração de apertou de tristeza. Não acreditada no que ele estava falando.

- Eu não sou uma vadia!- falei com os olhos marejados.

- não foi isso que eu vi a uma hora atrás, quando estava com as pernas abertas pra mim gemendo feito louca e sentindo meu pau dentro de voce!- começou a andar em minha direção.

Então foi assim que ele me viu... Como uma vadia! Como me arrependo do que fiz!
A dor de ouvir aquelas palavras era enorme. Eu não sabia o que dizer.

Ele colocou os dedos entre meus cabelos e puxou de leve.

- Sobe, deixa ela no quarto dela, vai pro nosso e me espera pelada!- disse e foi em direção a cozinha.

Ele não iria me tratar como uma puta!

Subi, coloquei Cice no berço e fiquei observando ela.
Tão inocente... Que bom que ainda não sabe nada do que se passa no mundo dos adultos...

- o que eu disse pra você fazer?- ele apareceu na porta.

- Eu não vou ser tratada como uma puta!- respondi.

Ele me puxou pelos cabelos até nosso quarto e fechou a porta.

- Não faz isso...- pedi chorando.

- Você vai gostar, florzinha...

- Chris, não me faz passar por isso de novo... Eu te amo! Não faz isso comigo! - pedi outra vez em quando às lágrimas continuavam a cair.

Ele veio pra cima de mim e tentou tirar minha roupa.

Christian

Eu estava completamente descontrolado. Não sabia o que estava fazendo. Quando me liguei no que eu iria fazer com a minha garota, me senti um merda. Eu não acredito que faria isso outra vez com ela!

Parei de tentar tirar sua roupa e me afastei.

Ouvir o choro dela apertava meu coração.
Me permiti chorar.

Ela se entregou a mim, confiou em mim pra dar esse passo. E o que eu faço? A chamo de vadia! Tento estuprar ela de novo! Eu não entendo o que dá em mim quando estou com ela! Simplesmente me descontrolo. Qualquer coisa que ela faça me dá raiva.

- Ali... - caminho até ela limpando as lágrimas que não param de cair.

- Não!- ela pede e estende a mão pra eu parar.

- me perdoa! Eu me descobtrolei!- falei entre soluços.- por favor... Isso não vai se repetir!

- VOCÊ IA ME ESTUPRAR, CHRIS! JA NÃO BASTA  O QUE ACONTECEU COMIGO A QUASE UM ANO ATRAS?- Dizia enquanto chorava.

- me perdoa!- me sentei no chão, encostei as costas na cama e apoiei a cabeça nas mãos.

- Não! - Ela disse.

- por favor...
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Alina

Eu precisava fingir, precisava...
Eu teria de ser forte e fazer ele acreditar que ficaria ao lado dele!

Criei forças e o abracei.

- Ta tudo bem... Esquece isso!- me forcei a falar.

Ele retribuiu o abraço e disse:

- Não tenta fugir de mim de novo, meu amor... Por favor! Eu te amo...

- Eu também te amo Chris... Também te amo...
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Morre! Morre! Morre! Seu Fdp!
"Fingir" sei!

Consequência de um estupro - ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora