Carinho de mãe

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// Deixem estrelinha se vocês estão gostando ou gostam da fanfic! É importante
Ob: recadinho no final do capítulo, quero opiniões!


~ Maraisa

Havia acabado de vestir Isabela, quando escutei um barulho no portão. Senti meu coração acelerar. Por mais que eu soubesse que a minha mãe me entenderia de primeira, como ela sempre entendeu, ainda estava com medo da sua reação. Eu sei, já estou com 30 anos nas costas, a minha vida está passando cada vez mais rápido, e ela sempre soube do meu desejo de ser mãe, ter uma família.

Resolvi então descer as escadas com Isabela nos braços.

Foi quando a porta se abriu.

Almira: Olha está tudo tão arrumadinho. - fala enquanto adentra a casa. - Chama a sua irmã, filha. To com saudades. - ela fala sorrindo para Maiara.

– Não precisa, mãe. - eu apareço em sua frente. - Tô aqui. - solto um sorriso quando ela me olha.

Eu acho que um dos momentos mais lindos da minha vida, foi quando a minha mãe olhou pra mim e logo após olhou pra Isabela, que estava dormindo em meus braços, e soltou um sorriso enorme.

Almira: Maraisa... - ela me olha e eu já sinto minhas pernas bambearem. - Quem... é.... é sua? - ela se aproxima de mim e eu solto um sorriso.

– É, mãe. É minha. - eu sorrio quando olho pra minha filha e logo em seguida olho pra minha mãe.

Almira: Mas...como? Como isso aconteceu? - ela tenta buscar em meu olhar alguma resposta.

Maiara: Ah mãe, cê sabe.. é quando duas pessoas... - minha mãe a interrompe e a fita com um olhar.

Almira: Maiara! - ela a repreende. - Não estou falando de como ela a fez, mas de como isso aconteceu. - eu solto uma risada cm a cara que a Maiara faz, mas logo sinto minha pernas bambearem novamente. - Quem é o pai?

Maiara: Ih, mãe. - minha mãe a olha. - É um assunto mais complicado que a senhora imagina. - Maiara me olha. - Dá a minha sobrinha aqui um pouco. - ela pega Isabela, e eu volto o olhar pra minha mãe.

– Mãe, eu juro que vou te contar tudo. Mas primeiro, me dá um abraço? Eu to morrendo de saudade do teu colo! - eu faço uma carinha, e sinto algumas lágrimas descerem pelo meu rosto.

Almira: Ôh, meu amor. Vem cá! - ela se aproxima de mim e me abraça.

Estar junto da minha irmã sempre foi a melhor coisa do mundo pra mim. Mas estar com a minha mãe novamente, sentir o coração se aquecer apenas com um abraço...não existe sensação melhor.

– Eu senti tanta falta da senhora. - eu a olho. - Mas tanta. - volto a abraçar.

Almira: Ei, o que tu tem, meu amor? - ela põem uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e me encara. - Você não é assim! - ela solta um sorriso e me abraça novamente.

– Tô precisando de carinho, carinho de mãe! - volto a me aconchegar em seus braços.

Contei tudo a minha mãe, desde o dia que eu reencontrei o João na festa da Marília, até o dia que eu o deixei em seu apartamento um dia antes de eu viajar. Falei da gravidez, que eu não havia o contado da existência de Isabela, e de quando eu o vi no mercado.
Absolutamente tudo.

Ela me repreendeu no começo, mas logo depois me apoiou. Me disse que apesar de ela não achar certo o que eu fiz, e ainda estou fazendo, ela estaria do meu lado em todos os momentos.

Almira: Eu acho que está na hora de você encontrar com ele, filha. - ela me encara. - Olha quanto tempo já passou, você nunca pensou na possibilidade de ele já estar com outra pessoa?

– Penso isso todos os dias. - eu desvio o meu olhar. - Acredito que ele esteja sim, mãe. Eu o conheço. - eu volto a olhar.

Almira: Você só não pode o julgar por ter seguido em frente. Você foi embora, meu amor. Por mais doloroso que seja isso, você o deixou. - uma lágrima escorre e minha mãe a limpa. - Não chora! Eu não quero te ver chorando. Você tem que encarar isso de frente, Maraisa. Tem que ser a mulher forte que você sempre foi. - ela sorri e eu a abraço.

– Antes era tudo tão mais fácil, sabe? - eu a olho. - Eu sabia lidar com qualquer coisa, qualquer pessoa. - abaixo a cabeça. - Mas depois que eu fiquei com ele, tudo mudou tão completamente. Eu mudei tanto.

Almira: Você não mudou, meu amor. Você apenas conheceu o amor. Conheceu o lado mais cruel do amor, que é ter que lidar com a distância quando tudo que você mais quer é estar perto.

Como eu senti falta da minha mãe!

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Boa noite amores!!! Estou pensando em colocar algumas imagens no decorrer dos capítulos, mas como não tenho especificamente das meninas, irei colocar algumas aleatórias, apenas para ilustrar os momentos...o que vocês acham??? Comentem!!!

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