Don't play with me.

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TAYLOR P.O.V.:

Acabamos sendo expulsos da sala de jogos porque gravamos um vine do Matthew fazendo twerk cima da mesa da sinuca.

Qual é? Qual o problema? Não se pode mais twerkar hoje em dia? Eu hein.

Voltamos pro quarto e o Cameron estava na cama enquanto a Lauren estava na sacada... Hm, segundo os meus cálculos ela foi até a sacada, se amaram um pouco e quando nos escutaram no corredor se separaram.

Bom, pelo menos o Cameron sabe agir mais naturalmente que a Lauren. Quem se joga no chão quando alguém está chegando?

(...)

Era o nosso último dia no Brasil, eu estava ansioso, mas ao mesmo tempo não queria ir embora, eu havia gostado bastante de tudo lá, principalmente de uma fã.

Ah, a Van... Eu daria tudo pra ver aquele sorriso de novo.

Fui falar com o Bart que estava tomando um sol na piscina.

— Ei, Bart.

— Diz, Taylor. – ele fez um toque comigo e se sentou na cadeira que estava deitado.

— É sobre a Van... Quando ela vai embora do Brasil?

— Ah, falando nela, daqui a pouco ela chega.

— Que? Chega aonde?

— Aqui no hotel, eu tenho que assinar uns papéis da conclusão do intercâmbio já que eu sou o responsável dela.

— Ela tá vindo pro hotel? – eu me levantei assustado e coloquei as mãos na cabeça – Minha bandana, meu cabelo, eu preciso me arrumar.

Bart ficou rindo mas eu nem liguei, apenas corri pra dentro do hotel e subi pelo elevador para o quarto.

Tomei um banho demorado, arrumei o cabelo (se é que me entendem), coloquei uma roupa e passei perfume.

Peguei minha bandana preferida e a coloquei.

Por que eu estava tão nervoso? Era só uma garota.

Ouvi umas batidas na porta e a abri, era o Bart e a... Van.

— O-oi. – Porra, Taylor, por que diabos você está gaguejando??

— Então, Taylor, como os meninos estão todos na praia e eu tenho que resolver a papelada da conclusão de intercâmbio da Van, você pode fazer companhia à ela? – Bart disse e piscou o olho pra mim de uma forma engraçada.

— Claro... – ele agradeceu e ela entrou no quarto. Eu fechei a porta e pude observá-la melhor. Ela estava mais bonita do que naquele dia.

Seus olhos eram castanhos mais puxados pro escuro, seu cabelo era preto e liso, batia quase na cintura, e que cintura...

Ela estava um short jeans um pouco curto, uma blusa preta colada, aquela roupa marcava muito bem as suas curvas, e que curvas... Eu não deveria analisa-la tanto, eu estava praticamente boquiaberto.

— Tá tudo bem? – ela perguntou dando um estalo com os dedos na minha frente.

— Sim, sim. – eu disse olhando em seus olhos, ela parecia estar envergonhada.

— Então você é a minha babá por algumas horas? – ela disse cruzando os braços.

— Você parecia mais legal antes de ontem. – eu cruzei os braços também e ela soltou um sorriso.

— Eu não quis soar grossa, desculpa. – ela respirou fundo e descruzou os braços, dando um sorrisinho e ajeitando o cabelo atrás da orelha.

— Eu só quis dizer que... Da última vez que nos vimos você estava mais solta. – eu disse me aproximando dela e segurando em sua mão.

Ela sorriu olhando pra baixo e eu levantei sua cabeça com meu dedo embaixo de seu queixo.

— Taylor, ninguém tem como fugir de um beijo roubado.

— Vai dizer que não gostou. – ela riu e eu pude ver aquele sorriso que tinha me deixado louco dois dias atrás.

— Não, não vou dizer isso.

— Por que se faz de durona? – eu estava aproximando meu rosto cada vez mais e ela fitou minha boca.

— Não me faço de nada, eu sou assim. – eu sorri e ela olhou em meus olhos.

— Ah, Van, não finge não querer. – nossos rostos estavam praticamente colados, ela estava bastante firme em sua posição, não mexia um músculo sequer.

— E eu disse que não quero? – ela disse dando um sorriso enquanto mordia o lábio inferior.

— Você disse que não se foge de beijo roubado... – eu disse passando meu polegar no seu lábio inferior e ela fechou os olhos, dando um sorriso em seguida.

— Você não vai me roubar um beijo, Taylor. – ela abriu os olhos e fitou firmemente meus olhos.

— Como você sabe disso? – eu já estava pronto pra beijá-la, mas foi ela quem me surpreendeu. Suas mãos foram parar em minha barriga e ela me jogou contra a parede.

— Porque eu que vou roubar. – Seus lábios encostaram nos meus dando início a um beijo lento e cheio de desejo. Suas mãos passeavam pelo meu abdômen enquanto eu a puxava fortemente pela cintura, tão forte que suas mãos tiveram que subir para o meu pescoço pra que nossos corpos ficassem colados.

Ela me imprensava cada vez mais contra a parede e isso estava me deixando maluco, essa sensação de ser dominado estava sendo uma novidade e era bom, mas confesso que prefiro dominar.

A puxei fraco pelo cabelo e sua cabeça inclinou pra trás, ela deu um sorriso malicioso e eu distribuí beijos pelo seu pescoço.

Mudei o jogo e a coloquei contra a parede, sua mão deslizou pelas minhas costas, mas não eram nada leves, suas unhas praticamente ficaram no fim de minhas costas e ela desceu mais ainda a mão.

O que essas meninas taradas por bunda de meninos tem na cabeça? Não sei, mas eu gostei.

Paramos de nos beijar por uns segundos e logo depois ela segurou meu rosto entre suas mãos, me dando um selinho demorado.

— É sempre bom te ver. – ela pegou sua bolsa que havia caído do chão e foi em direção à porta.

— Van? – eu disse ainda chocado. Ela apenas piscou o olho e soltou um beijo no ar.

— A gente se vê por aí.

QUEM É ESSA GAROTA????

Ela acha que eu sou uma prostituta? Isso não é justo.

Quando ela saiu do quarto eu coloquei uma mão na cabeça e ajeitei meu cabelo.

Porra, até bagunçar meu cabelo essa garota bagunçou.

Dei um sorriso besta e balancei minha cabeça negativamente.

— Ai, ai, Taylor... – disse pra mim mesmo.

LAUREN P.O.V.:

Eu estava na praia com os meninos, só o Taylor que tinha ficado no hotel, eu não havia entendido o porquê mas tudo bem.

Tinham algumas fãs ali, os meninos estavam tirando fotos com elas e enquanto isso eu resolvi comprar uma água de coco. Quando voltei, acabei esbarrando em alguém.

— Desculpa, Nash. – falei rapidamente e continuei andando em direção aos meninos, ele estava andando na direção contrária.

— Só isso? – Parei de andar e o fitei.

— Quer que eu faça o que? Beije seus pés?

— Qual é, Lauren... – ele se aproximou de mim e tomou o coco da minha mão, jogando-o na areia.

— O que você pensa que tá fazendo, Nash? Você tá louco? – quando fui apanhar o coco, ele me puxou pela cintura e segurou meus braços com as mãos.

— Ele não pode te ter. – ele falou olhando fundo nos meus olhos, aqueles olhos azuis me assustavam, tinha desejo neles, uma pitada de raiva e o resto era algo mais misterioso do que qualquer coisa.

Kiss me hardOnde histórias criam vida. Descubra agora