I want.

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(Finally found you — Enrique Iglesias)

ROBERTA P.O.V.:

— O que você está insinuando, Roberta? – Arthur disse arqueando as sobrancelhas e mordendo o lábio inferior.

Oh, caralho, esse garoto é um deus grego.

— Nada. – Disse sorrindo sem tirar meus olhos dos seus.

— Nada? – Não deu tempo nem de pensar, ele me pegou no colo e me beijou, minha pernas estavam entrelaçadas em sua cintura e eu agarrava seu cabelo com força.

— Arthur... – Eu disse enquanto parava pra respirar e vi seus olhos fechados? – É na terceira porta. – Ele abriu os olhos e olhou pro lado, logo depois voltando me beijar e começando a ir em direção ao quarto.

Ele me imprensou contra a porta eu tentei pegar a chave no meu bolso, mas estava difícil, fazendo com que ele me ajudasse... confesso que gostei. A porta foi aberta com certa dificuldade sem parar o beijo, ele chutou a mesma, fazendo que se fechasse. Percebi que sentei em algo sólido e vi que estávamos em minha escrivaninha. Paramos de nos beijar pra recuperar o fôlego e eu notei um sorriso nos lábios de Arthur.

— Você gosta, Arthur... – Eu disse sentando mais um pouco pra trás na mesa. Ele abriu os olhos e aquele olhar me arrepiou por inteira. Seu olhar pairou do meu lado e ele observou os livros que tinham ali, logo depois jogando todos no chão.

Adoro.

— Você ainda tem dúvidas? Ele disse me puxando forte pela cintura e selando nossos lábios.

Arthur deslizou sua mão pelas minhas pernas e me deitou em cima da mesa, ficando por cima, mas sem parar o beijo. Minhas mãos pararam em suas costas e eu tentei ficar por cima, mas não deu muito certo, senti meu corpo caindo em cima de Arthur e percebi que estávamos no chão.

— Desculpa. – Eu disse tentando parar de rir. Ele soltou uns gemidos de dor e riu também.

— Tá tudo bem. – Ele disse sorrindo com as mãos em minha cintura. – Você tá bem?

— O chão que eu caí é bastante gostoso. – Ele deu uma risada gostosa e eu me levantei de cima dele, estendendo a mão. Ele a segurou e se levantou, ficando de pé e de frente pra mim. Seus olhos olhavam para baixo, para os meus olhos, suas mãos foram até a minha cintura e depois de um tempo me olhando ele segurou meu rosto, mordendo meu lábio inferior vagarosamente, dando início a um beijo longo e calmo, que com o tempo foi ficando mais rápido e cada vez com mais fogo.

Suas mãos desceram para as minhas pernas e subiram o meu vestido vagarosamente, até irá-lo completamente. Dei um sorriso tímido e ele fitou meu corpo vagarosamente, seus olhos caminhavam por cada centímetro que podia ser visto. Mal pude reagir quando ele me pegou no colo com força e deitou em cima de mim na cama, começando a distribuir beijos pelo meu pescoço.

Agarrei seu pescoço com força e mordi meu lábio inferior com mais força ainda. Entrelacei minhas pernas em sua cintura e ele desceu os beijos para o meu ombro, descendo uma alça do meu sutiã.

Tirei sua blusa com certa pressa e deslizei minhas unhas pelos seus braços, ele terminou de tirar meu sutiã e eu estava praticamente estática. Arthur olhou sorrindo em meus olhos e selou nossos lábios vagarosamente.

— Se não quiser é só dizer. – Ele disse sussurrando perto do meu ouvido. Respirei fundo e desci minhas mãos para os botões de sua calça.

— Eu quero. – Desabotoei por completo e a tirei com os pés. Ele desceu os beijos pelo meu corpo, me arrancando suspiros.

Digamos que não foi nada calmo e fofo, foi algo selvagem que no começo foi difícil de suportar, mas com o tempo foi melhorando. Melhorando muito.

(parem a música)

(...)

MATT P.O.V.:

Eu estava voltando da festa com a Brenda, o sol estava nascendo e eu queria chegar o mais rápido possível, o clima não estava nada legal.

— Matt... – Ela parou de andar e eu também. Fitei seus olhos e percebi que ela estava de braços cruzados.

— Oi? – Ela respirou fundo e olhou pra mim.

— Cadê aquele garoto russo?

— Que garoto russo, Bre? – Eu disse rindo.

— Qual é, Matt... Por que você se humilha tanto pela Lauren? Por que você sofre tanto por alguém que não te dá valor? Ela nesse momento deve estar aos beijos com o Cameron enquanto você fica pensando no seu futuro com ela, uma casa, dois filhos e um cachorro. Poxa, Matt, você merece coisa melhor. – Ela parecia inconformada e mexia as mãos o tempo todo.

Ela continuava falando mas eu não escutava mais nada. Observei seu rosto e percebi o quão linda a Brenda era, o quanto ela me fazia sorrir com suas palhaçadas, quando ela pegava meu celular e tirava fotos suas. Quando eu vou dormir eu sempre vejo as fotos do meu celular e lá está ela.

Ela pode não ser a minha primeira paixão, mas pode ser uma que valha a pena.

Percebi que o sol estava nascendo e estava um pouco nublado.

Me aproximei um pouco e ela andou pra trás, fazendo com que seu corpo se chocasse com um tronco de árvore.

— O que você vai fazer, Matthew Lee? – Ele disse olhando em meus olhos. Eu dei um sorriso e colei nossos corpos.

— É um costume russo... – Ela deu um sorriso tímido e eu sorri. Minha mão subiu pra sua bochecha, fazendo carinho ali. – Eu sei que você merece coisa melhor que eu. – Disse rindo e ela arqueou as sobrancelhas. – Mas não tem como existir alguém melhor que você.

Ela sorriu mordendo o lábio inferior e eu percebi que ela era a pessoa certa, que era ela que tinha o poder de me fazer bem.

Não que eu tivesse esquecido da Lauren, só acho que sofrer por alguém que não te dá bola não vale a pena, não merece o esforço.

Encostei minha testa na da Bre e fechei os olhos, sorrindo em seguida. Ela agarrou meu pescoço e ficou na ponta dos pés, selando nossos lábios, dando início a um beijo calmo. A agarrei forte pela cintura e a tirei do chão. Ela sorriu entre o beijo e me deu vários selinhos.

Senti minhas bochechas corarem quando seus olhos fitaram os meus com tanta intensidade que parecia que ela estava enxergando a minha alma.

— Você tá corado, Matt. – Ela disse passando os dedos pela minha bochecha e eu sorri.

— Cala a boca, Brenda. – A puxei pelo pescoço e selei nossos lábios mais uma vez. Ela agarrou meu cabelo com força e eu senti as gotas de chuva na minha pele cada vez mais fortes. Paramos o beijo e olhamos um pro outro sorrindo.

A puxei pela mão e fomos correndo em direção à faculdade, mas no caminho ela acabou escorregando e caindo na lama, me levando junto.

Começamos a rir que nem dois idiotas, e se não fosse pelo fato de estarmos tão próximos, eu continuaria rindo.

Ela deitou em cima de mim e me beijou, um beijo lento, que se misturava com a chuva a cada segundo que se passava, um beijo com desejo, com vontade e com paixão.

Kiss me hardOnde histórias criam vida. Descubra agora