10 - Thais

599 63 6
                                    

CONTINUEM LENDO AO MESMO TEMPO QUE OUVEM ESSA MÚSICA DO ERIC NAM. SÉRIO MESMO!

Aquela exploração de Yoongi estava pra me deixar louca mesmo. Agora eu já não sabia se me segurava nos lençóis da cama, nos cabelos ou nos ombros dele. Enquanto isso, ele permanecia estimulando meu clítoris e eu sentia que a cada momento estava mais perto de gozar. Apesar de tudo o que ele tinha feito até agora, eu não estava preparada para o que veio a seguir.

Senti seus lábios comprimindo minha vagina num beijo intímo, assim como sua lingua lambia desde o meu clítoris, já inchado, até a minha abertura. Enlouqueci de vez e meu corpo convulsionou indo de encontro a boca dele. A última investida da lingua dele por fim me levou ao orgasmo, com um gemido profundo saindo da minha garganta e meu corpo e cérebro parecendo se elevar e explodir e depois cair, numa longa queda.

Comecei a voltar a mim, meu corpo ainda tremia e eu arfava, buscando normalizar a minha respiração. Quando enfim abri os olhos Yoongi estava do meu lado sorrindo.

- Isso é muito injusto? - Disse, quando recuperei o fôlego. - Também quero esse poder!

Ele riu e me beijou. Pude sentir na boca e língua dele o gosto acre de mim mesma.

- Agora é a minha vez?

- Sua vez? Você ainda nem se recuperou direito! - Ele que estava olhando para mim após o beijo, deitou de costas, apoiando a cabeça nos braços e olhou para o teto. Ele parecia curiosamente satisfeito, apesar de ter sido eu a pessoa que havia chegado ao orgasmo.

Me sentei na cama. Notei que não sentia mais vergonha de estar nua na frente dele e notei também que tínhamos deitado com nossas cabeças viradas para os pés da cama. Estava tão inebriada durante todo o processo que não havia reparado que estávamos usando a cama de modo não convencional pela segunda vez naquela noite.

Peguei um travesseiro e o abracei, enquanto pensava nesses fatos aleatórios, quando percebi que Yoongi me fazia uma pergunta:

- ... cicatrizes?

- O quê? - Havia abstraído totalmente.

- Como você fez essas cicatrizes? - Ele perguntou de novo, agora apontando para o meu abdomên.

- Aaaaahhhh... - Levantei o travesseiro e olhei para as cicatrizes da retirada da vesícula, quatro montinhos mais escuros de pele do lado direito da minha barriga.

- São cicatrizes de cirurgia. - Procurei na minha mente a palavra vesícula em coreano, mas só pude recordar a descrição da doença que tive em inglês.

- Tive pedra na vesícula, sabe? - ele assentiu com a cabeça dizendo que tinha me entendido.

- Tive isso a 3 anos atrás e fiquei com essas cicatrizes da cirurgia.

- Estava curioso sobre.

- Muito feias né?

- Não, tudo que faz parte de você é lindo.

Fiz uma careta, pois achei aquela sentença incrivelmente piegas e falsa. O recompensei com uma travesseirada na barriga.

- São cicatrizes! Nem tem como dizer que são lindas! - Agora eu ria, enquanto ele levantava da cama e segurava o travesseiro, me impedindo de acertá-lo de novo.

- Foi um elogio. Você não gostou? - Agora ele também ria.

- Me pareceu um elogio pouco sincero. Prefiro que você diga o que acha de verdade.

- Tudo bem. - Ele pareceu pensar um pouco, então falou:

- Suas cicatrizes são feias, mas eu não me importo. Na verdade, eu nem deveria omitir opinião a esse respeito. Só estava curioso mesmo.

Don't Leave Me [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora