Ela se levantou e ficou de quatro em cima do sofá. Me encaixei de novo, enquanto Ally já com o corpo descansado, implorava por mais. "Me fode Norman, me fode agora..." ouvia ela pedindo e aquela voz doce dizendo aquelas palavras me deixavam louco. Estoquei o pau nela com tanta força que ela deu um pequeno impulso para frente com um gemido.."Isso, Shoo...que gostoso, faz de novo, vem..."
estoquei de novo e de novo..."puta merda, que tesão, Shoo, não para não..." eu continuava com tanta força que grunhia. Chocava contra o traseiro dela fazendo um ruído seco, como um tapa. Eu agarrava seu cabelo, puxando ela contra meu corpo, ela gemia e pedia cada vez por mais, mas já estava muito perto agora. "Puta merda, Ally, assim você acaba comigo..." ela riu alto, e só insistiu "me fode bem gostoso, Norman, você sabe como me comer, vem..." e empinou mais a bunda.
Olhava para aquela bunda empinada se oferecendo pra mim, e ela me deixava completamente louco enquanto gemia e rebolava, eu sentia inteiro estocando dentro dela. Seus gemidos ficaram cada vez mais altos e ela gozou mais uma vez, deixando uma poça no sofá.
"Caralho, Norman, que tesão...puta merda!!!" ela disse com a respiração cortada...seus dedos em forma de garra estavam cravados no tecido do sofá. Eu comia mais e mais forte, a cada estocada ele gemia baixinho, um gemido que escapava de sua respiração.
"Ally...puta merda...não...vem...gostosa...assim, vem...vem, cacete, que tesão...aaaaaaaaahhhhh" grunhi alto, gozando forte dentro dela. Ela ria e gemia, sentindo o pau latejando dentro dela. Gozei tão forte que tinha pequenos espasmos, me debruçando sobre as costas dela, beijando seu ombro e mordendo.
"Você...ainda..acaba comigo.." disse enquanto a beijava. Ala se rescostou em mim, fazendo com que me deitasse de volta no sofá. Sua mão passou por trás de minha nuca.
"Amo você. Amo você. Amo você." Ela sorriu com os olhos fechados. "Eu amo você."
Dei um beijo leve na ponta do nariz dela.
"Cansada?" perguntei.
"Exausta!"
Ficamos deitados no enorme sofá de chenille de frente com a janela aberta que dava vista para toda a cidade e adormecemos.
Ally dormia de bruços, com uma perna dobrada apoiada no encosto do sofá, o cabelo espalhado ao lado do meu peito, a mão apoiada sobre a tatuagem no meu peito. Acordei alguns minutos depois, e lentamente apoiei com o braço as costas dela, empurrando-a para o lado do sofá. Ela ressonou, com um gemido leve se virou de lado, de frente para o encosto.
"Durma, menina." sussurrei, beijando sua nuca. Passei a mão sobre a cabeça dela, levantei e recolhi as roupas que havíamos deixado espalhadas no chão como um rastro. Levei o amontado de roupas para o quarto, colocando-as jogadas sobre a poltrona, vesti uma calça de moletom e uma camiseta branca, e peguei um cobertor que estava dobrado na ponta da cama.
Voltando para a sala, cobri Ally que não movera um músculo e estava em sono profundo. Me sentei na mesa de centro, os cotovelos apoiados sobre os joelhos, cruzando os dedos das mãos.
O que eu tinha na cabeça? Já era bem ciente de que relacionamentos não eram o meu ponto mais forte. Aos 40 e poucos anos, depois de uma série de relacionamentos que só considerava bem-sucedidos os poucos em que consegui manter alguma amizade e o mínimo de ressentimento, por que insisti tanto nessa aventura? Era difícil resistir. Ela era uma mulher inteligente, era determinada. Apesar de todos que eu a apresentei até o momento se encantarem com o sorriso doce e a alegria que ela passava, eu conhecia histórias o suficiente sobre ela que se eu contasse, seus amigos diriam "por que você vai se meter com essa maluca?"
Ela mesma fez questão desde a primeira carta a deixar bem claro.
"Tem alguma coisa muito errada comigo, eu não sou a pessoa mais feliz do mundo, nem a mais equilibrada. Na verdade, quando a escuridão aparece na minha vida eu por algum motivo a agarro com todas as forças, e dificilmente largo. Não sei porque eu falo isso logo de cara. Mas sabendo disso, fica a seu critério se vale a pena continuar lendo. De um jeito ou de outro, continuarei escrevendo, mas apenas porque preciso. O resto é critério seu. Eu não sou a pessoa mais fácil de lidar."
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As Cartas da Problemática
FanfictionO que aconteceu antes de "Problemática"? Norman conta como conheceu Ally. "foi um gesto mínimo, de abrir uma carta entre milhares de outras. Outro gesto sem pensar, sem importância, que mudou tudo."