De salto no asfalto (Concluído).

Cap. 2

Chefa da Grazi

- Grazi dá um pulo aqui na minha sala.

- Oi chefa, dá licença. Me chamou?

- Chamei sim, tenho uma missão super especial para você.

- Missão dada é missão cumprida, diga aí Dri?

- Grazi, sabe aquele rodeio que vai ter em Ribeirão aqui em Ribeirão no sábado? Então, consegui colocar você para entrevistar o Roque no camarim antes do show. O site vai bombar!!

- Ahhhh sei quem é, Gzuis até o nome do moço é brega. Kkkk

- Para de ser louca ele é só o cantor mais bombado do Brasil e na minha humilde opinião o homem mais gostoso também.

- Aé então por quê não vai você?

- Porquê eu estarei viajando na data e porquê quem está em busca de efetivação aqui é você e não eu. Pesquise muito antes sobre a vida dele e não me vá fazer papelão hein. Essa vai ser uma ótima oportunidade pra você se destacar... ahh é qualquer outra menina daria tudo por esta oportunidade.

- Sim Sra!!

Grazi

Bato continência e saio da sala da Dri. A Adriana é minha prima e ela que conseguiu esta vaga pra mim. Ela é e sempre será uma inspiração. Brinco com ela, mas sou muito grata por toda ajuda que ela me dá. Um dia serei um mulherão da porra igual a ela.

Lá vou eu pesquisar sobre a vida do tal Roque.. Aff Roque?! Isso me lembra aquele assistente de palco do Silvio Santos, dou risada sozinha. Bom pelo menos na vida real o nome é Fernando, 38 anos, além de cantor também é empresário de sucesso tanto no ramo da música administrando outras duplas, quanto no campo como fazendeiro e compositor também. Definitivamente o cara não é fraco não.
Sorte no jogo, azar no amor já dizia o ditado. Pula de galho em galho, nunca foi casado, nem tem filhos.

Bonito ele não é, mas dá um caldo.

Enfim, informações coletadas, vou elaborar minhas perguntas, a entrevista vai ser antes do show, faço o que tenho pra fazer rapidinho e vou pra balada com música de verdade.

Hoje ainda é quinta, terei tempo amanhã pra pensar nisso.

Hora de ir pra faculdade, terceiro ano já, cada dia mais difícil as aulas e eu super valorizo. Apesar de não querer a vida que a minha mãe teve pra mim.. sei que não é fácil para eles bancar este curso para mim. O que ganho no estágio uso para minhas despesas pessoais e abastecer o caro que ganhei do meu pai quando fiz 18 anos.

Um dia ainda vou retribuir cada sacrifício dos meus pais, vou trabalhar noite e dia quando for pra São Paulo, mas meus pais terão uma velhice confortável.. Isso eu juro.