Cap. 11

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Fernando

Levei a Grazi para passear, por quê parecia que a pobre estava sendo interrogada pela minha família, todos fazendo perguntas, as crianças já tinham dado título de tia para ela e não deram um segundo de sossego, cavalgar foi a forma que encontrei de tirar ela ali da zona de tiro, se bem que ela estava se saindo muito bem, ela é boa de prosa e muito engraçada também.. toda vez que vejo ela sorris sinto uma vontade inexplicável de ser o motivo. A simpatia é DNA puxou aos pais, gente boa demais, eu fui sincero quando disse que vou voltar pra comer a tal galinha ao molho pardo, me senti a vontade ali na casa deles.

O passeio estava tão agradável que até perdi a noção do tempo, e na cachoeira não resisti, disse a ela minha intenção em beijá-la. Pra minha sorte recebi em retribuição o beijo mais carinhoso que já provei em toda minha vida, sinto que tem alguma coisa diferente querendo acontecer aqui dentro, mas me lembro que ela é só uma meninas. Então quando ela diz que quer voltar pra casa, recuo na mesma hora, melhor não avançar o sinal.

Seguimos de volta pra casa, como é domingo minha mãe não deixa as moças que ajudam ela trabalhar, segundo a mãe domingo é dia de ficar com a família, então sempre ela que faz o almoço e a gente ajuda com a mesa, com a louça e tudo mais o que precisar. Logo a Grazi se envolve nos afazeres da cozinha junto da minha cunhada também. O almoço foi maravilhoso, tenho poucas oportunidades de passar o domingo em casa então valorizo cada segundo quando estou aqui:

- Grazi você já ajudou bastante, nada de lavar a louça. Mãe será que tem algum biquíni que sirva pra ela?

- Nossa, não gente não precisa mesmo.

- Quase 35 graus, vai entrar na água sim.

Como ela se recusa a ir se trocar eu e meu irmão só trocamos um olhar e já sabíamos o que deveria ser feito, na hora ela percebeu nossa má intenção e saiu correndo feito doia, segurei ela pelos braços, ele pelas pernas, minha cunhada só puxou o celular dela do bolso da bermuda a jogamos na água sem dó nem piedade kkkkk, arranquei a camiseta e pulei também, os demais vieram na sequência, menos as crianças pq eles sempre tiram um cochilinho depois do almoço. Minha mãe veio com um biquíni pra ela:

- Grazi, vai ali no vestiário e coloca isso e me dá sua roupa que eu coloco pra secar, até a hora de você ir embora tá sequinho.

- Tá bom.

Ela atende ao pedido da minha mãe e quando volta só com a roupa de banho, meus olhos vidraram nela. Como pode ser tão linda, perfeita. Acho que a minha cara de bobo foi tanta que minha cunhada joga água em mim e diz para eu limpar a baba. Então ela pergunta:

- Grazi, quantos anos você tem?

- Tenho 20.

- Aí cunhado, já não dá mais caideia pelo menos. Kkkkk

- Otária. Essa tem troco.

Porra quase metade da minha idade, tenho idade para ser pai dela! Agora explica isso pro meu pau que fez o favor de endurecer desde o momento que ela apareceu de biquíni na minha frente.

As crianças acordaram, meu irmão e a Silvia saíram da água para atender eles então ficamos só nós dois ali:

- Grazi, me desculpe pelo beijo, eu não queria...

Ela não me deixa concluir a frase.

- Tá tudo bem! Eu gostei.

Aquilo foi a deixa, aproveito que não tem ninguém olhando, puxo ela pra mim e a beijo novamente, só que agora com urgência, ela devolve na mesma proporção. Estou visivelmente excitado, mas sinto medo se assustar ela, então digo:

- Vamos sair da água? Se as crianças me virem aqui viro prisioneiro desta piscina.

- Vamos sim.

- Vai indo pro vestiário, vou arranjar algo para você vestir e toalha também.

- Tá bom obrigada.

Quando volto pra entregar as roupas, não imaginei que ela já estaria nua, que linda surpresa, pelo vão da porta vejo cada detalhe do seu corpo pelo espelho. Os cabelos longos caídos, tampavam seus seios parcialmente, fiquei paralisado com a cena, mas me contive pra não entrar e tomar ela para mim.
Dei alguns passos para trás e gritei:

- Grazi tá aqui, a toalha e um vestido da Silvia até sua roupa secar. Vou deixar aqui no cantinho da porta.

- Obrigada. Deixa aí que eu já pego.

Feito isso, saio rapidamente dali, antes que eu não responda por mim e faça uma besteira.

De salto no asfalto (Concluído).Onde histórias criam vida. Descubra agora