Capítulo 14

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Bruno

Acelerei para a casa de Nic, mas a minha vontade mesmo era de ficar ali com a Manu. Eu nunca senti isso antes por nenhuma outra mulher, nunca tive paciência pra nada, mas Manuela era a bruta mais linda que eu conheci.

Cheguei na casa de Nic e já começamos a virar uns shots de tequila só para começar. 

1 semana se passou, e essa semana foi bem corrido aqui na empresa. Reunião atrás de reunião, confesso que tinha dias que minha vontade era de jogar tudo pro alto mas eu não podia pelo meu pai, não poderia fazer isso. 

Última reunião de hoje terminou na hora do almoço, meu tio estava indo pra casa almoçar então aproveitei para ir junto, acabei comentando sobre Manu e sua vontade de estagiar em alguma empresa de advocacia e como a nossa estava contratando juntei o útil com o agradável, entrei e fui direto para a cozinha e me deparei com Manu e Isa sentada na mesa esperando a gente, meu olhar fitou o dela que sorrio assim que me viu e retribui. 

Isa: demoraram.

Daniel: reunião atrás de reunião filhota – falou beijando sua testa – e você Manu, tudo bem? 

Manu: tudo bem Daniel, e com você? 

Daniel: tudo ótimo, Manu – ele deu uma pausa e ela me olhou com os olhos arregalados –  queria que você fosse na empresa fazer uma entrevista como estagiária. 

Manu: Oi? Sério? – deu aquele sorriso lindo que não pude deixar de sorrir também –.

Daniel: claro – meu tio sorrio também – segunda-feira te espero as 9h pode ser? 

Manu: claro, claro que sim –continuou sorrindo –.

Terminamos de almoçar e precisava voltar para o escritório junto com o meu tio, vim com ele e meu carro ficou lá. Manu e Isa estavam do lado de fora, provavelmente ela já iria ir embora. 
Bruno: te vejo a noite? – falei baixo em seu ouvido e ela sorrio acenando que sim –.

Entrei no carro e voltei para a empresa, o restante do dia foi bem tranquilo aproveitei para fazer um trabalho da faculdade que estava pendente. Olhei no relógio e já marcava 18:20, hora de ir direto pra faculdade, peguei minha mochila e saí em direção ao estacionamento.

Manu

Já estava feliz com a visita dos meus pais e Analú, agora com a notícia da entrevista na segunda precisei me segurar para não pular de alegria. Fui para a faculdade de carro pois Enzo iria ficar até tarde na empresa da mamãe, aposto que havia coisas pendentes e ele não queria levar esporro quando ela chegasse.

As aulas passaram rápido até demais, saí e fiquei esperando Isa marcamos de ir até a cabana do açaí tomar um caldo já que o frio estava tenso. 

Isa: Bruno também quer ir –falou ao cruzar seu braço no meu e caminhar até meu carro –.

Manu: só ele ou a turminha do mal? – rimos –.

Isa: você é demais Manu, bem que eu queria que fosse só eu, seu irmão você e meu primo, mas... – ela ficou quieta e deu uma risadinha canalha –.

Manu: mas... – dei uma pausa- não existe eu e seu primo –revirei os olhos –.

Isa: conta outra Manu, Bruno te olha diferente demais eu mesmo nunca vi ele olhar assim pra ninguém. 

Manu: conta outra você Isa –balancei a cabeça e rimos – amanhã tu conhece a sogrinha em.

Isa: fala isso nem brincando, seu irmão não me chamou pra ir lá e eu não vou não. 

Manu: tu é amiga de quem? Então deixa Enzo pra lá. 

Isa: sei não Manu.

Manu: Enzo sempre foi perdido na vida e eu conheço ele muito bem, mesmo morando aqui em São Paulo mas ele sente algo por ti só tem medo de mostrar, ele sempre foi durão assim. 

Ela deu um sorriso que me confortou, realmente eu gostava de Isa como amiga e cunhada afinal meu irmão precisava de alguém assim que não se importasse apenas com o dinheiro da nossa família. 

Dessa vez só foi Bruno, Leandro, Nic eu e Isa. Mari no mínimo estava se agarrando com alguém por aí e fiquei feliz dela não estar. Pelo jeito Nic e Leandro estavam ficando e até que combinavam, tomamos o caldo e o papo estava indo bem sem piadinha, sem ninguém comentar nada da minha vida e sem nenhuma pérola do Bruno. 

Cheguei em casa e marcava 01h10 da manhã no relógio, passei pelo quarto de Enzo mas a porta estava fechada então preferi não incomodar, tomei meu banho e dormi rapidamente para as horas passarem rápido. Nunca havia ficado tanto tempo longe dos meus pais e estava com saudades.

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