CAPÍTULO: 120
Laur: Eu ainda moro no mesmo lugar.
Ty: Não Lauren, eu pensei em, não sei, agora que você namora, você pode ficar comigo.
Laur: O quê?
Ty: Você me traia, não me traia? Então, quem não me garante que você não trai o seu namorado?
Laur: Eu garanto.
Ty: Não se faça de díficil, Lauren. Eu sei que você se deitava com qualquer homem que aparecia. Ou pelo menos foi assim com o Ron, não foi?
Laur: Como sabe disso?
Ty: Eu sei de tudo - sorriu - Agora, se você quiser eu posso pagar.
Laur: O quê? Você é maluco? Nunca me deitei com ninguém para ter algo em troca. Muito menos algo sujo como dinheiro.
Ty: Soube que não está mais trabalhando. O que aconteceu? Parou de dar pro diretor da peça?
Laur: DO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO?
Ty: Eu disse que sei de tudo.
Laur: Ao contrário, você não sabe de nada.
Ty: Me diga, quanto você quer?
Laur: Não quero nada e muito menos vou fazer algo com você. Eu fico aqui, obrigada - coloquei a mão na maçaneta do carro, mas ele me puxou.
Ty: Você vai sim, Lauren - segurou meu braço - Quero que seu namorado sinta o mesmo que eu senti.
Laur: Te traí por que você nunca foi bom. Se fosse, nunca teria feito nada com nenhum dos homens com quem saí.
Senti como se ele fosse voar em cima de mim, e antes que ele pudesse pensar em algo, abri a porta do carro e saí. Porém ele fez o mesmo, e antes que eu pudesse correr, ele segurou meu braço e me jogou em cima do carro.
Ty: Você é uma vagabunda, Lauren. Sempre foi e sempre vai ser. Quando uma mulher é uma puta, nem o melhor homem do mundo consegue mudá-la.
Laur: Eu tenho nojo de você - olhei-o com raiva e cuspi em sua cara.
Mas mesmo que eu quisesse correr, eu sabia que não iria conseguir escapar dele. Assim que me puxou novamente, senti meu rosto arder pelos tapas que ele estava me dando. Mas não fiz nada. Não reagi a absolutamente nada que ele fazia. Por que eu sabia que merecia por tudo que havia feito a ele.
Ty: Você vai me pagar por tudo, Lauren, escuta o que eu estou te falando.
Laur: Isso já não é o suficiente para você?
Ty: Não. Quero que você sofra, como eu sofri.
Laur: Já o estou fazendo se quer saber.
Depois que ele se sentiu totalmente satisfeito em me agredir, me jogou no chão e foi embora. Simplesmente assim. Como se nada tivesse acontecido. Por sorte, eu estava perto de casa e nada doía além de meu rosto. Olhei no relógio e sabia que Camila já deveria estar em casa. Ao chegar, Camila me viu e veio correndo até a mim. Eu não chorava, mas meu olhar me entregava que eu não estava bem.
Camz: O que aconteceu com o seu rosto? - perguntou, passando a mão por ele.
Laur: Nada.
Camz: Lauren, seu rosto está sangrando, o que aconteceu?
Laur: Nada, eu... Eu caí. Só isso - sorri, tentando fazer o nó na minha garganta passar.
Camz: Meu amor, me fala, o que aconteceu.
Laur: Eu te amo - sussurrei, abraçando-o.
Camz: Eu também te amo - beijou o topo da minha cabeça.
E antes que eu pudesse evitar, meu rosto já estava enterrado em seu ombro e eu já chorava. Mas não disse a ela o real motivo daquilo.
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•Cᴀᴍʀᴇɴ• √ 💊 D̾N̾A̾ 💉
Fanfiction11 •𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢𝐝𝐚• √ ɴãᴏ ᴘᴇʀᴍɪᴛo ᴀᴅᴀᴘᴛᴀcᴀo √ ➪ ᴅᴇ ᴍɪɴʜᴀ ᴀᴜᴛᴏʀɪᴀ √ ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴄᴀᴘɪsᴛᴀ ➪ Umapessoaai2 / CamzLolo /pattyteodorot S͎I͎N͎O͎P͎S͎E͎ (...) E a única coisa que nos mantinha separados era o maldito 𝘿𝙉𝘼. Por mais que quiséssemos...