CAPÍTULO: 81
Há um mês atrás, a idéia de sair de casa e ir morar sozinha me agradava, mas pensar nisso naquele momento, não me alegrava tanto. Minha vida estava sofrendo mudanças muito boas, e eu estava adorando-as. Suspirei desanimada diversas vezes ao olhar meu reflexo no espelho. Sorri, mas meu sorriso estava demasiado forçado. Procurei meu celular entre minhas coisas e o peguei, discando o número de Camila.
Camz: Oi Laur.
Laur: Oi, meu amor.
Camz: Tudo bem?
Laur: Tudo sim - suspirei - Só queria ouvir sua voz.
Camz: O que aconteceu, minha linda?
Laur: Nada... é que eu gosto de ouvir sua voz.
Camz: Você estava bem na hora do almoço. O que aconteceu?
Laur: Não foi nada. Sério mesmo.
Camz: Ok... Eu estou com saudades.
Laur: Já? Você era tão melosa assim com ela? - disse, sem falar seu nome por medo de alguém ouvir.
Camz: Eu era carinhosa com ela. Na verdade sempre fui com todo mundo. Mas sinto mais sua falta do que a dela.
Laur: Então sente falta dela?
Camz: Não foram quatro meses, Laur. Foram quatro anos... A gente acaba acostumando com a pessoa.
Laur: Ela ainda não te ligou desesperada e chorando?
Camz: Se tem uma coisa que eu tenho certeza que ela nunca faria, era me ligar chorando pedindo pra voltar. Ela é orgulhosa demais, meu amor.
Laur: É uma pena que para ficarmos juntas, tenhamos que fazer tantas pessoas sofrerem.
Camz: Se a gente ficar pensando na felicidade dos outros, nós nunca vamos ser felizes. E ela vai arrumar alguém bem melhor do que eu.
Laur: Alguém com saco pra aguentar ela todo mês no hospital - ri.
Camz: Agora sim você está bem. Não fica mais triste não, ok?
Laur: Tá bem. Tenho que desligar. Eu te amo.
Camz: Eu também te amo - sorri e desliguei.
É, ela tinha razão. Depois de ouvir sua voz, eu estava bem. Demorei mais do que o normal para me arrumar, e quando já estava, fui para o camarim de Shawn. Não queria ficar sozinha. Fiquei com ele até ele terminar de se arrumar - sim, ele demorava mais do que eu - e eu acabei desarrumando meu cabelo enquanto estava deitada só falando. Resolvi poupar caminho e arrumá-lo ali mesmo.
Shawn: Quero comer alguma coisa.
Laur: Vá comprar - disse, arrumando o fio que havia soltado.
Shawn: Quer algo?
Laur: Vai pagar?
Shawn: Por que você sempre vem com essas conversinhas?
Laur: Por que você que perguntou se eu ia querer algo.
Shawn: Vai querer?
Laur: Se você pagar sim - sorri, me virando para ele - Brincadeira... não quero nada não, obrigada.
Shawn: Ok. Volto logo.
Laur: Assim espero - me virando de volta para o espelho.
Em quanto passava laque no cabelo, o celular de Shawn começou a tocar e não parava por nada. E nem ele chegava. Resolvi atendê-lo, mas no momento que o fiz, colocando-o no viva-voz, uma voz muito conhecida soou do outro lado da linha. Fazendo-me arrepiar da cabeça aos pés. Mas um momento... o que ela fazia ligando para Shawn?
Camz: Oi Shawn, tudo bem? É a Camila. Escuta, aconteceu alguma coisa com a Laur? Ela me ligou um pouco desanimada e eu fiquei preocupada. Quando puder me dá uma ligada, por favor? Ah sim, e cara, obrigado mesmo pelo que fez por nós. Se não fosse por você... Então é isso. Valeu hein... tchau.
o que ela estava falando quando disse: "OBRIGADO PELO QUE FEZ POR NÓS"? Peguei o celular e comecei a mexer. Havia uma ligação para Camila da segunda-feira em que havia dormido em sua casa, no horário em que havia chego em minha casa, e uma de Camila para ele na quarta-feira. Procurei mensagens ou outras coisas de Camila, mas não encontrei nada. Era tudo muito estranho. E então me lembrei...Mike: Acalme-se. Não precisa matar ninguém. Vai sair tudo certo - riu.
Laur: É mesmo - sorri.
Camz: Beleza então... Quarta a gente se vê. Tchau b... brad. Tchau - falou, nervosa.
Laur: E a vovó?
Sinuh: Está melhor.
Sacana! Pulei da cadeira, peguei o celular e saí do camarim disparada atrás de Shawn. Esbarrei com ele assim que subi as escadas, e ele sorriu.
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•Cᴀᴍʀᴇɴ• √ 💊 D̾N̾A̾ 💉
Fanfic11 •𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢𝐝𝐚• √ ɴãᴏ ᴘᴇʀᴍɪᴛo ᴀᴅᴀᴘᴛᴀcᴀo √ ➪ ᴅᴇ ᴍɪɴʜᴀ ᴀᴜᴛᴏʀɪᴀ √ ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴄᴀᴘɪsᴛᴀ ➪ Umapessoaai2 / CamzLolo /pattyteodorot S͎I͎N͎O͎P͎S͎E͎ (...) E a única coisa que nos mantinha separados era o maldito 𝘿𝙉𝘼. Por mais que quiséssemos...