CAPÍTULO: 91
Mike: Calem a boca, vocês duas. Que história é essa de orgia?
Sinuh: Nós damos muita moleza a vocês duas.
Laur: É por que já somos adultas. Simples assim - sorri me sentando a mesa.
Camz: Suco? - me ofereceu e eu assenti - Põe ai - me entregou a jarra.
Laur: Camila, hoje você tá o ânus do bode assassinado, pelo amor de Deus - peguei a jarra.
Mike: Dá pra parar de brigar? É de manhã e eu ainda tenho que agüentar muita coisa no meu dia. Então, por favor, fiquem caladas - disse em um tom irritado. Camila e eu nos olhamos e nos calamos.
Sinuh: Escute minha filha, você podia trazer o Frederico para jantar qualquer dia desses, não é?
Camz: NÃO - berrou - Não... não tem açúcar nesse café, mamãe?
Sinuh: Tem. Por quê? - tomou um gole do café - E está muito doce por sinal.
Camz: Então deve ser meu paladar, por que parece que está sem.
Sinuh: Deve ser. E então laur, o que acha?
Olhei para Camila rindo e ergui a sobrancelha, tendo uma idéia. Ela, percebendo que eu tivera uma idéia, me olhou séria e eu continuava a rir.
Laur: Perfeito - respondi, ainda olhando Camz - Vou falar com ele - olhei para minha mãe.
Sinuh: Ótimo. Só me avise antes.
Laur: Ah, ele é bem simples, não precisa se preocupar.
Sinuh: Mas minha filha, é seu namorado.
Laur: Aham - olhei para baixo para conter o riso.
Camz: E quando vai trazê-lo? - me perguntou, parecendo que tinha raiva.
Laur: Não sei. Logo... é o que eu pretendo.
Camz: Ah sim... eu perdi a fome, com licença - se levantou, saindo da cozinha.
Mike: O que deu nela? - perguntou, sem entender.
Sofia: Ciumes - deu os ombros, tomando um gole de leite.
Olhei para Sofia e senti meu coração acelerar. Aquela menina sabia mais do que eu ou qualquer um podia imaginar. Senti minhas mãos começarem a suar e engoli seco.
Sinuh: Eu também acho - concordou, e eu me agarrei a toalha da mesa - Ela está com ciumes por que você é a irmã dela, Lauren.
Laur: Ah claro - relaxei na cadeira, soltando a toalha.
Mike: O que foi, minha filha?
Laur: Cólica. Vou falar com Camila- me levantei.
Mike: Mas nem comeu nada.
Laur: Já venho. Vou ver por que ficou chateada - saí da cozinha, indo para seu quarto.
Ao chegar na porta e tentá-la abrir, notei-a fechada. Camila nunca fazia aquilo.
Laur: Camz... abre aqui - bati, mas ela não respondeu. Olhei para os lados e voltei a falar - Meu amor... por favor, abre ai. Vamos conversar - continuei a bater, e ela novamente não respondeu - Camila, abre o diabo da porta agora - me irritei batendo com força nela.
Camz: O que foi? - abriu a porta, irritada.
Laur: Deixa eu entrar?
Camz: O que você quer?
Laur: Deixa eu entrar? - repeti, começando a me irritar.
Camz: Ok - bufou, dando espaço para que eu entrasse.
Laur: Por que está tão nervosinha?
Camz: Quer que eu diga mesmo?
Laur: Por causa do Fred? Ah, fala sério. Ele nem existe - sussurrei.
Camz: Ah... então como vai fazer para trazê-lo?
Laur: Isso, infelizmente, eu não posso te falar.
Camz: Por que, Lauren?
Laur: Não fica estressada, ok? - fui até a porta, trancando-a.
Camz: Não começa - se afastando de mim.
Laur: Eu te amo - sorri, chegando perto dela.
Camz: Não vai adiantar - olhou para o lado.
Laur: Eu te amo - repeti, ficando na ponta do pé para selar nossos lábios.
Camz: Sai, Laur. Eu tô com raiva de você.
Laur: Tá é? - peguei seus braços e passei por volta da minha cintura.
Camz: Por que você faz isso?
Laur: Por que eu não gosto de ficar brigada com você.
Camz: Você é uma falsa, Laur - brincou.
Laur: Se isso é um amor falso... - peguei sua mão e coloquei em cima do meu peito, para sentir meu coração - você precisa me ensinar urgentemente o que é um amor verdadeiro. Meu coração, todas as vezes em que eu estava com ela, batia de um jeito diferente. E jamais havia batido assim. Somente com ela. Ela se deu por vencida e me abraçou. Estar ali com ela, mesmo sem estar fazendo nada, me deixava tão bem. Foi exatamente naquele momento que eu descobri como era bom estar apaixonada.
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•Cᴀᴍʀᴇɴ• √ 💊 D̾N̾A̾ 💉
Fiksi Penggemar11 •𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢𝐝𝐚• √ ɴãᴏ ᴘᴇʀᴍɪᴛo ᴀᴅᴀᴘᴛᴀcᴀo √ ➪ ᴅᴇ ᴍɪɴʜᴀ ᴀᴜᴛᴏʀɪᴀ √ ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴄᴀᴘɪsᴛᴀ ➪ Umapessoaai2 / CamzLolo /pattyteodorot S͎I͎N͎O͎P͎S͎E͎ (...) E a única coisa que nos mantinha separados era o maldito 𝘿𝙉𝘼. Por mais que quiséssemos...