Capítulo Dois: Praia.

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Henrique Winter...

Quando encontrei a Milena na biblioteca fiquei bastante surpreso, ela estava de costas olhando para cima. Aproximei embora já estivesse excitado com a visão de sua bunda naquele vestido que fez com que perdesse qualquer raciocínio. Caminhei até onde ela estava e fiz questão de encostar o meu corpo no dela. Sentir o seu corpo retrair e em seguida relaxar. Afastei-me deixando que ela fizesse a mesma coisa. Agora a encarando sem duvidas parecia demonstrar a idade que tinha. Conversamos por no máximo dois minutos até a Aurora chegar e atrapalhar tudo, ou salvar tudo estava prestes a ir pra outro caminho dando um dane-se, mas, ver a Rodrigues tão diferente do que estou acostumado fez com que meu pau reagisse de imediato. Eu a queria e sabia que não podia por questão de ética. Sou o professor e ela minha aluna e precisava me manter afastado. Tentei prestar atenção no que quer que ela esteja falando.

Como tinha aceitado ir para praia com o Brian e uns amigos assim que acordei com o telefonema dele me cobrando já que me perguntou se eu não ia querer ver o sol nascer na praia. Eu não fazia questão, mas já tinha acordado o que me restava fazer era levantar e encontrá-los. Vesti-me com uma bermuda folgada cinza e coloquei uma camiseta branca. Entrei em meu Audi e seguir para praia que coincidentemente era onde tinha uma casa como eu disse tinha que ter uma segunda intenção por trás. Quando cheguei encontrei o Brian com o Ricardo e o Talles. Caminhei até onde eles estavam. Tinha um quiosque onde costumávamos ficar.

- Não é que ele veio mesmo! – Exclamou o Brian vindo em minha direção.

-Eu deixei bem claro que vinha e acho que entendi o convite. – Respondi assim que o abracei.

- Não sei do que está falando. – Comentou sinicamente.

- Eu disse que o Henrique não era idiota e ia sacar o que você queria. – Falou o Talles. E já imaginava do que se tratava quando ele me disse que estava aqui, provavelmente queria a chave da minha casa de praia para levar alguma mulher ou pra fazer alguma de suas festinhas das quais não tinha paciência, muita das vezes fui chamado de velho e sim estou ficando um, chega um ponto de sua vida que tudo te cansa, tudo se torna monótono e tinha certeza que tinha chegado a essa fase.

- O Henrique vai me fazer companhia enquanto vocês arrumam quem quer que seja para comer. – Relatou o Ricardo. Pelo que parecia ele estava em um relacionamento sério, o mais galinha de todos os tempos tinha encontrado alguém que o fez ter juízo.

- Como é a estória? Essa tal de Ágata te prendeu mesmo não é? – Indagou o Brian.

- O que ela não deve fazer entre quatro paredes para ter te deixado maluco dessa forma. – Acrescentou o Talles. Olhei para o Ricardo que estava ficando vermelho de raiva.

- É melhor vocês pararem com essas piadinhas não tem graça e se eu cair que era o pior dos dois imagina vocês meros iniciantes. – Comentou olhando para os dois, não agüentei rir por que a cara que eles fizeram foi de puro medo. O Brian é o meu irmão caçula a gente não é muito parecido embora algumas pessoas achem que sim. O Talles é o típico filhinho de papai amigo do Brian desde a infância e onde um tava o outro estava e sem duvidas aprontando. E o Ricardo estudamos psicologia juntos, mas ele trocou por administração disse que era mais sua área e eu entendia. Tudo que eu queria era sentar logo e procurar algo pra beber, como iria voltar dirigindo não estava em meus planos beber nada alcoólico. Entramos no quiosque enquanto o Brian e o Talles estavam no mar e sabia muito bem que era pra ver as mulheres que passavam. Como eles diziam estavam procurando a caça perfeita! A garçonete veio e nos serviu com água de coco.

- Fiquei bastante surpreso quando soube que tinha largado sua carreira nos EUA. – Comentou ele.

- Nunca me sentir muito bem vivendo na aba do meu pai, e o Brasil tem seus encantos. – Relatei e ele riu.

G.É.L.I.D.O.Onde histórias criam vida. Descubra agora