Capítulo Doze: Apego?.

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Chegamos na casa dele, sair do carro e estávamos em silêncio até aqui. Ele caminhou na minha frente e eu sabia que não devia estar seguindo. Passei pela porta e meus olhos foram para o sofá, eu tinha lembranças maravilhosas dele. E nem percebi quando parei de andar. Ele olhou para o mesmo lugar que eu não conseguia tirar os olhos. Sentir sua mão deslizar pela minha e me puxou para perto dele, fechei os olhos esperando que ele me beijasse que acabasse com a minha agonia. Sentir seus lábios nos meus começando um beijo intenso e forte. Gemi em sua boca ele me agarrou pela cintura me mantendo presa em seu corpo, ele me levantou entrelacei minhas pernas em sua cintura desejando que ele me pegasse com vontade! Nem percebi quando ele começou a subir as escadas comigo. Nunca imaginei que podia sentir tanta urgência assim. 

Estava extasiada... Minha mente não conseguia raciocinar direito e eu nem queria, apenas esperava que continuasse desse jeito. O quarto tinha uma cama gigante com lençóis escuro, um sofá pequeno e um tapete enorme que pegava a maioria do quarto, as janelas estavam abertas onde o vento entrava e balançava as cortinas escuras. Tudo nesse quarto parecia meio sombrio, e eu estava amando. A luz não estava nem acesa e nem totalmente apagada. Meu coração acelerou ainda mais quando ele fechou a porta. Engoli em seco esperando o que vinha a seguir. Molhei a boca com a língua e tive que perguntar.

- Esse é o seu quarto? – Perguntei olhando para ele. Tenho que admitir que ele esteja uma delicia, nunca tinha visto usando essas peças formais. Queria tirar o colete botão por botão e deslizar a mão por seu abdômen até chegar onde mais queria.

- Sim. – Afirmou. Ele se manteve ali parado me olhando como se fosse um pedaço de carne. E ele parecia faminto. – Tira a roupa exceto a calcinha. – Mandou pegando-me totalmente desprevenida.

- Eu quero conversar. – Disse. Até parece que eu queria conversar.

- Eu não perguntei o que você quer, faça o que eu mandei. – Falou com o mesmo tom de quem manda. Eu só podia estar enlouquecendo por que eu obedeci. Tirei a minha camiseta jogando no chão e fiz a mesma coisa com o short jeans. Fiquei apenas de calçinha como ele mandou. Seus olhos analisaram meu corpo de cima até em baixo e me sentir desconcertada com esse tipo de situação nunca fiquei seminua enquanto o homem continuava vestido.

- E agora? – Perguntei impaciente.

- E agora você fica quieta e só fala quando eu mandar falar entendeu? – Indagou. Um arrepio percorreu minha espinha e não sabia se era de medo ou de excitação, minha consciência mandando-me sair daqui, mas eu quero ver até onde isso vai.

- Até parece! – Exclamei. Sabia que estava brincando com fogo, mas quem se importava. Talvez eu devesse me importar.

- Eu não estou brincando. – Ameaçou. Ok! Estava começando a ficar com medo. E por pura preservação fiquei calada. – Vire- se. – Mandou mais uma vez. Já que tinha decidido obedecer e ir pela sua linha de raciocino. Nunca me imaginei fazendo isso, não eu que tenho princípios e estava cedendo para um homem. – Leve as mãos para o calcanhar. – Disse mais uma vez. Respirei fundo e fiz o que ele mandou. Me sentir estranha com essa situação estava debruçada por ordem de um homem que estava puto, estava mais que puto comigo. Ele se movimentou pelo quarto e veio para minha frente. Tirou a gravata e deu um nó onde me prendia. O que eu estava fazendo?

- Então agora podemos conversar. – Disse se levantando e se sentando no sofá onde minha bunda ficava na direção. Nunca me senti tão exposta como agora. – O que você tem a dizer a respeito de me mandar ir à merda? – Perguntou. Sentir vontade de rir, mas não podia. Eu sei que minha atitude por celular não foi adequada, mas estava com raiva.

- Eu estava chateada com você. – Respondi. Ele respirou firme e veio em minha direção sentir um frio no estômago.

- Não está mais? – Perguntou.

G.É.L.I.D.O.Onde histórias criam vida. Descubra agora