Milena Rodrigues...
Sabe quando você sabe que vai dá merda, sentia-me assim nesse exato momento. Assim que vir o Gabriel parado em. Minha direção, com um sorriso no rosto só conseguia pensar no Winter, não apenas por ele ser extremamente ciumento, mas pela profissão do Henrique, ele é o meu professor e sabemos que não devíamos estar juntos, mas quem consegue controlar sentimento? Confesso que no início foi somente físico, que nosso intuito era outro, mas viemos para algo muito mais além. Assim que olhei o Henrique se aproximando, sabia que as coisas não terminaram nada bem. Respirei fundo pensando em uma solução rápida, mas não me veio nada na mente. Em seguida o Oliveira se virou olhando para mesma direção que eu, e tenho certeza que ficando pasmo com o que tinha acabado de notar. Será que é muito tarde para cavar um buraco e entrar nele.
- Atrapalho? – Perguntou o Winter parando próximo ao Gabriel. Poderia ter resolvido essa situação ele não devia se arriscar dessa maneira. Oh! Homem ciumento. Não sabia se ria ou se chorava pela situação.
- Henrique? – Indagou surpreso. – você e a Lena estão namorando? – Perguntou ele juntando as peças. Vou acabar tendo um infarto aqui. Olhei para o Winter esperando sua resposta, esperava que ele revertesse essa situação.
- Sim, parece bastante surpreso. – Mencioneu sério e sem esconder a rispidez na voz. Chateado é pouco para o que ele estava. Mordi o lábio inferior e esperei o que vinha a seguir.
- Estou, você não é o professor dela? – Perguntou curioso, eita questionário. O que ele tinha haver com isso? Não é possível que alguns beijos trocados fizesse o achar que ele tinha algum direto sobre saber o que acontece comigo e com ele.
- Sim eu sou em sala de aula, fora dela o homem que namora a Milena. – Explicou. Juro que tive vontade de rir da resposta e dizer esse é o meu namorado, o homem que sou completamente apaixonada, e que me surpreende a cada dia.
- Pensei que em Instituições Federais, não pudesse esse tipo de relacionamento entre os professores e aluno. – Retrucou. Recusava a acreditar até onde isso ía.
- Realmente entre professores e alunos, não podem, mas como acabei de dizer e acho que não prestou atenção no que acabei de esclarecer. Faço o meu papel em sala de aula, mas na minha vida pessoal ninguém opina. – Ressaltou.
- Entendi! – Exclamou.
- Vamos? – Perguntou ele. Com certeza quanto mais rápido essa seção de competição de tostesterona. Fui me dispedir do Gabriel, ele me abraçou e me deu um beijo na bochecha. Fui para o lado do Winter e caminhamos em direção a sua casa.
- Você é doido. – Disse. Olhei para o seu rosto que estava ainda com uma expressão séria. E emburrada.
- E essa sua afirmação é aliceçada em que? – Perguntou. Estávamos de mãos dadas com ele, e ainda assim me sentia fazendo algo errada, culpada por ter colocado sua carreira em risco.
- Como você fala para o Gabriel que estamos juntos? – Indaguei.
- Está reclamando por que eu contei a verdade? Tem algum interesse nele? – Perguntou.
- Não tenho nenhum interesse nele, mas já pensou se ele conta para alguém ou se esse boato chega aos ouvidos do reitor? Minha preocupação é com sua correira, e não com o Gabriel. – Mencionei. Meu interesse no Oliveira é nulo.
- Não se preocupe, o Oliveira não vai fazer nada. – Afirmou. Ele sabia de algo que nao desconfiava o que fosse.
- Não sei como você consegue ficar tranquilo, boatos podem acontecer. - Lembrei. Provavelmente ele comentária com a Mari para sondar o que ela sabia.