Capítulo Três: Ética.

19.2K 1.2K 56
                                    


Henrique Winter...

Ainda não tinha acreditado no que o Bryan disse, acho bem pouco provável que a Milena tenha alguém. Pelo que já ouvir falar ela não quer relacionamentos. O que me fez ficar mais intrigado ainda, a garota é jovem e muito bonita seria uma hipocrisia da minha parte dizer que ela não é atraente. Só que além de atraente é uma mulher admirável já que trabalha está na universidade por méritos dela por conta de seu esforço e inteligência. Talvez o fator de admirá-la fez com que esse desejo só crescesse.

Tinha acabado de chegar à Universidade e fui para sala dos professores. Desejei boa noite e seguir para o lado esquerdo. Peguei alguns materiais e fui pra minha sala. Assim que sentei a professora Aurora entrou. Seus cabelos claros estavam soltos e usava um vestido longo, mas que desenhava o seu corpo esguio. Ela sorriu de uma forma que mostrava que vinham segundas intenções.

- Boa noite, mal entrou e foi logo saindo algum problema? - Perguntou.

- Não. Estou preparando a minha aula. - Respondi. Ela jogou o cabelo para trás mostrando o tamanho do seu decote.

- Posso te ajudar para poder entrar em mais detalhes. Seria bom para os alunos que escavássemos um pouco mais sobre o assunto, seria melhor para o entendimento. - Comentou parecendo bem animada com a ideia. Eu sou um homem que tem anos de experiência com mulheres e conheço muito bem quando uma esta interessada e neste caso a Aurora estava dando em cima de mim. Mas preferia fingir que nada estava acontecendo, minha mãe criou um cavalheiro que respeita a mulher.

- Tenho certeza que tenho alunos capacitados. - Falei. Ela levantou a sobrancelha e voltei a prestar atenção no que estava fazendo.

- Claro. Até mais tarde. - Disse saindo.

Terminei de planejar toda aula e como o segundo horário era o meu tive mais tempo do que gostaria. Pelo fato de trabalhar tenho apenas essa única turma. O que é bom já que consigo dedica atenção e tempo. Nunca imaginei que ter que repassar tudo que sabia a tempo demais. Para ser um bom profissional e fazer parte da sociedade se precisa ter conceitos e regras e dentre elas claro que a moral e a ética. Meus pais me ensinaram a base que quando se chega à adolescência não tem como questionar já que é o momento de maior mudanças tanto físicas quanto ao mundo que muda gradativamente e se tenta se enquadrar colocando a prova se de fato tudo que te ensinaram é verdade. Minha mãe é uma pessoa que acredita totalmente na teoria da criação. E que foi passada para todos, e quando se é filho de uma mãe tão amorosa que nunca levantou a voz para conseguir nos educar. E tudo que ela fale do seu jeito explicativo faz com que você veja sentido. Tem uma frase que ela sempre repete que "Nos planos de Deus tudo é perfeito". E sim consiste em verdade. Não sou um homem praticante da religião, mas acredito que tem um criador e isso veio do que foi me ensinado e de como foi me ensinado. Essa foi à moral me ensinada e que hoje tentaria passar para os meus alunos. O sinal tocou e fui para sala. Assim que entrei desejei boa noite e coloquei a bolsa em cima da mesa e rapidamente meus olhos foram para a aluna exemplar daquela sala. A Rodrigues usava uma calça jeans cintura alta e um body de alças. Seus cabelos estavam presos por uma caneta e seus olhos fixos no livro, e por mais que tentasse não conseguia tirar a imagem dela com aquele biquíni minúsculo mostrando muito mais do que escondia e fodendo com os meus pensamentos de uma única vez. Ela levantou o rosto e nossos olhos se encontraram por um milésimo de segundos ficamos assim encarando um ao outro, não tinha nada naquele rosto que eu mudaria pra ser honesto não tinha nada que precisasse ser mudado.

- Professor ainda vai continuar na Ética? - Perguntou. Olhei para a aluna que se sentava uma fileira abaixo de onde a Rodrigues estava com a Oliveira.

- Iremos complementá-los. - Respondi indo até o quadro. Comecei a escrever com a maior hipocrisia do mundo. Estava retratando sobre ética quando tudo em minha cabeça conspirava para que passasse das linhas que mesmo criei. Onde com a cabeça de me relacionar com uma garota que provavelmente deve ter uns dez anos a menos que eu, minha aluna da qual nem devia olhar desta maneira. Precisava dá um basta nisso, não é certo continuar com essa vontade alucinante de pensar nela, de descobrir outra faceta dela. Já tinha passado da hora de tentar encontrar alguém para poder acabar com essa carência física.

G.É.L.I.D.O.Onde histórias criam vida. Descubra agora