Capítulo Vinte e Sete: Sem controle.

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Milena Rodrigues...

- Como você pode namorar um homem que agride as pessoas do nada? – Perguntou o Talles sendo o mais inconveniente possível.

- Talles olha eu já te suportei demais! E acho que o Henrique te bateu foi pouco. – Respondi cansada das piadinhas e eu não sou obrigada a aturar esse tipo de coisa. Principalmente quando se remete a uma pessoa que estou completamente apaixonada.

- Você não conhece o Henrique, estou tentando te alertar. Estou tentando ser o seu amigo. – Frisou. Até parece que eu levaria em conta qualquer coisa que ele contasse. Primeiro que eu não entendia qual é a dele. Simplesmente tinha cismado comigo e agora se tornou incapaz de me deixar em paz, só que estou decidida a colocar um ponto nisso.

 - Me alertar? O Winter é um homem maravilhoso. Um homem de verdade que jamais faria o papel que você está fazendo. – Mencionei sem me importar com as palavras que pareciam pular da minha boca.

- Ele vai terminar isso que vocês tem assim que ele achar que não é conveniente. Assim que as coisas começarem a ficar sérias ele pula fora como fez com a Bruna. – Falou. Isso sim que é tentar dissimular completamente uma situação.

- Eu não sou a Bruna. E esse não é o caráter do Henrique e você devia tomar vergonha em mentir dessa forma. – Retruquei. Queria mais que o Talles fosse a merda com todos esses argumentos falsos.

 - Você está cega Milena, mas eu não falo mais nada, vai acabar descobrindo sozinha. – Afirmou se levantando e saindo. Ainda bem que tinha ido embora eu não agüentava mais isso. Olhei para o lado onde o Carlos me encarava surpreso com nossa conversa de defende e ataca.

O restante do dia foi basicamente tranqüilo, me mantive presa no trabalho o que foi bom por que assim evitei de pensar no Winter e a nossa situação atual, parece loucura eu sei e já estou cansada disso. Merecemos um pouco de paz e sossego de todos os lados, queria que ele viajasse comigo, mas isso está fora de questão. Embora eu queira muito. Mas por outro lado eu preciso pensar em tudo que vem acontecendo comigo. Não posso culpar o Henrique por ter me mostrado que se é capaz viver em harmonia em uma relação ou talvez seja meus sentimentos me guiando novamente, da ultima vez não deu muito certo, se bem que da ultima vez foram as falta deles que fez com que tivesse certeza que tinha algo de errado e tomei como lição já que temos que passar pela dor, ela ensina de uma maneira sem igual. Se não aprende no amor, aprende na dor minha mãe costumava dizer sempre e advinha como eu aprendi?

 O Alves tinha razão eu não iria ter uma conversa pela qual eu já sei a resposta e onde não estou preparada e tenho certeza que o Henrique também não. Ele simplesmente não consegue acreditar em sentimentos, por mais maluco que seja faz todo sentido do mundo. Pelo menos pra mim. Por enquanto as coisas se permaneceria desta forma. Eu quero que a gente dê certo e quero que ele veja por si mesmo que sentimentos existe e que ele venha a me amar, sei que posso estar me iludindo que corremos riscos de terminar no outro dia, mas eu não me importo eu vou continuar pensando nele, pensando em nós. Iria viver um dia de cada vez é o certo a se fazer. Deixar ele me encantar a cada dia mais com o seu jeito. Com a segurança que ele me passa.

Cheguei na faculdade um pouco mais cedo, o Alves me deu uma carona não apara ver o Rosenberg, mas por que queria ter certeza da minha segurança tinha ficado preocupado com o rumo da conversa do almoço. O Talles não faria nada era só ego ferido logo ele encontra outra pessoa pra implicar. E teria que contar para o Henrique eu não iria querer pagar pra ver. O Seguro morreu de velho.

- Como foi com Henrique? – Perguntou a Mari sentando ao meu lado. Tinha chegado mais cedo já que tínhamos um compromisso mais tarde só que ela não podia me dizer pra onde. E eu sou uma pessoa curiosa, mas vamos por parte.

G.É.L.I.D.O.Onde histórias criam vida. Descubra agora