Capítulo Seis: Acordo.

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Henrique Winter...

O vento adentrava pelas janelas e o tempo ainda estava frio, chovia bem fraco o dia estava nublado e sentir o corpo da Rodrigues ao meu lado, sentir sua bunda pressionando o meu pau e eu a queria de novo, transamos a noite inteira e eu ainda a queria. Olhei para o corpo que parecia ser esculpido a mão. Podia ficar o dia todo admirando cada curva desse corpo, nunca fui um homem de perder o controle tão rápido, principalmente com essa bunda gostosa, mas a mulher deitada ao meu lado provava exatamente que tinha descoberto uma tara por bunda. Já estava começando a ficar excitado de novo, tomei todo cuidado quando levantei para não acordá-la. Peguei minha calça e vesti seguindo para a cozinha, sou péssimo na arte de cozinhar até já tentei, mas realmente não levo jeito. Fui até o armário e me senti ainda mais perdido não tinha nada pronto. Olhei para cafeteira que pelo menos eu sabia usá-la. Peguei a colocando na xícara e enchi a outra quando vir que a Milena se aproximava usando minha camisa que parecia um vestido, mas que tinha ficado perfeito o cabelo bagunçado de maneira sexy e o sorriso sem graça no rosto. Tinha percebido que estava mais excitado do que com qualquer outra mulher que já tive na cama e tê-la aqui dessa forma fez com que eu quisesse continuar com o nosso exercício sexual.

- Bom dia. – Disse ela sentando na banqueta. Apoiou os cotovelos na bancada e me olhou. Sentir seus olhos me analisarem e percebi que ela estava dando uma conferida. E pelo visto nada sutil!

- Bom dia Rodrigues. – Respondi passando a xícara para ela. Sentia que além da bolha de tesão que nos envolvia tinha um pouco de tensão, claro que temos toda uma situação eu sou o professor e ela minha aluna e tínhamos transado e por mais que fossemos maiores de idade e tivéssemos plena convicção do que estava acontecendo algumas coisas tinham que ser resolvidas.

- Acho que agora temos que conversar. – Falou bebendo o café. Sim eu sei que tínhamos, mas eu não conseguia tirar da cabeça a vontade de colocá-la aqui em cima e experimentar mais dela.

- Temos, vou ligar para um restaurante para preparar algo para gente comer. – Disse e ela me olhou como se tivesse dito algo que não devia. – Eu não sei cozinhar nada. – Completei e ela sorriu de verdade.

- Pra sua sorte eu sei. Posso ver sua dispensa? – Perguntou ela. Eu devia ter pedido antes não queria que ela sentisse na obrigação.

- Temos que conversar. – Lembrei.

- Quer começar por onde? –Perguntou e tentei não sorrir. O assunto não me parecia tão extenso. Por mais que ela seja a minha aluna foram duas pessoas adultas transando.

- Ontem. – Respondi ela pareceu ponderar o que tinha acabado de falar. Ela arqueou a sobrancelha e achei super sexy, na verdade tudo nela é muito sexy.

- A parte que a gente começou a se pegar como dois animais no cio no sofá! – Exclamou. Poderia ter ficado surpreso pela sua atitude de ir direto ao ponto, mas eu gosto dessa sinceridade que não via há muito tempo. Mas tinha que ter certeza que isso não acarretaria problemas.

- E o que você espera disso? – Perguntei realmente curioso.

- Nada. Em pleno século vinte e um duas pessoas transam e não é por que sou mulher que vou esperar que me mande flores e que diga que está loucamente apaixonado por mim por que isso é fora de questão. – Ressaltou. Ela estava calma e tranquila como se tivesse falando de algo com a qual ela lidava bem, e não queria pensar que ela já tinha feito isso outras vezes.

- Não sou machista Rodrigues sei bem que as mulheres têm necessidades e não tenho nada contra isso. Mas estaria mentindo se eu não dissesse que estou curioso em saber se você é uma delas. – Comentei observando bem a mulher a minha frente. Precisava entender bem com quem estava lidando até por que ela é minha aluna.

G.É.L.I.D.O.Onde histórias criam vida. Descubra agora