Capítulo 98

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Acariciei seu corpo e o beijei até a barriga. Peguei no seu pênis por cima da cueca e pude sentir ele pulsar em minha mão. Eu não sabia o que fazer, a cena no máximo, estava engraçada. 
O Gabriel viu a minha inexperiência e voltou para cima de mim, tirou meu sutiã e acariciou meus seios. 

-Você é maravilhosa - ele disse antes de voltar a me beijar e descer seus beijos até o meu seio -.

Ele beijava, mordia de leve chupava um enquanto acariciava o outro, eu estava louca. Soltava gemidos leves e baixos e isso parecia excitar ele também. Ficamos nisso por um tempo, até ele sair de cima de mim e tirar sua cueca e minha calcinha. Confesso que estava um pouco constrangida de estar daquele jeito, tão entregue em seus braços. Mas agora já era. Não tinha porquê estar constrangida. 

Ele beijou novamente enquanto uma de suas mãos acariciava minha intimidade, até ele penetrar um dedo e quando eu me acostumei, ele penetrou mais um. Ele fazia um vai e vem gostoso enquanto eu soltava uns gemidos. Eu nunca tinha sentido nada daquilo. 
Por impulso eu peguei seu pênis e fiz um vai e vem. Ele parou de me acariciar e eu continuei, ele parecia gostar. Estava de olhos fechados e também gemia. Masturbei ele por alguns minutos e quando seu pênis estava bem duro eu parei. Ele se levantou, foi até uma gaveta do seu armário e pegou uma camisinha, colocando a mesma. Ele se aproximou de mim novamente e abriu minhas pernas. Se posicionou no meio delas e me encarou. 

-Você tem certeza? - ele disse ofegante -.

-Tenho - eu disse convicta -.

-Qualquer dor que você sentir, você me fala que eu paro - ele disse e eu sorri -.

-Tá bom - eu respondi -.

Ele se aproximou de mim, me deu um selinho demorado e posicionou seu pênis na minha entrada. Ele forçou um pouco e eu senti uma puta dor. Eu fiz uma careta e ele parou. Depois que eu me acostumei ele colocou mais um pouco. Ficamos nisso até ele colocar tudo. Parou por alguns minutos e quando eu me acostumei ele começou a se movimentar. 
No começo era de forma lenta e depois ele aumentou o ritmo. A dor passou. Agora eu só sentia prazer.
O Gabriel foi incrível comigo. Eu não podia ter confiado em pessoa melhor. 

Caímos na cama exaustos. O Gabriel me abraçou e ficou fazendo carinho em mim. Enquanto isso eu absorvia tudo que havia acontecido. Eu sai com o Gabriel, briguei com o Renan e ao mesmo tempo quase tive uma recaída e agora eu estava aqui. Deitada ao lado do Gabriel, nua. Como eu jamais me imaginei. Mas eu não tinha do que reclamar. Ele me fez mulher, me deu prazer e eu estava feliz. 

-Tá tão pensativa - ele disse fazendo carinho no meu cabelo - Fiz alguma coisa errado? 

-Claro que não Gabriel - eu disse me virando de frente e acariciando seu rosto - Você foi perfeito. Obrigada por isso. 

-Obrigada por confiar em mim.  - ele abriu um sorriso e eu selei nossos lábios - Tô com fome. 

-Eu também - eu disse e ele deu risada - E eu tenho que ir embora. 

-Quem disse que eu vou deixar você ir embora? - ele disse me abraçando novamente, para eu não me afastar dele e eu ri -.

-Isso é sequestro sabia? - eu disse rindo -.

-Vou te sequestrar pra sempre - ele disse rindo -.
 
-Vou pensar se eu deixo - eu disse e ele me olhou -.

-Vou terminar nosso sanduíche, você quer tomar um banho? - ele me olhou -.

-Quero sim - eu disse e ele me encheu de selinhos e depois se levantou -.

Ele pegou uma toalha para mim e uma camisa sua, veio até mim, me deu um beijo de tirar o fôlego, vestiu sua cueca e um short de dormir e saiu do quarto. Esse homem ainda me mata. 
Me levantei da cama rindo, ainda não estava acreditando no que tinha feito. Minha mãe me mataria se soubesse. Mas eu não estava muito preocupada com isso no momento. 
Peguei a toalha, entrei em seu banheiro e fui tomar um banho. O banheiro dele era extraneural organizado e limpo. Eu prendi meu cabelo num coque bagunçado e tomei um banho rápido. Sai do banheiro e ele já estava no quarto com uma bandeja, dois copos com coca e dois sanduíches. Eu o encarei ficando vermelha e ele riu.

-Já vi tudo isso - ele disse rindo e eu fiquei ainda mais sem graça -.

-Vai tomar seu banho - eu disse e ele levantou da cama, veio até mim -.

-Você tá uma graça corada desse jeito - ele disse ainda rindo. Bobo demais -.

Ele entrou no banheiro e eu me sequei, vesti minha calcinha e a camisa dele, que estava com seu cheiro. Ele deve ter feito de propósito, só pode. Procurei o controle da tv, liguei a mesma e fiquei assistindo até ele sair do banheiro. 
Ele saiu já vestido. Meio vestido na verdade. Estava só de cueca e com o cabelo molhado e bagunçado. Eu não tinha reparado antes, mas o Gabriel tem um corpasso. Ele estendeu as toalhas no banheiro e voltou para o quarto se sentando ao meu lado. 

-Uai, cadê a fome? - ele disse me olhando -.

-Eu tava te esperando, chato - eu disse -.

-Agora eu sou chato? - ele perguntou arqueando a sobrancelha e eu fiz que sim com a cabeça - Deixa você comigo - ele fez bico e eu beijei o mesmo -.

-Vamos comer - eu disse pegando um dos sanduíches -.

Nós comemos enquanto conversávamos e assistíamos televisão. Depois que comemos eu insisti com o Gabriel e ele deixou eu descer com as coisas. Fui até a cozinha, lavei as vasilhas, achei minha blusa e a camisa do Gabriel jogada na cozinha. Ri comigo mesma, peguei as duas e voltei para seu quarto. 

-Olha o que eu achei - eu disse rindo e ele me encarou -  Imagina se a Duda vê isso lá amanhã de manhã. 

-A Duda não ia ligar. Ela adora você - ele disse me olhando -.

-Você é tão tranquilo. Da até raiva - eu disse me deitando ao seu lado. Ele aparentemente tinha trocado os lençóis e arrumado a cama -.

-Mas eu tenho que ser Malu - ele disse me abraçando por trás - A Duda tem 17 anos, não é uma santa.

-Você lida com essas coisas de forma tão natural. 

-Tem que ser. Se prender e se tratar tudo como tabu é muito pior. Ela tem juízo - ele me abraçou mais forte -.

-Você tem razão. Meus pais são super divertidos e modernos, mas nunca me incentivou a fazer as coisas, a não ser vir para cá. Aí eu era idiota lá em POA. Era zoada e quase odiava pessoas - eu disse -.

-A gente vai mudando isso aos poucos - ele disse e eu me aconcheguei em seus braços -.

-É verdade - eu disse - Apesar de tudo, gosto mais dessa vida agora - ele deu risada -.

-Você é incrível Malu. Só tem que confiar mais em você - ele disse dando um cheiro no meu pescoço - Agora vamos dormir - ele disse rindo -.

-Vamos sim. Temos que acordar cedo - eu disse me aconchegando ainda mais nele, comecei a fazer carinho nele e acabei adormecendo -.

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