Capítulo 158

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-Vamos pra casa? –ele perguntou e eu o encarei dando risada- Não quero ficar nem mais um minuto longe de você.

-Tenho que passar na Alice amor. –eu disse e ele me encarou dessa vez- O que foi?

-Você me chamou de amor. –ele disse e eu dei risada. Ele tava parecendo a mulher da relação-

-Mas você é meu amor uai. –eu disse segurando seu rosto-

-Ainda sou? –ele disse divertido- Sou difícil. Vai ter que me pedir em namoro agora. –ele disse e eu gargalhei-

-Não vem com essa. –eu dei de ombros- Você não deixou de ser meu namorado.

-Ah!!! Mas agora eu quero ser pedido. –ele disse fazendo bico-

-Amor, amorzinho, mô, namora comigo? –eu disse e nós dois começamos a rir-

-Deixa eu pensar. –ele disse pensativo e eu revirei os olhos- É claro que eu aceito meu amor. –eu não pensei duas vezes e o beijei-

Nosso beijo era cheio de saudade, parecia que tinha anos que não nos beijávamos. Era um beijo apaixonado, cheio de saudade, mas ao mesmo tempo, era quente e com muito desejo.
Quando eu dei por mim, eu já estava sem minha jaqueta e sem blusa, o Gabriel também estava sem camisa, deitado por cima de mim. Suas mãos acariciavam todo meu corpo e a cada vez que ele me tocava eu podia sentir um calafrio até na espinha quando ele me tocava.

-Vamos pra minha casa. –o Gabriel disse saindo de cima de mim e se sentando de novo-

Eu não consegui responder. Minha respiração estava ofegante, meu coração acelerado. Eu só queria ele. Agora!

Não demorou muito e chegamos no prédio (eu nunca vi o Gabriel dirigir com tanta pressa). Ele estacionou e eu só vesti a minha blusa. Subimos em silêncio. Eu não podia esquecer que meus pais estavam alí perto e não podiam sonhar em ouvir minha voz. E assim que ele abriu a porta do apartamento dele ele me beijou novamente.

Rapidamente ele me encaminhou para o seu quarto. Ambos estávamos com pressa. Ele tirou minha blusa e eu sua camisa. Seus beijos passaram da boca para o pescoço, colo, e seios.  Sem pensar duas vezes, ele tirou meu sutiã e começou a dar beijos por todo meu seio descendo até a barriga.

Eu já estava excitada e já podia sentir o volume de sua calça por cima de mim também. Ficamos um tempo nisso, ele nos meus seios, me enlouquecendo com cada toque até eu resolver tomar atitude. Empurrei ele de leve e ele saiu de cima de mim sem entender o que estava acontecendo.

Me levantei, tirei meu sapato e minha calça. Ele me observava o tempo inteiro, nem piscava. Depois me aproximei devagar dele. Dei uma leve empurrada para que ele deitasse e assim ele fez. Me sentei em seu colo (ele ainda de calça) e comecei a roçar minha intimidade na sua. Minha calcinha já estava molhada e tenho quase certeza que ele percebeu.

Aproximei seu rosto do meu e dei um selinho demorado nele, beijei seu pescoço e desci os beijos até o cós da sua calça. O Gabriel não resistiu (é muito tarado mesmo). Me deitou na cama, tirou sua calça junto da sua cueca, tirou minha calcinha e me penetrou. Ele começou com movimentos bem leves e devagar, mas logo aumentou o ritmo.

Ficamos nessa posição por um tempo e depois trocamos. Eu fiquei por cima dele (ele adorava isso). Eu rebolava em seu pênis e gemia ao mesmo tempo. O Gabriel me dava prazer como ninguém.

Enquanto eu estava por cima, ele acariciava e mordiscava meus seios, me deixando cada vez mais excitada. Aumentei o ritmo das estocadas junto com ele e nós acabamos gozando juntos.

-Eu amo você. -o Gabriel disse acariciando minha cintura-

-Eu também amo você. -eu disse acariciando seu rosto-

Me aproximei dele novamente e iniciei um beijo. Dessa vez, era calmo e completamente apaixonado.

Ficamos deitados de conchinha por uns 40 minutos, nenhum de nós ousava falar nada. Apenas queríamos curtir a presença um do outro.
Eu já estava morrendo de saudades do meu amor.
E eu não sei porque, mas algo me incomodava e me fez parecer que aquela talvez, fosse a nossa última noite juntos.

-Amor. -eu disse tentando tirar aqueles pensamentos horríveis da minha cabeça-

-Oi. -ele respondeu mexendo no meu cabelo-

-Que horas são? -eu perguntei e ele riu-

-Tá querendo ir embora é?! -ele perguntou fingindo estar bravo-

-A gente tinha que passar na Alice. -eu disse me virando de frente pra ele-

-Já são quase três da manhã. Ainda quer ir lá? -ele perguntou irônico-

-Não! Quero ficar aqui com você. -eu disse e ele colou nossos lábios iniciando mais um de seus calorosos beijos-

Acabamos transando mais uma vez. Acho que essa foi a forma que nós dois encontramos de pelo menos por agora, matar a saudades que já estávamos sentindo um do outro.
Nossa noite foi maravilhosa, uma das melhores (se não a melhor) que já tivemos. Não dormimos quase nada. Conversamos, nos beijamos e curtimos a presença um do outro.
Quando começou a amanhecer, eu decidi ir embora. Antes que a louca da minha mãe começasse a me ligar e eu não ter uma desculpa de onde estava.

-Acho que tá na hora. -eu disse sem olhar ele, já com lágrimas nos olhos-

-Não tem que ser assim. -ele disse segurando minhas mãos-

-Eu não posso ficar. Não agora. Tenho que dar força meu pai, ajudar ele com as coisas, conversar em paz com minha mãe, para eu poder voltar reerguida daqui uns dias. -eu disse baixo-

-Promete que vai voltar pra mim? -ele disse e eu pude sentir uma lágrima cair-

-Nem que seja a última coisa que eu faça. -eu me sentei na cama e ele me abraçou, depositando um beijo no topo da minha cabeça-

-Que horas é seu voo?

-As 9:00. Por que?

-Eu vou lá me despedir de você. Sua mãe gostando ou não. -ele disse e eu pude sentir, que ele também sabia que aquela tinha sido a nossa última noite-

-Tudo bem! -eu me dei por vencida. Não ia lutar contra isso- Leva a Duda. Se ela quiser ir.

-Claro que vou levar ela. Não vamos deixar você ir embora assim sem despedir de nós. -ele disse beijando meu pescoço e eu apenas ri-

Me levantei, vesti minha roupa de volta e ele vestiu só uma cueca.
Ele me ofereceu café da manhã, mas meu estômago estava embrulhado e meu coração apertado. Eu não conseguia pensar em comida. Nos "despedimos" com um beijo longo e apaixonado e eu subi para o meu andar.

Entrei em casa fazendo o menor barulho possível e fui direto para o meu quarto. Tomei um banho demorado, lavei meu cabelo e tentei lavar a minha alma junto. Eu só queria chorar.

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