apenas uma noite

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Carol POV

E eu estava ali. No quarto de Day. Meu coração falava comigo de um jeito novo. Eu sabia gostar dela, mas Day era muito mais incrível que qualquer ser que eu tenha conhecido. Não só pelo fato de seus poderes mas... Day tinha um carinho pela família impossivel de descrever. Todo aquele lugar, eu poderia ficar naquela casa para sempre. A sensação de Lar, de amor que existia ali dentro... E a esperança de cada um lá se tornar alguém importante.
E Day. Day guiava todo aquele universo que gerou uma corrente de bem. Ela era assim. O coração, o ponto principal de tudo o que fazia.
Me virei para o lado e ela estava mais próxima de mim que eu imaginava. Seus olhos intensos pesaram sobre os meus, e meu coração disparou como a primeira vez que nos beijamos.
Carol: - o que foi? - perguntei sentando na escrivaninha. Ela baixou o olhar para minhas pernas, deu mais um passo na minha direção. Apoiou uma das mãos em minha coxa e fez carinho com o polegar, voltando os olhos para os meus.
Day: - nada. - sussurrou cachoalhando a cabeça. Depois hesitou e falou baixo. - acho que... é loucura da minha cabeça.
Carol: - loucura? - acariciei seu rosto. Sua respiração estremeceu, e ela colocou o corpo entre minhas pernas, nos aproximando mais. Apoiou a mão livre na superficie da mesa, se inclinando mais na minha direção.
Day: - Eu... Te trouxe para o meu mundo. Nunca confiei ou gostei tanto de alguém. Você é a primeira pessoa que está me conhecendo de verdade. Para os outros,uma fachada. Mas você, Carol... - ela mexeu em meu cabelo com a mão que estava em minha perna, e depois a apoiou na mesa também. - ... você é a pessoa que... que eu quero levar para a vida, sabe? A pessoa que não precisamos conversar para nos entender, porque...tem esse seu olhar. A pessoa que eu morro de vontade de beijar a noite toda. É loucura, mas eu sou perdidamente apaixonada por você.
Eu estremeci, e senti meu corpo ir de contra minha racionalidade. Puxei Day pela nuca para um beijo intenso e profundo, eu queria me entregar ao seu amor, sem conseguir explicar o quão apaixonada eu também era por ela.
O beijo foi quente, lento, doce. Me perdi em sua boca, esquecendo todo o mundo, até os pulmões implorarem por mais ar. Partimos o beijo, sem nos afastar.
Carol: - Eu acho que... eu também sou perdidamente apaixonada por você. E cada coisa que eu descubro me faz apaixonar mais.
Ela sorriu. Sua expiração estava desrritmada, e ela falou um "uau" baixinho. Me beijou outra vez e, ao partir, olhou para a mesa.
Olhei na direção de sua mão, que desenhava um circulo mágico com o dedo. O desenho se acendeu em uma luz colorida e apagou.
Carol: - o que foi isso?
Day: - nada não. - corou completamente. - só estou... previnindo que ninguém nos incomode.
Comecei a rir.
Carol: - ah, é? Não é uma feitiçaria para me apaixonar mais? - brinquei, arranhando sua nuca, e Day puxou o ar entredentes. Senti na ponta dos dedos seus cabelinhos se arrepiarem.
Day: - Carol.
Carol: - O que? - fingi demência. Eu adorava ver Dayane se desesperar. Seu braço se arrepiava e ela ficava vermelha, e houve uma vez que estavamos assistindo filme e ela teve que sair tomar um ar. - arrepiou? - sussurrei em seu ouvido, ouvindo ela assentir, e beijei seu pescoço.
Day: - Carol... - falou com a voz trêmula e rouca.
Voltei a atenção para ela, que me encarava com a respiração pesada.
Carol: - só estou dando beijinhos.
Day: -você não está fazendo só isso.
Carol: - quer que eu pare?
Ela faz que não com a cabeça, apertando os lábios. Puxei seu rosto para mim outra vez, a beijando com paixão. Era divertido desarmar a Day.
Então foi o susto.

Day POV

Se o objetivo de Caroline era me tirar dos eixos, bom, ela conseguiu.
Meu instinto se aflorava, e eu sabia que estava saindo do controle porque os sentidos se aguçavam. Sua pele macia e seu cheiro envolvente me fascinavam, e eu não sei como a puxei para o colo, agarrando suas pernas, a tirando da escrivaninha.
Carol deu um gritinho e se segurou em meu pescoço, se equilibrando.
Carol: - D-day?
Day: - hm? - a levei até a cama. A deitei devagar, me colocando por cima, unindo nossos lábios em um beijo lento, sentindo cada parte do meu corpo arrepiar com o gosto do seu beijo. Mordi seu lábio, depois beijei seu pescoço, minhas mãos subindo por sua cintura, a pele exposta pela altura do cropped. - arrepiou? Só estou dando beijinhos. - provoquei.
Carol: - Day. - Chamou ofegante, eu era capaz de sentir seu corpo arrepiado. - não, você não está fazendo só isso...
A fitei com um sorriso moleque.
Day: - quer que eu pare? - senti um frio na barriga, no aguardo da resposta. Meus músculos lutavam contra minha consciência.
Carol: - minha cabeça diz que sim mas todo o resto... todo o resto não quer parar. - falou corando, suas mãos arranhando minhas costas e nuca.
Eu não podia fazer isso, mas todo meu instinto queria.
Insisti.
Day: - Carol...
Carol se escondeu em meu ombro, mas suas mãos agarraram minha roupa com mais força. Senti suas pernas apertarem meu quadril, como se suplicasse para que eu me colasse a seu corpo.
Eu não ia resistir.
Colei a boca em seu pescoço, e seus suspiro em meu ouvido foi um sinal verde. Meu corpo inteiro acelerou, e meu unico pensamento foi que "já era".
Estalei os dedos, e a luz apagou, sobrando apenas uma luminária a meia luz e a tinta fluorescente. Olhei para Carol, que me sorriu e me puxou a um beijo profundo, acelerado como o calor de nossos corpos ao se colarem, eu podia sentir seu corpo pulsar sob o meu.
Ajeitei minha postura, admirando a mulher sob meu corpo. Carol estava linda, o cropped um pouco mais levantado, que me foi tentação acariciar sua pele. Seus labios entreabiram e ela fechou os olhos, e eu poderia jurar que a sensação que eu tive poderia ser comparada a alguém em abstinencia que recebe seu vício. Minha ruiva ergueu o tronco até mim e puxou minha roupa, e deixei que tirasse minha blusa e camisa, ficando apenas de sutiã. Carol desceu os olhos por mim, e parecia que por onde seus olhos passavam eu ardia. Ela voltou a me olhar, uma expressão indecifrável.
Soltei minha franja e ajeitei o cabelo. Sorri quando ela o bagunçou de volta, puxando tudo para o lado, e o agarrando para me beijar. Seus lábios colados aos meus me chamavam em silêncio, enquanto uma mão desceu pelo meu lado, em carinho.
Puxei sua blusa e a deitei outra vez na cama, e os beijos em sua boca desceram para suas clavículas, o topo e o meio dos seios, deslizava por seu ventre sentindo o sabor de sua pele, seu perfume, sua textura macia.
Desci as mãos para sua saia, e puxei com calma. Carol se moveu para me ajudar, e fechou as pernas, mas me forcei outra vez entre elas, passando as unhas em suas coxas, com cuidado, subindo os beijos outra vez para perto dos seios.
Sua mão foi ao meu cabelo, e eu abri seu sutiã. O tirei com uma mão, sem pressa alguma, enquanto ainda lhe arranhava a perna.
Carol fez menção em se cobrir, mas por instinto segurei suas mãos ao lado da cabeça. Ela me olhou, provocante, e mordeu o lábio, pude perceber, quando admirei seu corpo.
Ela era perfeita. Cada sarda, cada curva. Eu entendia o que os rapazes imaginavam de Carol por baixo da roupa, mas ela era muito além do que se era possivel imaginar.
Carol: - Day? -voltei minha atenção a ela - você travou...
Day: - você é linda... meudeus você é... muito... linda... - eu senti minha voz falhar, aquela visão à meia luz iria me matar.
Carol: - pára. - desviou o olhar de mim, ficando corada. Soltei uma de suas mãos para trazer seu rosto de volta ao meu.
Day: - é sério. - sussurrei. - você é perfeita. - a beijei, acariciando seu corpo outra vez. Deslizei a mão até seu quadril, e retornei suavemente a seu seio, lhe apertando com cuidado, ouvindo seu gemido baixo. Desci com beijos até eles, dando atenção a cada um, meu corpo começava a se desesperar com seus gemidos.
Carol: - não é justo - sussurrou, a voz em tom mais grave, me arrepiando.
A olhei:
Day: - o que não é justo?
Ela me empurrou sem força pelos ombros, até que eu ficasse de joelhos, e puxou a cintura de minha roupa.
Carol: - você ainda está praticamente vestida.
Day: - e o que tem? - soltei uma unica risada, baixa. Seu olhar se tornou selvagem e Carol mordeu meu abdômen, daquele jeito de apenas deslizar os dentes, e abriu minha saia. Estremeci quando ela puxou as abas da saia e passou a língua pela minha linha da cintura.
Puta. Merda.
A joguei outra vez na cama, a beijei com selvageria, guia por instinto, e ela se agarrou a minhas costas/ombro com uma mão, a outra ainda forçava minha saia. Deixei que a tirasse, mas logo desci por seu corpo,  com beijos, mordidas, chupões. Puxei sua calcinha, e me encaixei sob suas pernas, mas comecei a beijar o interior de sua coxa.
Ela segurou meu cabelo, gemia baixinho para minha boca em sua perna. Voltei em direção a seu íntimo, e desviei para a outra perna. Carol hesitou a respiração, frustrada, e eu sorri, me demorando mais em sua perna cada vez que ela apertava meu cabelo.
Carol: - Dayane!
Day: - hm? - voltei para perto de seu íntimo, passei os lábios pelo monte de venus e desviei outra vez para a perna que eu havia começado.
Ela puxou meu cabelo, enroscado entre seus dedos, mas ao invés de obedecer, eu iria enlouquecer ela.
Com uma mão comecei a acariciar seu intimo, bem devagar, sentindo como ela já estava pronta, mas continuei lhe mordendo a perna, até voltar para o centro.
Com os dedos, afastei os grandes labios e então a saboreei, sentindo seu corpo arfar e contorcer de prazer. Sem muita pressa fui explorando cada parte, cada sensibilidade, conhecendo o que lhe fazia estremecer. Seus gemidos eram convidativos, e logo fui aumentando a intensidade, nos pontos escolhidos com cuidado.
Carol apertou mais meu cabelo, e repuxou o lençol da cama. Suas pernas tinham espasmos, e seus gemidos me deixavam em êxtase. Continuei a chupá-la até que seu corpo se entregou, arqueando as costas, estremecendo as pernas, o gemido mais alto.
Ergui o olhar e ela tinha a cabeça jogada para trás, o rosto corado e brilhante, olhos fechados e um sorriso satisfeito. Sorri, escalando seu corpo em beijos, até sua boca.
Carol abriu os olhos para mim, intensos, e sorriu antes de me beijar.
Senti minhas costas irem de encontro a cama, e ela sorriu se colocando entre minhas pernas. Ela encaixou-se abaixo de mim, e a pressão de seu quadril lá embaixo me fazia enlouquecer. Ela percebeu.
Carol: - gosta? - pressionou mais e eu gemi. - acho que isso foi um sim... - ela sussurrou e pressionou mais. Arranhou meu corpo e arrancou o sutiã, descendo a boca a meus seios. Ela beijava devagar, dava mordidinhas, segurava firme, e eu me deixei levar.
Sua mão desceu pelo meu ventre e invadiu minha calcinha. Me tocava com jeito, e meu corpo começou a ferver.
A ruiva parou próxima a meu rosto, mas não me beijou. Penetrava um dedo e tirava, e parecia adorar cada gemido que me fazia soltar.
Day: - carol, por favor - implorei. Ela me olhou mordendo o lábio, e desceu. Mordeu minha calcinha e a tirou com mãos e com a boca, sem tirar os olhos de mim. Então voltou para lá e me beijou, me fazendo delirar com sua língua suave. Eu já não estava mais em mim quando ela penetrou dois dedos, bombava devagar mas me chupava rapido, dava voltas com a língua em meu clitoris, ou me pincelava devagarinho. Senti a sensação maravilhosa invadir meu corpo, e me entreguei ao orgasmo sem conseguir imaginar onde ela havia aprendido aquilo.
Carol parou devagarinho, e subiu até mim, deitando em meu corpo, as pernas enlaçadas, um sorriso safado e inocente ao mesmo tempo, apoiando-se em meu tórax com os braços e o queixo. Levantou as sobrancelhas, e eu não conseguia acreditar que havia acabado de transar com aquela menina que parecia tão inocente.
Day: - você é uma desgraçada. - falei, tentando retomar o fôlego.
Carol riu.
Carol: - por que?
Day: - quem vê essa carinha não diz que você chupa desse jeito. -murmurei com humor, e ela riu ficando intensamente vermelha.
Carol: - eu também não sabia. Você é minha primeira garota, Day.
Não consegui disfarçar o espanto. Tentei dizer algo, mas nada saiu. Ela ainda sorria da minha cara.
Day: - como?
Carol: - eu só vou dizer que tive experiências frustradas de como não fazer um oral. - brincou e deu de ombros. Ela continuava apoiada em meu peito, aquele sorriso bobo na cara. Eu aposto que eu estava três vezes mais boba.
Mordi meu lábio. Ali estava uma situação que eu nunca imaginaria. Carol tinha a cara de virgem inocente, confesso. Mas... uau.
Carol: - ei.
Day: - oi?
Carol: - eu te amo. - se levantou nos braços, ficando com o rosto alinhado com o meu. Ela estava radiante, e linda, linda como nunca.
Sorri largado.
Day: - eu também te amo.
Carol fez uma pausa, depois me olhou.
Day: -o que? - sorri idiota.
Carol: - já respirou?
Day: - por...? - não consegui terminar. Senti seu intimo colar no meu, nossos quadris encaixados, e um arrepio subir pela minha espinha, enquanto sua lingua pedia passagem em minha boca.
A agarrei em beijos quentes, ela embalando seu corpo contra o meu como se houvesse música, nossas línguas se castigando. Agarrei seu cabelo e suas costas, e me deixei levar por seu ritmo.
A noite seria longa.
E eu estava adorando.

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Ai meu xessus
Eu adoro a Carol safada quem é leitor de tempos já deve saber hahahahaha

Ai ai
Pobre Dayane inocente

É isto por hoje pessoal. Durmam bem e bons sonhos. Pra quem tem ar condicionado, maravilha, quem nao tem, boa sorte kkkkk

Vó ama voces hehehehe

Beijos da vó e ate o proximo capitulo

metamorphosis - dayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora