metamorphosis - dayrol

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Day POV

Carol: - EU NÃO CONSIGO ACREDITAR NO QUE VOCÊ FEZ, DAY!
Caroline andava com passos firmes atrás de mim. Não respondi. Apenas abaixei a cabeça e tratei de acelerar o passo por aqueles corredores. A verdade é que minha garganta tinha um nó e a mente parecia que ia evaporar.
Carol: - Dayane!
Day: - Eu sei que eu errei, droga! - me virei para ela, de súbito, e nossos corpos quase se chocaram. Senti sua respiração travar assim como seus pés, mas eu não estava muito diferente da situação dela. Nossos olhares se entrecruzaram, mesmo eu estando covarde o bastante para não querer olha-la: Carol era como um íma e eu não pude evitar. Ela era linda, eu não podia negar.
Sua respiração estava acelerada de forma irritada, e seus olhos intensos devoravam os meus em em ódio. Sua pele estava enrubescida e a boca contraída. A boca. Desci o olhar para seus lábios e Caroline percebeu. Suspirou, agitou a cabeça de forma negativa e cruzou os braços.
Day: - Eu sei que errei. - falei finalmente depois de um silêncio pesado entre nós duas. Carol não respondeu. Seu olhar desviou para algo atras de mim, e seu semblante mudou como se não houvesse problemas acontecendo. Acenou para alguém e retornou a me olhar.
Seu suspiro denunciou que em seu peito ainda batia um coração.
Carol: - acho que depois a gente conversa.
Day: - precisamos conversar agora.
Carol: - não. Eu não consigo agora. Vou falar coisas na raiva. - suspirou. Me olhou, e em seguida senti um tapa arder meu rosto.
Ainda olhando para o lado, vi Carol se afastar.
Carol: - mas isso você mereceu. - ela rosnou antes de se transformar em um animal ágil e sumir dali rapidinho.

Minhas pernas bambearam e eu sentei no chão. O choro brotou em meus olhos, e eu deixei que saísse. Chorei sozinha naquele corredor, como criança.
Chorei porque meu voto foi para sair do comando.
Chorei porque uma guerra iria estourar por minha causa.
Chorei porque sangue inocente seria derramado por minha culpa.
Chorei por condenar meus amigos.
Por talvez destruir a expectativa de vida das crianças.
Chorei por perder Carol de uma forma pior que fisicamente.
Chorei toda a dor e culpa que havia em meu peito e me lacerava.
Simplesmente me entreguei ao choro.

***

Carol POV

Acordei com uma sirene de emergencia ressoando. Levantei as pressas, e por sorte meu filho dormia comigo na cama.
Em todo dengo, Bernardo acordou amuado. Acabei o envolvendo em meu colo, mesmo de pijama, e fui para fora. Segui pelos corredores até o salão central onde muitos híbridos se reuniam agitados. Bruno chegou ao meu lado e colocou a mão em meu ombro, nervoso.
Ninguém sabia o que estava acontecendo.
Olhei para o lado, e no meio da multidão vi Day. Ela parecia ter passado a noite em claro. Seus olhos avermelhados. Respirei e olhei para cima.
O comando apareceu em uma espécie de palco. Vitão estava junto, mas sua feição não era boa.
A notícia então foi anunciada.
Comandante: - atenção, híbridos e aliados. Por muito tempo esperamos em busca de paz. A cada ano, a perseguição piorou. E tememos que o pior chegou. O exército está pronto para nos destruir. Devemos combater, olho por olho. Dente por dente. Mostrar nosso valor. Lutar por nossas crianças! Eles estão cada vez mais proximos de nossos pontos de segurança. Precisamos de uma atitude agressiva para nos defender! Distraí-los para afasta-los de nossos ninhos. E por isso os convocamos em emergência.
Vitão fechou os olhos e suspirou abaixando a cabeça.
Comandante: - precisamos de voluntários corajosos para uma linha de frente. Lutaremos com força! Mostraremos de quê somos capazes. Chega de se esconder. Vamos sair ao campo de batalha. Voluntários! Se apresentem!

Eu não sei explicar o que fiz.

Em um momento, eu estava com meu filho nos braços.
No outro, eu havia entregue Bernardo para Bruno.
No terceiro momento, ele me olhava assustado e, no ultimo momento, eu já estava muito a frente da multidão.
E o olhar que veio de encontro ao meu, era Dayane, um olhar desesperado.
E ali eu entendi o que eu havia feito.

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Eae gebtem voltei
To viva

O que acharam?
O prox capítulo esta de matar hahaha aguardem!

Beijos da vó