Carol POV
Os dias passaram rápido. As semanas de estudo se intensificaram. Day passava quase todos os intervalos comigo e com Bruno, e apenas almoçava com Dreicon. Não apenas isso, como Arthur e outros populares passaram a conversar com a gente, ou, pelo menos, cumprimentar e ser gentis.
Percebi que o colégio respeitava a imagem de Day ao longo das semanas. O ar de bad boy e andar com os meninos do futebol lhe fizeram popular. Eramos um trio conhecido agora, apesar que, para mim, as coisas continuavam normais.
Dreicon continuava tentando ficar comigo, depois de pedir desculpas pelo ocorrido na festa. Eu entendi que ele o fizera por estar bêbado, então lhe desculpei.
Quanto as aulas, nossas notas ficavam cada vez melhores. Day se dedicava aos trabalhos de tal forma! Sem contar que nossas habilidades em transformação haviam melhorado, e logo estavamos páreos ao Dreicon, o que chamava mais a atenção.
Quanto eu e Day? Bom, sempre que tínhamos um tempo, procurávamos nos encontrar. Day já havia ido lá em casa, e meus pais gostaram dela. Assistiamos filmes, conversavamos, beijávamos muito, rs.
A semana de provas passou, e estudamos muitas horas na cafeteria.
Estavamos sentados, no Dinner, em um final de tarde.
Day: - e aí? Passaram em tudo?
Bruno: - você duvida? Com o Cranio da Carol ajudando nas teóricas e você nas práticas...
Carol: - Acho que deveríamos comemorar. Eu nem acredito que fomos os melhores da turma em transformação este semestre.
Day: - podiamos ir no baile do colégio na sexta.
Olhei para ela. Nunca gostei desses bailes, na verdade. Mas era a ultima festa antes das férias de verão. Day parecia realmente empolgada em ir para a festa. Esqueci o quanto ela curtia, assim como os meninos populares, o que me fez considerar. Por que não?
Me olhei no espelho. Me senti bonita com o cabelo preso em tranças laterais, me maquiei e vesti uma saia preta, salto e um cropped. Sorri. Eu passaria o verão na cidade, mas meus amigos também. A festa do colégio só seria um marco do inicio das férias.
Desci as escadas, e Day estava no sofá, conversando animadamente com minha mãe. Meu pai sorria, o mesmo tipo de sorriso que dava para Bruno. Ele gostava dela de verdade.
Day se levantou para me cumprimentar. Meu coração errou a batida. Dayane vestia uma saia de couro, uma blusa e um casaco comprido e leve, um ou dois tons mais claros que a roupa. A franja presa acima da cabeça e para trás, e uma maquiagem que me fez estremecer. Seus olhos intensos só ficavam mais instigantes com a sombra escura. Ela estava linda.
Day sorriu, encolhendo os ombros ao perceber meu olhar sobre ela. Sorri e beijei seu rosto.
Carol: - podemos ir. – sorri. – pai? Você nos leva? Vamos encontrar o Bruno lá.
Pai: - claro. Vamos para o carro.
O seguimos. Quando ele nos deixou na porta do colégio, acenei.
Carol: - provavelmente eu vá dormir no Bruno hoje, tudo bem?
Pai: - claro. Só se cuidem. Day, olho nela. – ele brincou fazendo sinal. Dayane me enroscou o pescoço e deu joinha para ele.
Day: - pode deixar!
Entramos no colégio, e eu ri.
Carol: - que história é essa?
Day: - não faço ideia – ela riu – ah. Agora eu posso dizer. – ela se aproximou do meu ouvido, sussurrando – você está linda. Pra caralho.
Carol: - você também... – respondi a olhando. Eu queria beijá-la, mas uma voz interrompeu.
Arthur: - Meeeeninaaas.
Day: - Ah. Oi Arthur. Você está bem?
Arthur: - Não quis ir para o esquenta no Dreicon?
Day negou com a cabeça.
Day: - Não acho muito certo chegar bebado em festa de colégio.
Arthur: - Poxa, foi mal. Bora pro salão?
Ele nos guiou para o “salão” que era a quadra do colégio. Os alunos tinham feito a decoração, e a festa estava bonita. As luzes coloridas e a música soava.
Encontramos Bruno e fomos pegar um pouco de ponche, depois passear pela festa.
Começamos a dançar, os quatro, quando Day falou algo com Bruno. Depois veio até mim.
Day: - eu quero te mostrar uma coisa. Vem.
Sorri sem entender, mas a segui para fora da quadra com ela.----
Mais um cap curtinho pra vocesBeijos da vó
VOCÊ ESTÁ LENDO
metamorphosis - dayrol
FanfictionCarol levava uma vida comum no colegial. Gostava de sair com seu melhor amigo, Bruno, e não entendia os motivos de o garoto mais bonito do colégio, Dreicon, ter interesse nela. Mantendo sua rotina, Carol vê seu amado cotidiano em jogo com o aparecim...