Carol Pov:
O frio da noite começava a atingir meus pulmões, e ouvi passos atras de mim. Me virei devagarinho para ver Eduardo sorrindo andando em minha direção, em sua farda.
Edu: - desistiu de lutar, Caroline? Uma pena. - ele riu.
Dei um suave sorriso:
Carol: - eu disse ao Dreicon para enviar o pior soldado e ele me envia você? Uma pena digo eu. - ajeitei minha postura e segurei o riso ao ver sua cara de hiena feia fechar. Edu deu mais um passo:
Edu: - onde está Dayane?
Dei espaço para ele ver Day deitada no chão. Ele se abaixou devagarinho, verificando se ela estava mesmo desacordada.
Edu: - fez um bom trabalho, hein? Vou levar ela ao caminhão. Como conseguiu sedar Dayane?
Day: - Assim!
Ele deu um salto, mas ja era tarde. Dayane havia injetado nele um sedativo fortíssimo, e Edu caiu no chão em dois passos.
Tiramos sua farda e o acorrentamos contra uma árvore. Então Arthur se aproximou, pegou a farda silenciosamente e se vestiu com certo nojo. Nos olhou quieto, e aos poucos seu rosto foi se transformando: o rapaz moreno se transformada no louro com cara de hiena. Ele sorriu.
Art: - vocês sabem que isso é contra lei, né?
Day: - apenas cuidado com a voz.
Arthur soltou uma gargalhada, imitando a de Edu, e a colocou nos ombros.
Day: - ARTHUR!
art: shiu. Vamos. Carol?O segui.
Chegamos a beira da estrada, onde haviam caminhoes e batedores. Alguns se espantaram ao me ver andando ao lado de "Edu" mas como a farda escondia o cheiro de Arthur, ninguem desconfiou. Alguns soldados ajudaram ele a prender a Day em uma maca, pareciam amedrontados.
Então sentei com ele em outra parte do caminhão, enquanto faziamos uma longa viagem.***
Chegamos ao quartel general de segurança máxima, e eu procurava manter a classe. Eu e Arthur seguimos as escoltas, enquanto carregavam Day atrás de nós. Atravessamos varios corredores infinitos, e passamos por varias salas. Nem sinal das crianças.
Então abriram uma porta, e entramos eu, Arthur transformado em Eduardo e a maca de Day. Os soldados fecharam a porta, e eu estranhei.
Uma luz se acendeu melhor. Pude ver Dreicon sentado em sua mesa, brincava com algo nos dedos. Ele levantou o olhar para nós. Estavamos sozinhos com ele em uma sala? Era muita burrice. Olhei em torno, nao conseguia encontrar câmeras. Burrice dupla.
Dreicon: - Carolzinha! Que honra te ter aqui! Edu.
Art: - Sim senhor.
Dreicon apenas o olhou.
Segundos se passaram.
Dreicon: - eu vou precisar ordenar para que saia?
Art: - N-NAo senhor. Mas e Dayane?
Dreicon caminhou o olho sobre nós. Suspirou e se levantou da mesa, colocando o que mexia sobre a escrivaninha.
Era um dinossauro de brinquedo.
Engoli seco, tentando não suar frio. O olhei fazer um gesto com as mãos para "Edu".
Dreicon: - Eduardo, meu amigo mais imbecil. Eu tenho aqui duas garotas com quem eu quero conversar e me divertir sem o seu fedor de hiena, seu desgraçado! - Dreicon cresceu sobre Arthur, que se encolheu e deu passos atrás. - Agora, SAIA!
Arthur me lançou um olhar e seguiu para fora. A porta se fechou atrás dele e eu me vi sozinha com Dreicon e Dayane amarrada em uma maca, fingindo estar desacordada.
Dreicon se aproximou de Day. A olhou de alto a baixo e sorriu.
Dreicon: - quanto tempo não vejo Dayane adormecida no mesmo quarto que eu, hm?
Meu estomago revirou em ciume, mas respirei fundo.
Puxou uma arma, e meu peito acelerou. Ele mirou para ela.
Carol: - É serio que sua atenção vai ser para ela e não para mim? - arrisquei.
Ele me olhou lentamente.
Dreicon: - Voce fez um ótimo serviço, só preciso concluir antes. Então eu terei todo o tempo do mundo para você, minha mulher...
Minha boca amargou. Andei até ele, passei a mão por seu peito, subi os olhos aos dele. Eu queria mata-lo ali mesmo.
Carol: - Assim você me magoa... mata a minha saudade antes. Você não tem vontade de descobrir como é? Como eu sou? - baixei o tom de voz, tentando seduzi-lo.
Dreicon olhou para cima, sorriu. Se afastou de Dayane.
Drei: - Ah Carolzinha. Você quer um pouco de diversão? Voce tem razao. Eu vou te dar diversão. - seu riso se tornou sarcástico, e algo arrepiou minha espinha. Eu estava tentando manter o plano.Mas o que eu não sabia, é que Dreicon me quebraria em pedaços.
Ele sorriu.
Drei: - você pensa que eu sou burro, Caroline. Se você não sabe, eu deixei que entrassem aqui. Eu sei que voces tinham um plano magnifico para me pegar pelas costas. Mas eu sinto muito, porque os mocinhos sempre sao melhores. E eu sou o mocinho, Carol. Eu estava preparado contra esse planinho da Dayane. E sabia que eu sei de algumas coisas que você não sabe? Mas não sei se você vai estar preparada. - Dreicon deu a volta na própria mesa. Entao virou a cadeira giratória na minha direção, e eu abalei.
Ber: - Mamãe!
Drei: - É... é a mamãe. - essa ultima palavra saiu com o maior desgosto que eu ja havia escutado, e seu olhar atravessou meu peito como uma faca.O plano havia ido por agua abaixo.
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Volteeeeeei
Pra atentar
Meus amores o capitulo é curto mas eu realmente preciso me reaver com essa história, então aí está.Vó ama vocês, eu volto logo logo!!
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metamorphosis - dayrol
FanfictionCarol levava uma vida comum no colegial. Gostava de sair com seu melhor amigo, Bruno, e não entendia os motivos de o garoto mais bonito do colégio, Dreicon, ter interesse nela. Mantendo sua rotina, Carol vê seu amado cotidiano em jogo com o aparecim...