batalha

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*ALERTA DE VIOLÊNCIA, GATILHOS E AFINS, SE VOCÊ É UMA PESSOA SENSÍVEL, CUIDADO. PULE O CAPÍTULO*

Carol pov

Os chifres de Dreicon foram lançados para o lado, junto com o peso daquele touro monstruoso. Sobre ele vi o lobo negro de Day se levantar, um tanto descompassado do impacto, e chacoalhar a cabeça. Seus olhos voltaram-se a mim, e eu sabia que ela me questionava se eu estava bem.
Não deu tempo de responder. Dreicon se levantou atras dela, também em lobo, e antes que eu pudesse gritar avançou direto em seu pescoço.
Carol: - DAY!!!
Os dois rolaram para o lado, e eu ouvi Bernardo me chamar choroso. Me levantei o mais depressa que pude e corri para ele, sentindo minha perna falsear: Dreicon havia me machucado, e muito. Me arrastei com a perna boa em direção a meu filho, que correu até mim e me abraçou.
Sentir seu cheiro me tirou dali por um segundo. O revirei inteiro, perguntando mil vezes se ele estava bem, se ele havia sido machucado, mas meu filho estava intacto.
Pelo menos esta decência Dreicon teve.
Dreicon! Olhei em direção a ele e Day. Os dois se atacavam ferozmente, como dois verdadeiros selvagens.

Day pov

Dreicon estava assustador. Minha memória dele como lobo era da época de colegial, e não esta fera cheia de cicatrizes e pêlo arame. Ele rosnava e me avançava salivando como um animal, e eu tentava como pudesse desviar de sua fúria. A porta de segurança máxima era batida com força. Eu queria saber se Arthur estava bem.
Em um descuido, Dreicon me jogou ao chão.  Vi seus dentes mirarem minha garganta, e, no desespero, soltei um grito de horror.
Abri meus olhos e levantei. Dreicon se levantou do outro lado da sala, ofegante, parecia surpreso. Confusa, olhei para Carol, e então para mim mesma.

Carol pov:

Eu nunca havia visto aquilo. Day se levantou, ainda em lobo, mas seu pelo brilhava mágico, em tons de fogo. Suas patas estavam envoltas em chamas, mas pareciam não lhe ferir. Ela abriu a boca confusa, e chamas também saíram de suas ventas. Vi ela se olhar, e então olhar novamente para Dreicon.
Day eriçou o pelo da nuca. O fogo ganhou força, e seus olhos brilharam. Ela uivou e avançou sobre ele, e novamente os dois se chocaram em batalha.
Batiam na porta de segurança. Apertei mais Bernardo contra mim, e ele me abraçou assustado. Eu estava incapaz de levantar devido a dor, mas não deixaria de proteger ele. Olhei em torno, procurando uma saída, mas não haviam saídas. Então, a porta se rompeu.

***

Arthur foi lançado para trás, e em torno de 12 soldados de Dreicon dispararam para dentro da sala. Tentei me arrastar com Bernardo em direção a Arthur, para ver seu estado, e ele também se arrastou em nossa direção. Ele se transformou novamente, mesmo aparentemente exausto, e em forma de onça se colocou entre eu e os dois soldados que vinham em nossa direção.
Enquanto isso, Day havia tomado vantagem contra Dreicon, usando seus poderes mágicos junto com sua transformação. Ela o derrubou outra vez, e os dois lutavam pesadamente.
Quando Dreicon pareceu desfalecer, Day imediatamente tentou vir em nossa direção, mas, todos os soldados se lançaram sobre ela.
Gritei seu nome, vendo a montanha de metamorfos sobre o que seria ela. Até mesmo Arthur e os outros dois soldados pararam, atônitos, para ver a cena.
O silêncio na sala.
Passaram-se alguns segundos que pareciam uma enternidade.

Um nó formou em minha garganta. Eles haviam pego Dayane, e não havia chances dela contra uns 10, não após uma batalha dura com Dreicon.

Então aconteceu.

Uma explosão azul e violeta veio sob a montanha de soldados, lançando todos longe, cravando um circulo magico no chão. A magia de Day estava toda acesa em tons frios, mas eu sabia que as chamas azuis eram as mais quentes.
O lobo olhou para mim, e foi apagando. Após toda a magia apagar, ela se destransformou, e caiu ao chão, esgotada. Eu sabia que Dayane havia gasto sua ultima gota de energia ali.
Os dois soldados ainda em pé ficaram sem saber o que fazer. Mantinham-se, assim como Arthur, parados assistindo a cena.
Ber: - Day? -ele a olhou, a voz chorosa.
Apertei meu filho em meus braços, e tentei levantar, mas minha perna novamente falseou. Estava fraturada. Solucei de choro, em desespero, ao ver a mulher que eu tanto amava ali, caída em meio a fumaça e fuligem.

E então,  da fumaça e fuligem, vi ela tentar se erguer. Day estava viva, e meu coração saltou no peito, mas não por muito tempo. Atras dela um vulto humano se levantou, um vulto que eu conhecia bem: Dreicon estava de pé, falseante, mas determinado a chegar nela.
Carol: -Day! CUIDADO!
Ela olhou pra cima, mas era tarde. Dreicon a chutou, virando-a para cima, e deu o sorriso mais diabólicos que eu ja havia visto.
Ele então pisou em sua garganta, mirando uma arma em sua cabeça, enquanto Day lutava inutilmente agarrada a seu pé.
Dreicon: - últimas palavras, aberração!
Day esticou a cabeça para trás, puxando o ar com dificuldade. Seus olhos pararam em mim, e então desviaram para Bernardo.
Ouvi seu sussurro fraco antes dela fechar os olhos.
Day: - Ber... Rawr.

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AAAAAA EU VOLTEI

E AI MEUS AMORES COMO VOCES ESTAO? ESPERO QUE BEM

SEGUE AI MAIS UM CAPÍTULO PROCEIS, ESTAMOS NA RETA FINAL DA HISTORIA

VÓ AMA MUITO

BJS

metamorphosis - dayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora