o resgate - pt 2

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Day POV
Vi um bovino enorme arrebentar o caminhão, e sabia que Carol tinha conseguido soltar as crianças. Então por que ela demorava tanto?
Me livrei do ultimo batedor que pulara sobre mim e me transformei em um jaguar, correndo na direção do caminhão.
O cheiro era inconfundível. Então a maldita voz:
Dreicon: -... onde vai com os meus meninos?
Carol: - Dreicon. Por favor. - sua voz estava trêmula. - deixe os meninos irem.
Henrico: -Tia, me deixa, só vai...
Dreicon: - Calado, viadinho!
Ouvi o soluço nervoso do meu elfo, o murmuro dos outros. Me transformei no furão e escalei o caminhão, entrando por um vão e podendo ver a cena de cima.
Edu e Maju se.moviam lentamente para trás de Carol, ao sinal dela. Ela ainda tentava acalmar Dreicon.
Carol: - Solta ele. Vamos fazer um acordo. São só crianças, Dreicon.
Dreicon: - São aberrações. Uma ameaça para a sociedade, assim como a Dayane!
Carol: - O mundo não funciona assim. Dreicon me escuta.
Dreicon: - me diga uma pessoa cuja vida não foi estragada por um desses hibridos, Caroline. Você sabe que até a sua...
Carol: - Cala a boca. Você não sabe!
Dreicon apertou Henrico mais ainda, e o garoto gemeu de dor, se debatendo. Estava sufocando.
Carol: - Dreicon! Vai matar ele assim! Solta o menino, não é ele quem você quer!
Dreicon deu uma risada maléfica.
Foi quando ouvi um urro. Dylan socou o chão, levantando a viga do  fundo de ferro sob Dreicon, que se desequilobrou: o segundo certeiro para ele apontar a arma para cima.
Me joguei contra ele, voltando ao jaguar negro, ouvindo o som do tiro, e torcendo pela vida de todos.
Day: - CAROL, CORRE.
Senti Henrico se transformar e correr para junto de Carol, e ela também puxou Dylan para fora.
Dreicon se transformou abaixo de mim, em algo pequeno que não consegui definir o que era, voltando em um tigre de bengala quase albino.
Ele rosnou para mim, e começamos a circular dentro do caminhão.
Dreicon: - É a segunda vez que eu erro esse tiro. Na próxima, não tem escape, Dayane!
Ele investiu contra mim mas o desviei, fazendo com que ele deslizasse para fora do caminhão. Dreicon se colocou de pé e olhou em torno: os batedores derrubados, e os poucos soldados sobrantes mal se aguentavam contra Arthur e Bea.
Vi Carol transformada em uma bela égua árabe,vermelha, com os dois magos sobre suas costas, e Henrico corria em forma de um cavalo bretão, com Dylan montado sobre ele. Se distanciavam rapidamente.
Dreicon rugiu:
Dreicon: - Dayane eu vou te matar!
Bea: - Ah mas não vai mesmo! - ela avançou contra ele, levantando o tigre ao ar com o impulso da força de um golpe de búfalo.
O tigre rosnou ao cair ao chão, e vendo eu, Arthur e Bea nos levantarmos contra ele, gritou em debandada, correndo para outra direção, prometendo vingança, praguejando.
Desci do caminhão, e voltei a sentir a dor do ombro. Me destransformei, a visao turva, o ouvido começou a zunir. A dor no braço era lacerante, e a vontade era de arrancá-lo fora.
Ouvi vozes me chamando, e o que seriam Arthur e Beatriz, ou seus vultos humanos, se aproximarem de mim.
E não vi mais nada.

***

Hey
Cap curto para voces nao morrerem de ansiedade.

Vó ama voces

Bj da

metamorphosis - dayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora