descoberta

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Day pov

Sentei sob a chuva. O corpo começara a doer, e logo tratei de usar magia para nos vestir e nos curar, ao menos um pouco. Carol admirava o brilho da magia enquanto eu a curava, em silêncio.
Ao fim, a fitei e sorri. Eu não conseguia acreditar que estava novamente com minha mulher.
Day: -você está bem?
Ela assentiu. Começou a seguir o caminho por entre as árvores, e eu logo atrás. Percorriamos a trilha rapidamente, apesar de tudo, a adrenalina e as habilidades nos permitiam percorrer boas distâncias em pouco tempo.
Carol: - precisamos voltar logo...
Day: - podiamos fugir. Só nós. Esquecer tudo isso, sabe? Desaparecer. E criar um mundo só nosso...
Carol negou com a cabeça.
Carol: - Não podemos, Day. - olhou para a copa das árvores e suspirou, parando e se voltando para mim. - é nossa responsabilidade tudo isso. Fazemos parte disso. E eu tenho o Bernardo! É meu filho!
Day: - Levamos o Bernardo, jamais deixaria ele para trás. Agora que eu perdi o comando, não teríamos por que ficar. Essa guerra não é mais nossa. Carol, a gente pode ter uma vida mansa, criar o Bernardo da forma certa, da forma digna.
A ruiva caminhou até mim, pegando meu rosto entre mãos. Me olhou firme:
Carol: - Eu sei disso, Day. Eu sei. E por mais que seja tentadora a ideia, não podemos. Eu sei que o Ber corre o risco de ficar sem mãe mas... a gente faz parte. Você pode até achar que não mas essa guerra é além de interesses pessoais. Day, vencer essa guerra é o que vai dar uma criação digna para ele. Sem bullying pra ser o que ele é. Vocês vão poder ser o que são. De verdade. Isso é vida digna. Não uma ilusão de paz, onde tem que viver escondido. Dayane, eu amo você, eu amo o Bernardo, e eu preciso lutar pelo que é realmente nobre.
Suspirei. Caroline tinha razão. Mordi o lábio e lhe roubei um selinho, seguindo o caminho, nos transformando rapidamente para voltar ao campo.

Narrador pov

Mal elas tinham percebido que durante o caminho, um pequeno felino as observava. Seus olhos brilharam enquanto o animal corria para longe.
Saindo do bosque, o felino se destransformara em Eduardo.
O rapaz passou as mãos pela cabeça, agitando-se nervosamente.
Edu: - U-um filho? CAROL TEM UM FILHO! - suava frio - Dreicon vai pirar... DREICON! Dreicon PRECISA saber disso! - agitou-se e passou a correr, se transformando em um guepardo em um salto.


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Capitulo curtissimo para dar aquela atualizada

Vó ama vocês

Beijos até o próximo capitulo!

metamorphosis - dayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora