Atenção
Como avisei, a história vai começar a pesar (voces pediram) esse capitulo já possui cenas fortes e se voce tem alguma sensibilidade, trauma ou coisa parecida, leia com cuidado ou não leia.Day POV
Tudo parecia ter voltado ao normal. As aulas, os amigos, até mesmo Dreicon já agia normalmente comigo. Parecia que realmente tudo havia passado.
Em um final de tarde, eu estava no parque com Carol. Sentada sob uma arvore, Carol entre minhas pernas e recostada em meu peito.
Day: - Carol?
A ruiva me olhou, inclinando a cabeça para trás e um pouco para o lado.
Carol: -hm?
Day: - quando vai contar?
Carol: -contar?
Day: - sobre nós. Para seus pais. Seus irmãos.
Ela parou para pensar. Suspirou. Eu já sabia o que vinha.
Carol: - eu não sei, Day. Desculpa. Eu tenho medo.
Assenti com a cabeça e fiquei lhe fazendo carinho. Como eu poderia insistir neste assunto?
Day: - você acredita em má sorte?
Carol: - eu achava que você me traria má sorte. Mas você quem me trouxe sorte.
Sorri.
Day: - estou com um mal pressentimento.
Carol: - Será? - se ajeitou em meu colo, me olhando, e roubou um selinho.
Dei de ombros.
Day: - só... essa sensação.
Carol ficou calada, ainda aconchegada. Eu seria capaz de escutar as mini engrenagens de seu cérebro funcionando. Resolvi mudar de assunto e lhe fazer cócegas. Seu riso me acalmava de uma forma indecifrável.
Era estranho ver os dias passarem e tudo estar bem.Parecia tudo bem.
Dreicon: -Day. Você pode me ajudar a estudar hoje? Eu vou bombar em biologia, e não é no bom sentido.
Hesitei. Mas eu poderia confiar, não?
Day: - posso sim. Eu vou para sua casa depois do trabalho.
Mal sabia eu o erro que cometi.O céu escurecia e eu bati a campainha da casa dele. Dreicon mesmo quem me atendeu, de regata pendurada no ombro e bermuda.
Subimos para o quarto, para estudar. Dreicon levantou, pedir pizza. Fiquei sentada na cama, esperando que ele voltasse do corredor.
E ele voltou, apagando a luz.
Imediatamente os pêlos da minha nuca se eriçaram de uma forma terrível. Olhei direto para ele, sentindo meu sistema alerta aguçar.
Dreicon: - eu preciso conversar com você. - ele se aproximou e eu prontamente levantei da cama. -não, por favor. Não vá embora. Eu só quero conversar. Juro.
Respirei fundo, vendo ele trancar o caminho entre onde eu estava e a porta.
Ele fez sinal como se amansasse uma fera. Juntei as sobrancelhas em um gesto de desgosto, e Dreicon sorriu.
Dreicon: - Eu sei a verdade. Sabe. Eu achava que você tinha tirado tudo de mim. Depois você disse que não. Mas você conseguiu me jogar a maior traição que existe em uma amizade.
Day: - do quê você está falando?
Dreicon: - Você e Carol. Eu sei de tudo. Você está com ela, você... você pega ela e você sabia que eu sou apaixonado por ela. Eu pensei que a gente era amigo, Dayane.
Day: - Dreicon, o que?
Dreicon: - Pare de se fazer. - ele me mostrou uma foto no celular, uma foto minha e dela se beijando. Senti o estomago revirar e engoli seco. - me conta, Dayane... É gostoso beijar ela escondido?
Day: - Dreicon, eu...
Dreicon: - Porque sabe o que o que eu descobri? Caroline não pode ser exposta... seria uma pena se eu mostrasse para o mundo que Carol é lesbica e fica com o gatinho preto. - Ele sorriu sádico. O desespero me subiu. Ele não podia fazer aquilo!
Day: -Dreicon por favor, não!
Dreicon: - Você me tirou tudo, Dayane. Eu pensei que estava louco, mas eu não estou. Eu vou foder com a vida de vocês, e eu vou expor o romance fofo das duas... - ele falava com nojo. Meu coração palpitava.
Day: - Dreicon! PARA! Aconteceu! Eu me apaixonei por ela, e dei sorte. Não te roubei. De qualquer modo ela não ficaria com você...
Dreicon: - É. Ela não. Mas você... - ele caminhou até mim. Eu congelei, sem conseguir me mover. - eu tenho uma proposta. - colocou a mão em meu rosto. - eu não vou expor a Carol, se você for obediente.
Estremeci.
Day: - isso é chantagem...
Dreicon: - prefere que eu exponha ela e mate você?
Respirei fundo. O desespero já coçava minha garganta, e eu falei sem voz:
Day: - qual a proposta...?
Ele riu.
Dreicon: - boa menina... bom. Se eu não vou ficar com a garota mais foda do colégio... - senti seu braço enlaçar minha cintura. - você também não vai. Você vai terminar com Carol... e mais... - senti sua boca se aproximar de meu ouvido, e eu congelei em pânico. - você vai ser a minha "namorada". - ele caçoou da ultima palavra. Eu queria vomitar, chorar, tudo ao mesmo tempo. - e eu vou te poupar... porque eu só quero que você pague pelo que me fez... Mas se você ousar deixar de ser uma boa menina...
Dreicon olhou firme para mim, e não havia nada do moço que eu conhecia naquele olhar diabólico. Ele puxou meus pulsos e senti o impacto das minhas costas contra a cama. Minha primeira reação foi tentar me livrar dele, mas Dreicon era mais forte e pesado.
Meus pulsos doeram com a força que ele usou, e senti seu quadril se forçar entre minhas pernas.
A pressão me apavorou, e meus olhos marejaram, sem forças.
Day: - Dreicon, não... - supliquei.
Ele apenas pesou mais sobre mim, e eu mal conseguia respirar. Ele se aproximou de meu ouvido outra vez, depois de cheirar meu pescoço como um animal.
Dreicon: - seja uma menina obediente e eu não vou precisar fazer nada com você. Mas do contrário...
Senti seu quadril se forçar mais no meu, e a medida que eu me debatia, mais ele pressionava, e eu cheguei a gemer, de dor e de incômodo.
Desisti, e parei completamente. Dreicon percebeu e aliviou toda a pressão sobre mim.
Dreicon: - Abra o bico e você é uma garota morta. Mas não sem antes eu aproveitar tudo de você enquanto gritar por socorro sem ninguém para te ouvir. - ele riu, me dando um beijo no canto da boca, e levantou. - já pode ir. Até amanha... "Amor".
E eu não lembro de mais nada. Eu sei que eu havia saido de la o mais rapido que eu conseguia. Mas só retomei a consciencia quando já estava em casa, no meu quarto, chorando desesperadamente.
Eu não sabia o que fazer.
Mas...
Eu precisava proteger Carol a qualquer custo.------
Pesado
Pesado demais
Me perdoem por isso
Mas foram voces quem pediramÉ isto
Beijos da vó

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metamorphosis - dayrol
FanfictionCarol levava uma vida comum no colegial. Gostava de sair com seu melhor amigo, Bruno, e não entendia os motivos de o garoto mais bonito do colégio, Dreicon, ter interesse nela. Mantendo sua rotina, Carol vê seu amado cotidiano em jogo com o aparecim...