metamorphosis - dayrol

o novo plano

Day POV

Levantei apressada e abracei o meu amigo. Vitão me correspondeu ao abraço em um aperto forte, aperto casa, de levantar meus pés do chão. Ele sorriu largo e beijou minha testa:
Vitao: - se metendo em encrencas, Dayane?
Day: - só eu? - levantei uma sobrancelha. Ele olhou por cima de meu ombro, diretamente para Carol.
Vitão: - E ela...?
Day: - Ah. Carol, esse é o Vitão. Vitor, essa é a Carol.
Ele riu surpreso:
Vitão: - A Famosa!
Dei-lhe um tapa no ombro, vendo Carol me lançar um olhar de interrogação. Bernardo então olhou pelo ombro dela, curioso com Vitor.
Vitão: - E esse rapazinho, quem é?
Day: - O filho dela. - frizei em filho. Vitão soltou um OH e sorriu sem jeito.
Vitão: - Prazer. - estendeu a mão para os dois. Carol o cumprimentou, tranquila.
Carol: - O prazer é meu. - sorriu. Vi Bernardo dar um carrinho para Vitão e depois voltar a brincar sozinho. Meu amigo riu, agradecendo, e me olhou.
Day: - Bom, então você veio...
Vitão: - eu vim ajudar. Sabe o quanto eu subi no comando, e temos que juntar todas as forças para superar as potências do exército. Eles estão vindo para cá. Atrás de você.
Carol levantou e se aproximou, me olhando. Eu entendi o peso do seu olhar. Respirei fundo.
Carol: - Por que te procuram tanto?
Day: - Dreicon está fissurado nessa caça a híbridos.
Vitão: - Day é uma das faces da nossa organização. Ela ja está bem conhecida, de qualquer forma. Eles sabem que atingindo ela, atinge a todos nós. É como derrubar um pilar de sustentação.
Carol assentiu.
Carol: - voces podem contar comigo.
Vitão: - Eu já imaginava. - lhe sorriu. - Seja bem vinda.
Day: - Ao pesadelo. - murmurei.
Os dois me olharam e eu sorri sem graça. Vitor franziu a testa, depois aliviou:
Vitão: - bom. De qualquer forma. Reunião às 15h. - se virou para Carol - Quero você lá.

***

Quando deu o horário, entrei pela sala de reuniões. Vitão estava ali, ao lado de Carol, e outros diretores da organização. Segui a uma cadeira de frente à Caroline,  sentei e esperei.
Eu não era capaz de me concentrar na discussão numérica daquilo tudo, quando eu podia ver Carol concentrada ao regente da reunião. Ela ficava linda séria. O amargo do arrependimento de tê-la abandonado subiu novamente pela minhar garganta. Comecei a lembrar de nosso passado, e as vozes na reunião pareciam cada vez mais distantes.
- Dayane.
Acordei de meu devaneio.
Day: - uhm?
Vitão: - estavamos perguntando seu voto ao plano.
Olhei em torno. Todos me olhavam com expectativa, inclusive Carol. Droga. O que era o plano? Respirei fundo. Eu deveria aprender a confiar na organização, certo?
Day: - Ahm... Talvez vocês tenham razão.
O sorriso de Vitor sumiu. Carol empalideceu e baixou a cabeça.
Eu tinha feito merda. De novo. Olhei para o presidente da reunião, o coração disparando.
Pres: - então, considerando o afastamento de cargo de Dayane Limns, assentido pela mesma, a reforma armada será nossa próxima discussão. Se o exército quer sangue, eles terão sangue.

Eu tinha feito merda. De novo. E das grandes.

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Só uma coisa a dizer. Eita.

Vó ama voces. Me desculpem o sumiço. Minha vida anda de ponta cabeça. Mas eu apareço.

Beijos da vó.