Sáeril ajoelhou-se perto de um córrego e bebeu água. Ao erguer-se, percebeu uma estrada branca debaixo de seus pés. Ele conhecia aquela estrada, percorreu-a mais de uma vez no passado e talvez no futuro. Não desejava viajar por ela agora e estava prestes a pisar fora da brancura arenosa quando percebeu uma pessoa vindo em sua direção.
Uma mulher. Mortal. Vestia-se de roxo.
— Líran. O que está fazendo aqui?
— Estou à procura de um certo dragão.
— Neste caso, estamos indo na mesma direção — estendeu-lhe a mão.
Líran apoiou-se na luva decouro, pulou para fora da estrada. Virou-se, mas a brancura havia sumido e, comela, qualquer traço do Lago Escondido. Líran curvou-se para pegar o chapéuroxo, feito à mã oem Sejo Tíen.
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A Boca da Guerra
FantasyUma guerra de rotina. O rei da Franária morreu sem deixar herdeiros. Aconteceu o de sempre: três primos que se achavam no direito começaram a brigar pela coroa. Depois de quatrocentos anos (e, sim, todos eles tiveram descendentes), a guerra continua...