PRÓLOGO

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Eu tinha essa vida, com alguns sonhos simples, e outros nem tanto. Mas um com o qual eu sempre tive a facilidade de lidar: escrever. Escrever para mim sempre foi fácil, eu observava o cotidiano sentada em alguma cafeteria, olhava para algumas pessoas, e voi lá, tinha uma história. Conseguia criar a partir dali uma história, sem conhecer realmente aquelas pessoas, apenas escrevia. A fisionomia delas ficava comigo em minha cabeça, até que eu finalizasse o livro. Meus amigos achavam fascinante, eu achava um pouco bizarro. Mas foi escrevendo dessa forma que eu consegui fazer meu livro ser lido em 50 paises, e se tornar um best seller, na lista da TIMES. Era fácil, escrever era fácil... Até eu conhecer John... John Mayer...  Ele entrou em minha vida e bagunçou tudo. Tudo o que eu julgava certo ou errado, ele virou tudo, tudo de cabeça para baixo. E quanto mais eu penso nisso, mais acho que deixei meu lado escritora de lado, para viver as loucuras dele. John era... Como explicar John? Ele era tudo o que uma garota do interior sonha... Ele é bonito, engraçado,  divertido, toca guitarra extremamente bem... Mas... Eu não sei mais o que eu quero... Eu conheci esse cara, no outro dia numa cafeteria, e tudo com ele parecia tão leve. Ele me fez rir, rir de chorar. Ele é tão novo, mas tão maduro e decidido... Ao contrário de John, que não consegue decidir o que diabos nós temos!

Encaro meu notebook aberto e a pagina vazia do word. "Qual é Marie! Você precisa escrever!", meu subconsciente me cobra.

É isso que John faz comigo, ele bloqueia meus pensamentos, e invade qualquer pensamento que não seja ele. É por isso que...  Eu não sei...

"O que você quer de mim, John?!", respiro fundo. "Você conquistou seu sonho. E agora? O que será da gente?"

DEAR MARIE [JM] 1Onde histórias criam vida. Descubra agora